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Fatores de risco para transmissão sexual do HIV em mulheres angolanas

BERNARDO, Bebiana Calisto 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3060_1.pdf: 1345788 bytes, checksum: fc7a3844e8f48bac069ed7473fb00542 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Para estimar a freqüência de fatores de risco para transmissão sexual do HIV em mulheres gestantes na rede pública de saúde em Luanda, e, verificar a associação destes com o HIV/AIDS, foi realizado um estudo caso-controle envolvendo 1092 mulheres ( 273 casos e 819 controles) no período de agosto de 2007 a dezembro de 2009. O presente estudo compõe-se de três artigos: 1. Associação entre fatores demográficos, socioeconômicos e políticos e a transmissão sexual do HIV em mulheres gestantes. Dos fatores Demográficos: idade, local de residência e etnia; Socioeconômicos: ocupação, renda, tipo de moradia, abastecimento de água e energia e a posse de bens domésticos; Políticos: ter vivenciado situações de guerra mostraram associação estatisticamente significante com o HIV. 2. Associação entre fatores culturais e a transmissão sexual do HIV em mulheres gestantes - Ter duas ou mais relações conjugais anteriores, ser vítima de violência psíquica, viver em união poligâmica e tomar a iniciativa para o relacionamento afetivo tiveram maior chance de infecção para o HIV. 3. Associação entre fatores comportamentais e a transmissão sexual do HIV em mulheres gestantes - A sorologia do parceiro, número elevado de parceiros, falta de uso de preservativo e relações sexuais sob efeito do álcool caracterizaram as mulheres enquanto que para os parceiros, a idade, escolaridade, freqüentar barbearia, uso de bebida alcoólica e tempo de relacionamento foram os aspectos comportamentais associados com o HIV. A associação do HIV com a idade sugere prevalência aumentada de infecção a partir de 30 anos e conseqüentemente a sub notificação em mulheres mais jovens, implicando em políticas de saúde da mulher voltadas para esse grupo e incentivo ao teste sorológico voluntário para HIV antes da gestação. A condição socioeconômica não mostrou associação clara com a infecção pelo HIV sugerindo um duplo padrão, evidenciando assim a complexidade da rede de determinantes da infecção. Barreiras culturais podem dificultar maior abertura da sociedade para à saúde sexual e reprodutiva. Os fatores comportamentais sugerem existência de relações assimétricas, falta de adesão ao uso do preservativo e pouco espaço para as mulheres na negociação do sexo seguro
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Ocorrência de marcadores dos vírus das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo da região metropolitana de João Pessoa - Paraíba

Spinelli, José Nonato Fernandes 01 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:56:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:56:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação José Nonato Spinelli.pdf: 853317 bytes, checksum: 9433295598447aad9e822c8178d9d65e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-01 / As hepatites B e C constituem graves problemas de saúde pública a nível mundial, pelo seu caráter crônico podendo causar doença grave debilitante em grande parcela da população atingida. Vários grupos populacionais foram alvo de estudo dessas hepatites, de forma que a partir da década de 70, após a identificação dos marcadores virais para hepatite A (VHA) e hepatite B (VHB), passou-se a observar uma prevalência elevada de outro tipo de hepatite denominado de NANB, tendo na década seguinte sido identificado o vírus da hepatite C (VHC). A partir da década de noventa, passou a ser realizado de forma obrigatória em todos os doadores de sangue, o marcador anti-HBc total e o anti-HCV para identificação dos vírus da hepatite B e C, respectivamente. Houve vários estudos sobre a prevalência destes marcadores no grupo de doadores de sangue, porém estes estudos não traduzem a real prevalência dessas hepatites na população geral, pois se trata de um grupo específico. Após a introdução destes marcadores, verificou-se diminuição da incidência das hepatites B e C transmitidas por transfusão de sangue e hemoderivados, mas, mesmo assim, ainda persiste elevada prevalência destas hepatites na população mundial com maior incidência da hepatite B. Um grupo responsável pela persistência desta elevada incidência refere-se aos usuários de drogas injetáveis pelo compartilhamento de seringas e agulhas, entretanto foram identificadas outras formas de transmissão destas hepatites tais como a transmissão vertical, transmissão parenteral e a sexual, sendo esta última o objeto deste estudo. Para compor este estudo, dois trabalhos foram realizados com as seguintes finalidades: um artigo de revisão intitulado “Epidemiologia, fatores de risco e transmissão sexual das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo” e o artigo original denominado “Ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa”. No primeiro artigo, realizou-se a revisão bibliográfica referente à epidemiologia e à prevalência das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo. Os bancos de dados pesquisados foram do Medline e Scielo por meio do portal da Capes, Rima e do PubMed do EndNoteWeb 3.3, utilizando os seguintes unitermos em combinação: hepatite C (hepatitis C); hepatite B (hepatitis B); epidemiologia (epidemiology); fatores de risco (risk factors); transmissão (transmission). O artigo original foi resultado de um estudo realizado num grupo de 109 mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa, para avaliar a ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C associada a diversos fatores de risco, no período de abril a setembro de 2011. Para a realização do artigo original, um questionário foi aplicado para a obtenção de informações sobre dados demográficos, socioeconômicos e variáveis comportamentais. As mulheres foram abordadas nos seus locais de trabalho, ou seja, nas ruas e bares, sendo utilizada uma unidade móvel para esta captação. Foram testados os seguintes marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV por ensaio imuno-enzimático com kits comerciais e o teste rápido anti-HCV foi realizado com metodologia imunocromatográfica. Foram avaliadas 106 profissionais do sexo no estudo, pois três foram excluídas. Dessas, duas se recusaram a retirar a amostra de sangue e em uma houve hemólise da amostra colhida. A idade média foi de 27,7 + 7,8 anos; já o tempo de profissão médio compreendeu 4 anos. O anti-HCV foi reagente em 01 (uma) profissional (0,9%), mas a pesquisa do RNA-VHC foi negativa. Não foi detectado em nenhuma das profissionais do sexo o marcador sorológico HBsAg. Algum anticorpo para o VHB (anti-HBc total e/ou anti-HBs) foi detectado em 32 participantes (30,18%), dentre as quais 16 (50,0%) foram positivas para anti-HBc total e 16 (50,0%) para o anti-HBs. Conclui-se que as mulheres profissionais do sexo de João Pessoa apresentaram baixa ocorrência da infecção pelo VHB e VHC.
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Transmissão sexual de Toxoplasma gondii (Nicolle & Manceaux, 1909) em ovinos (Ovis aries)

Lopes, Welber Daniel Zanetti [UNESP] 14 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-14Bitstream added on 2014-06-13T20:04:31Z : No. of bitstreams: 1 lopes_wdz_dr_jabo.pdf: 1071597 bytes, checksum: d61e6ffa60481492021ac9df6eda129f (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Ovinos machos isentos de Toxoplasma gondii, foram distribuídos em três grupos sendo, G1: um ovino inoculado, pela via oral, com 2,0 x 105 oocistos da cepa P, G2: um ovino infectado, pela via subcutânea, com 1,0 x 106 taquizoítos da cepa RH e G3: um ovino não infectado mantido como controle. Após a inoculação dos machos com T. gondii, 12 ovelhas reprodutoras, não gestantes, sorologicamente negativas para doenças reprodutivas, sobretudo toxoplasmose, foram sincronizadas e em seguida expostas à monta natural pelos machos, anteriormente inoculados, sendo: cinco ovelhas submetidas à monta natural pelo macho do G1; cinco ovelhas expostas à monta natural pelo macho do G2 e duas ovelhas pelo macho pertencente ao grupo controle. Nos soros das ovelhas obtidos nos dias -30, -14, -7, -1, zero (antes da monta natural) e nos dias 1, 3, 5, 7, 11, 14 e semanalmente até o parto, foi pesquisada a presença de anticorpos contra T. gondii pela RIFI. Bioensaio em camundongos e PCR foram realizados em amostras de sêmen e tecidos dos machos, tecidos das fêmeas e de seus respectivos filhotes. Cinco das 12 fêmeas utilizadas apresentaram anticorpos específicos contra T. gondii após a monta natural, sendo duas pelo macho inoculado com oocistos (G1) e três pelo ovino infectado com taquizoítos (G2). Pelo bioensaio foi possível diagnosticar, no dia da monta natural, a presença do T. gondii em amostras seminais dos ovinos infectados (G1 e G2) e em amostras do “pool” de tecidos das cinco fêmeas e em cinco de seus respectivos filhotes. Foi possível, ainda, pela técnica da PCR isolar o DNA de T. gondii em amostras seminais dos machos reprodutores no dia do coito, e no “pool” de tecidos de uma e duas fêmeas expostas à monta natural por reprodutores infectados com oocistos e taquizoítos, respectivamente. É importante relatar que, por meio desta técnica foi possível diagnosticar... / Male sheep in reproductive age and with no prior Toxoplasma gondii disease, were divided into three groups: G1, a sheep inoculated with 2.0 x 105 of P strain oocysts; G2, a sheep infected with 1.0 x 106 of RH strain tachyzoites and; G3 a control uninfected sheep. After inoculation of males with T. gondii, 12 breeding ewes, not pregnant, serologically negative for reproductive diseases, particularly toxoplasmosis, were synchronized and then exposed to natural mating by those males, previously inoculated, being: five ewes submitted to natural mating by male G1, five ewes exposed to natural mating by the male of G2 and two ewes submitted to natural mating by the male control from group. In sera obtained from all ewes on days -30, -14, -7, -1, zero (before natural mating) and on days 1, 3, 5, 7, 11, 14 and weekly until partum, was investigated the presence of antibodies against T. gondii by IFAT. Bioassay and PCR were performed on samples of semen and tissues of males/females tissues and their offspring. Five of the 12 females submitted to natural mating, had antibodies anti-T. gondii, being, two by male inoculated with oocysts (G1) and three for sheep infected with tachyzoites (G2). For the bioassay was possible to diagnose on the day of natural mating, the presence of T. gondii in semen samples from infected sheep (G1 and G2) and in samples of pool of tissues from five females and five of their puppies. It was also possible by PCR to isolate the DNA of T. gondii in semen samples of rams on sexual intercourse, and the pool of tissues of one and two females exposed to breeding by natural mating infected with tachyzoites and oocysts, respectively. It is important to report that through this technique it was possible to diagnose the presence of this parasite also in the pool of tissue from the offspring of a female submitted to the natural breeding sheep infected with oocysts. From the results... (Complete abstract click electronic access below)
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Transmissão sexual do Toxoplasma gondii (Nicolle & Manceaux, 1909) em caprinos (Capra hircus)

Santana, Luís Fernando [UNESP] 08 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-08Bitstream added on 2014-06-13T20:44:55Z : No. of bitstreams: 1 santana_lf_dr_jabo.pdf: 959437 bytes, checksum: 45656ed9790dd5d6704a96f61bd9642d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Caprinos machos em idade reprodutiva, sorologicamente negativos para Toxoplasma gondii, foram selecionados e distribuídos como apresentado a seguir: A - um caprino inoculado, via oral, com 2,0 x 105 oocistos da cepa P; B - um caprino inoculado, via subcutânea, com 1,0 x 106 taquizoítos da cepa RH e C - um caprino não inoculado mantido como controle. Após a inoculação dos machos com T. gondii, 12 cabras reprodutoras, não gestantes, sorologicamente negativas para as principais doenças reprodutivas, sobretudo toxoplasmose, foram sincronizadas. Em seguida, foram expostas à monta natural pelos machos, anteriormente inoculados: cinco cabras submetidas à monta natural pelo macho A (GI); cinco cabras submetidas à monta natural pelo macho B (GII) e duas cabras pelo macho C – controle (GIII). Nos soros das cabras obtidos nos dias -14, -7, -1 (antes da monta natural), e nos dias 3, 6, 9, 11, 14 e semanalmente até o parto, foi pesquisada a presença de anticorpos contra T. gondii pelo ELISA teste. Bioensaio em camundongos e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) foram realizados em amostras de sêmen e tecidos dos machos, tecidos das fêmeas e de seus respectivos “produtos”. Dez das 12 fêmeas utilizadas apresentaram anticorpos específicos contra T. gondii após a monta natural, sendo as cinco cobertas pelo macho inoculado com oocistos (GI) e cinco cobertas pelo caprino inoculado com taquizoítos (GII). Pelo bioensaio e pela PCR foi possível identificar, em várias datas experimentais em que ocorreu a monta natural, a presença do T. gondii nas amostras seminais dos caprinos inoculados. Posteriormente, após eutanásia, foi possível também isolar este parasito em algumas das amostras teciduais dos machos experimentais. Por estas mesmas técnicas de diagnóstico, identificou-se também a presença deste coccídio nas amostras teciduais das fêmeas experimentais, assim como de seus... / Male goats in reproductive age, serologically negative for Toxoplasma gondii, were selected and distributed according to the following arrangement: A - one goat inoculated orally with 2.0 x 105 oocysts of the strain P; B - one goat inoculated subcutaneously with 1.0 x 106 tachyzoites of the strain RH and C - one uninfected goat kept as control. After T. gondii inoculation, 12 nonpregnant female breeder goats serologically negative for the main reproductive diseases, especially toxoplasmosis, were synchronized and then exposed to natural mating by those males previously inoculated, being: five females submitted to natural mating by the male A (GI), five females exposed to natural mating by the male B (GII) and two females submitted to natural mating by the uninfected male (GIII). In sera obtained from all female goats on days -14, -7, -1, (before natural mating) and on days 3, 6, 9, 11, 14 and weekly until partum, the presence of antibodies against T. gondii was investigated by ELISA test. Bioassay in mice and PCR were performed on samples of semen and tissues of males and females and on their products which were stillbirths, fetus and offspring. Ten out of 12 females used showed specific antibodies against T. gondii after natural mating, being five from group GI and five from group GII. On several dates in which natural mating occurred, T. gondii was identified in semen samples of infected males by bioassay and PCR. Subsequently, after euthanasia, it was possible to isolate T. gondii in some of tissue samples from experimentally infected males. Moreover, by PCR and bioassay techniques it was also possible to identify T. gondii in tissue samples from experimentally infected females as well as their products (stillbirths, fetus and offspring). It was not possible to notice any clinical signs of toxoplasmosis Therefore, these results proved, for the first time, the sexual transmission of toxoplasmosis in goat species
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"Hepatite C: transmissão entre casais" / Hepatitis C: transmission between couples.

Cavalheiro, Norma de Paula 26 March 2004 (has links)
RESUMO Cavalheiro, NP. Hepatite C: transmissão entre casais. São Paulo, 2004. 111p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Introdução: A ocorrência e eficiência da transmissão sexual do VHC na ausência de outros fatores de risco ainda é muito controversa. Foram investigados e analisados 24 casais, ambos cônjuges infectados com o VHC. Destes, 22 apresentaram o mesmo subtipo viral e a análise filogenética de parte da região NS5b mostrou altos índices de homologia nas seqüências entre os vírus dos casais infectados. Objetivo: Análise da transmissão da Hepatite C entre casais heterossexuais. Método: O estudo recrutou 45 casais. Destes, 24 foram selecionados e incluídos na pesquisa, com diagnóstico clínico e laboratorial para a Hepatite C crônica. A infecção foi diagnosticada por testes imunoenzimáticos de terceira geração e pela presença da partícula viral circulante detectada pela PCR. As amostras de sangue foram coletadas entre os anos de 1999 e 2002. Foram seqüenciadas partes das regiões 5’NC e NS5b do VHC, para determinação dos subtipos virais. Os testes utilizados para as PCRs estão disponíveis para pesquisa e foram respectivamente TRUGENE 5’NC Test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA) e Titan One Tube RT-PCR Kits (Roche Molecular, Mannheim, Germany). Para as PCRs dos seqüenciamentos foi utilizado o kit CLIP sequencing test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). As seqüências foram analisadas com o sistema de seqüenciamento Open Gene DNA, software na Versão 3.1, biblioteca específica (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Para o alinhamento das seqüências, referentes a região NS5b, foi utilizado o programa Clustal W (Clustal W Multiple Sequence Alignment Program, v1.7, June 1997) e a árvore filogenética foi gerada pelo método Neighbor Joining. Um questionário padrão e entrevistas foram usados para coleta de dados sobre fatores de risco para aquisição da doença e comportamento sexual. Os pacientes desta pesquisa foram recrutados no Ambulatório de Hepatite do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e Ambulatório de Hepatite do Hospital Guilherme Álvaro, da cidade de Santos. Resultados: Entre os 24 casais selecionados, 22 apresentaram o mesmo subtipo viral e altas porcentagens de homologia (região NS5b) entre 93,0% e 99,4%. Os subtipos HCV apresentados foram dois (9,1%) casais infectados por 1a, nove (40,9%) com subtipo 1b, um (4,6%) com subtipo 2b e dez (45,5%) dos casais pelo subtipo HCV 3a. Os dois casais discordantes apresentaram índices de 70,1% e 82,2% e foram infectados pelos subtipos 2b e 1b, e 1b e 1a respectivamente. A média de tempo de convivência foi de 22,4 anos, variando de 2 a 45 anos e a renda per capta anual foi em média US$2,270/ano. Com base nos questionários e entrevistas os fatores de risco apresentados pelos casais foram: 9 (37,5%) transfusão de sangue, 17 (70,8%) U.D. endovenosa e 15 (62,5%) U.D. inalatória, 4 (16,7%) acupuntura e 5 (20,8%) tatuagem. O compartilhar de utensílios de higiene pessoal relatado pelos casais apresentou altos índices e 6 (25,0%) dos casais assumiram o uso comum de escova de dente, 16 (66,7%) lâmina de barbear, 21 (87,5%) cortador de unhas e 14 (58,3%) alicate de manicure. Os dois casais discordantes relataram fatores de risco como transfusão de sangue e U.D. Conclusão: A alta similaridade encontrada entre as cadeias genômicas do VHC pode dar suporte a hipótese de transmissão do VHC entre esses casais. O uso compartilhado de utensílios de higiene pessoal e o tempo de convivência tornam difícil a interpretação dos dados. O uso compartilhado de utensílios de higiene pessoal pode dificultar a interpretação dos dados em relação à transmissão sexual do VHC. A hipótese do sentido mais provável de transmissão do VHC, de homem para mulher, foi reforçada neste trabalho. / ABSTRACT Cavalheiro, NP. Hepatitis C: transmission between couples. São Paulo, 2004. 111p. Thesis (Doctoral) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Introduction: The occurrence and the efficiency of HCV sexual transmission in the absence of other risk factors are still very controversial. I investigated and analyzed 24 couples, both infected with HCV, of whom 22 shared the same viral subtype. A phylogenetic analysis of NS5b region showed high sequence homology among the infected couples. Objective: Analysis of the Hepatitis C transmission between heterosexuals couples. Methods: The study recruited 45 couples, 24 were included, with anti-HCV positive and clinical diagnosis of active chronic hepatitis. HCV infection was diagnosed by positivity of serum samples for anti HCV (third-version enzyme immunoassay) and by circulating HCV-RNA detected by Polymerase Chain Reaction (PCR). All blood samples were collected between 1999 and 2002. Sequencing of the 5’NC region was performed utilizing the research available TRUGENE HCV 5’NC Test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Sequencing of the NS5B region was performed by RT-PCR amplification with Titan One Tube RT-PCR Kits (Roche Molecular, Mannheim, Germany) and CLIP sequencing using a prototype NS5B genotyping assay (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Sequence analysis was completed using the Open Gene DNA Sequencing System, Gene Objects software package (Version 3.1), and Gene Librarian module (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Multiple sequence alignments of the NS5B region were performed with Clustal W (Clustal W Multiple Sequence Alignment Program, v1.7, June 1997), and phylogenetic trees were generated using the Neighbor Joining Method. A standardized questionnaire and interview was used to collect data concerning risk factors and sexual behaviors. Follow up of all subjects was conducted at the hepatitis clinic of the Clinical Hospital of the University of Sao Paulo and at the Hospital Guilherme Alvaro in the city of Santos, in the state of Sao Paulo, Brazil. Results: Among the 24 couples, 22 had matching viral subtypes with homology scores (NS5b) ranging from 93.0% to 99.4%. Of the 22 couples with matching subtype, two (9.1%) where infected with subtype 1a, nine (40.9%) with subtype 1b, one (4.6%) with subtype 2b and ten (45.5%) with subtype 3a. The two couples that did not show matching viral subtypes had scores of 70.1% and 82.2%, and were infected with subtypes 2b and 1b, and 1b and 1a, respectively. The average of duration of marriage was 22.4 years (range 2-45 years) and the per capita income was an average of US$2,270/year. Based on the questionnaire and interviews, cause of infection of the 24 couples could be attributed to: blood transfusions 9 (37.5%), drug use, I.V. 17(70.8%) and inhalation 15 (62.5%), acupuncture 4 (16.7%) and tattooing 5 (20.8%). Shared hygienic utensils showed a much higher correlation of possible route of transmission, and are better explained by the sequence homology data than by the other associated risk factors. A total of 6 (25.0%) couples shared tooth brushes, 16 (66.7%) shared shaving blades, 21 (87.5%) shared nail clippers and 14 (58.3%) shared manicure cutters. The two couples that had different subtypes, both of them related transfusion blood and I.V. drug use. Conclusions: The high similarity found among the genome chains of HCV supports the hypothesis of transmission between these couples. The shared use of personal hygiene utensils and the amount of time spent living together made it difficult to interpret the data. Also, the shared use of personal hygiene utensils can make it difficult to interpret the data in relation to the sexual transmission of HCV. The hypothesis in relation to the direction of the HCV transmission, from man to woman, was reinforced in this work.
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"Hepatite C: transmissão entre casais" / Hepatitis C: transmission between couples.

Norma de Paula Cavalheiro 26 March 2004 (has links)
RESUMO Cavalheiro, NP. Hepatite C: transmissão entre casais. São Paulo, 2004. 111p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Introdução: A ocorrência e eficiência da transmissão sexual do VHC na ausência de outros fatores de risco ainda é muito controversa. Foram investigados e analisados 24 casais, ambos cônjuges infectados com o VHC. Destes, 22 apresentaram o mesmo subtipo viral e a análise filogenética de parte da região NS5b mostrou altos índices de homologia nas seqüências entre os vírus dos casais infectados. Objetivo: Análise da transmissão da Hepatite C entre casais heterossexuais. Método: O estudo recrutou 45 casais. Destes, 24 foram selecionados e incluídos na pesquisa, com diagnóstico clínico e laboratorial para a Hepatite C crônica. A infecção foi diagnosticada por testes imunoenzimáticos de terceira geração e pela presença da partícula viral circulante detectada pela PCR. As amostras de sangue foram coletadas entre os anos de 1999 e 2002. Foram seqüenciadas partes das regiões 5’NC e NS5b do VHC, para determinação dos subtipos virais. Os testes utilizados para as PCRs estão disponíveis para pesquisa e foram respectivamente TRUGENE 5’NC Test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA) e Titan One Tube RT-PCR Kits (Roche Molecular, Mannheim, Germany). Para as PCRs dos seqüenciamentos foi utilizado o kit CLIP sequencing test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). As seqüências foram analisadas com o sistema de seqüenciamento Open Gene DNA, software na Versão 3.1, biblioteca específica (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Para o alinhamento das seqüências, referentes a região NS5b, foi utilizado o programa Clustal W (Clustal W Multiple Sequence Alignment Program, v1.7, June 1997) e a árvore filogenética foi gerada pelo método Neighbor Joining. Um questionário padrão e entrevistas foram usados para coleta de dados sobre fatores de risco para aquisição da doença e comportamento sexual. Os pacientes desta pesquisa foram recrutados no Ambulatório de Hepatite do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e Ambulatório de Hepatite do Hospital Guilherme Álvaro, da cidade de Santos. Resultados: Entre os 24 casais selecionados, 22 apresentaram o mesmo subtipo viral e altas porcentagens de homologia (região NS5b) entre 93,0% e 99,4%. Os subtipos HCV apresentados foram dois (9,1%) casais infectados por 1a, nove (40,9%) com subtipo 1b, um (4,6%) com subtipo 2b e dez (45,5%) dos casais pelo subtipo HCV 3a. Os dois casais discordantes apresentaram índices de 70,1% e 82,2% e foram infectados pelos subtipos 2b e 1b, e 1b e 1a respectivamente. A média de tempo de convivência foi de 22,4 anos, variando de 2 a 45 anos e a renda per capta anual foi em média US$2,270/ano. Com base nos questionários e entrevistas os fatores de risco apresentados pelos casais foram: 9 (37,5%) transfusão de sangue, 17 (70,8%) U.D. endovenosa e 15 (62,5%) U.D. inalatória, 4 (16,7%) acupuntura e 5 (20,8%) tatuagem. O compartilhar de utensílios de higiene pessoal relatado pelos casais apresentou altos índices e 6 (25,0%) dos casais assumiram o uso comum de escova de dente, 16 (66,7%) lâmina de barbear, 21 (87,5%) cortador de unhas e 14 (58,3%) alicate de manicure. Os dois casais discordantes relataram fatores de risco como transfusão de sangue e U.D. Conclusão: A alta similaridade encontrada entre as cadeias genômicas do VHC pode dar suporte a hipótese de transmissão do VHC entre esses casais. O uso compartilhado de utensílios de higiene pessoal e o tempo de convivência tornam difícil a interpretação dos dados. O uso compartilhado de utensílios de higiene pessoal pode dificultar a interpretação dos dados em relação à transmissão sexual do VHC. A hipótese do sentido mais provável de transmissão do VHC, de homem para mulher, foi reforçada neste trabalho. / ABSTRACT Cavalheiro, NP. Hepatitis C: transmission between couples. São Paulo, 2004. 111p. Thesis (Doctoral) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Introduction: The occurrence and the efficiency of HCV sexual transmission in the absence of other risk factors are still very controversial. I investigated and analyzed 24 couples, both infected with HCV, of whom 22 shared the same viral subtype. A phylogenetic analysis of NS5b region showed high sequence homology among the infected couples. Objective: Analysis of the Hepatitis C transmission between heterosexuals couples. Methods: The study recruited 45 couples, 24 were included, with anti-HCV positive and clinical diagnosis of active chronic hepatitis. HCV infection was diagnosed by positivity of serum samples for anti HCV (third-version enzyme immunoassay) and by circulating HCV-RNA detected by Polymerase Chain Reaction (PCR). All blood samples were collected between 1999 and 2002. Sequencing of the 5’NC region was performed utilizing the research available TRUGENE HCV 5’NC Test (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Sequencing of the NS5B region was performed by RT-PCR amplification with Titan One Tube RT-PCR Kits (Roche Molecular, Mannheim, Germany) and CLIP sequencing using a prototype NS5B genotyping assay (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Sequence analysis was completed using the Open Gene DNA Sequencing System, Gene Objects software package (Version 3.1), and Gene Librarian module (Bayer Health Care Diagnostics, Tarrytown, NY, USA). Multiple sequence alignments of the NS5B region were performed with Clustal W (Clustal W Multiple Sequence Alignment Program, v1.7, June 1997), and phylogenetic trees were generated using the Neighbor Joining Method. A standardized questionnaire and interview was used to collect data concerning risk factors and sexual behaviors. Follow up of all subjects was conducted at the hepatitis clinic of the Clinical Hospital of the University of Sao Paulo and at the Hospital Guilherme Alvaro in the city of Santos, in the state of Sao Paulo, Brazil. Results: Among the 24 couples, 22 had matching viral subtypes with homology scores (NS5b) ranging from 93.0% to 99.4%. Of the 22 couples with matching subtype, two (9.1%) where infected with subtype 1a, nine (40.9%) with subtype 1b, one (4.6%) with subtype 2b and ten (45.5%) with subtype 3a. The two couples that did not show matching viral subtypes had scores of 70.1% and 82.2%, and were infected with subtypes 2b and 1b, and 1b and 1a, respectively. The average of duration of marriage was 22.4 years (range 2-45 years) and the per capita income was an average of US$2,270/year. Based on the questionnaire and interviews, cause of infection of the 24 couples could be attributed to: blood transfusions 9 (37.5%), drug use, I.V. 17(70.8%) and inhalation 15 (62.5%), acupuncture 4 (16.7%) and tattooing 5 (20.8%). Shared hygienic utensils showed a much higher correlation of possible route of transmission, and are better explained by the sequence homology data than by the other associated risk factors. A total of 6 (25.0%) couples shared tooth brushes, 16 (66.7%) shared shaving blades, 21 (87.5%) shared nail clippers and 14 (58.3%) shared manicure cutters. The two couples that had different subtypes, both of them related transfusion blood and I.V. drug use. Conclusions: The high similarity found among the genome chains of HCV supports the hypothesis of transmission between these couples. The shared use of personal hygiene utensils and the amount of time spent living together made it difficult to interpret the data. Also, the shared use of personal hygiene utensils can make it difficult to interpret the data in relation to the sexual transmission of HCV. The hypothesis in relation to the direction of the HCV transmission, from man to woman, was reinforced in this work.
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Estudo in vitro da capacidade da lactoferrina e de seu produto de clivagem (G-12-I), presentes nas secreções orais e genitais, de modular a produção de CCL20 pelas células do epitélio endocervical : envolvimento com a transmissão sexual do HIV / In vitro study of the capacity of lactoferrin and its cleavage product (G-12-I), present in oral and genital secretions, to modulate the production of CCL20 by the endocervical epithelial cells : involvement with the sexual transmission of HIV / Étude in vitro de la capacité de la lactoferrine et son produit de clivage (G-12-I), présent dans les sécrétions orales et génitales, de moduler la production de CCL20 par les cellules épithéliales endocervicales : implication dans la transmission sexuelle du VIH

Lourenço, Alan Grupioni 01 December 2011 (has links)
Les cellules dendritiques présentes dans les muqueuses comme les cellules de Langerhans, sont capables de présenter le Virus d'Immunodéficience Humaine (VIH) aux lymphocytes T CD4+, aboutissant à l'infection par le VIH lors de contacts hétérosexuels non protégés. Le recrutement des cellules de Langerhans dans la muqueuse vaginale est assuré par la chimiokine Quimiocin C-C motif ligant 20 (CCL20) produite par les cellules épithéliales de la muqueuse. L'objectif de ce travail a été d’étudier la capacité du plasma séminal, de la salive et de la sécrétion vaginale à stimuler la production de CCL20 par les cellules de l’épithélium endocervical (cellules HEC-1A), et de corréler cette production avec la présence de la lactoferrine (LF) et de ses produits de clivage dans ces différents fluides biologiques. Des cellules HEC-1A ont été cultivées avec les plasmas séminaux, les salives et les sécrétions vaginales de patients séronégatifs et séropositifs pour le VIH, et la production de CCL20 a été mesurée dans les surnageants cellulaires en ELISA. Le dosage de la Lf par ELISA a été réalisé sur tous les échantillons. La présence d’un petide de clivage de la Lf (G-12-I) a été analysée en western blot. Les résultats obtenus montrent que les plasmas séminaux des patients séropositifs ont une plus grande capacité à stimuler la sécrétion de CCL20 que les patients séronégatifs pour le VIH. La concentration de la Lf dans le plasma séminal est corrélée à la stimulation de cette sécrétion par les cellules HEC-1A. Il semble que les échantillons ayant la plus grande capacité à stimuler la sécrétion de CCL20 possèdent une plus forte concentration en petide de clivage de la Lf (G-12-I), bien que ce résultat, obtenu en western blot. La salive est également capable de stimuler de la production de CCL20 par les cellules HEC-1A, mais cette stimulation n'est pas corrélée avec sa concentration en Lf. Nous concluons que la sécrétion de CCL20 par l’épithélium génital féminin induite par le plasma séminal est corrélée à la présence de la Lf dans ce fluide. Bien que les mécanismes puissent être différents, la salive peut également induire la production de CCL20 par les cellules épithéliales de la muqueuse génitale féminine / Dendritic cells, among them Langerhans cells, are recognized as presenters of Human Immunodeficiency Virus (HIV) to CD4 + T lymphocytes. The recruitment of Langerhans cells in the vaginal mucosa is modulated by Chemokine CC motif ligand 20 (CCL20) produced by epithelial cells of the female genital mucosa. The aim of this study was to evaluated the capacity of seminal plasma, saliva and vaginal secretions to induce the production of CCL20 by monostratified endocervical epithelium cells culture (HEC-1A), also, the relation of this production with the presence of lactoferrin and its cleavage products (G- 12-I) in seminal plasma and saliva. Cultures of HEC-1A cells were stimulated with seminal plasma, saliva and vaginal secretions of HIV-seronegative and HIV-seropositive participants, and the CCL20 production measured by enzyme linked immunosorbent assay (ELISA) in its cellular supernatant. ELISA for Lf was performed on all samples, and the peptide cleavage Lf (G-12-I) observed in the samples which more and less induced the CCL20 secretion on western blot. We observed that the seminal plasma of seropositive participants were responsible for a higher stimulation of CCL20 production by HEC-1A cells, when compared to the seminal plasma of HIV-seronegative participants. Lf concentration in seminal plasma was positively related to the CCL20 production by HEC-1A cells, the higher production of CCL20 was also more associated with Lf peptide cleavage Lf (G-12-I), on western blot. Saliva stimulated CCL20 production by HEC-1A cells, and such stimulation was not correlated to Lf concentration. In conclusion, the presence of Lf in seminal plasma positively related to the production of CCL20 by HEC-1A cells, and saliva may induce the production of CCL20 in the female genital mucosa / As células dentríticas, dentre elas as células de Langerhans, são capazes de apresentar o vírus da imunodeficiência humana (HIV) aos linfócitos T CD4+, cujo processo culmina com a infecção por esse vírus. O recrutamento das células de Langerhans na mucosa vaginal é modulada pela Quimiocin C-C motif ligant 20 (CCL20), produzida pelas células epiteliais da mucosa genital feminina. O objetivo desse trabalho foi estudar a capacidade do plasma seminal, da saliva e do conteúdo vaginal de induzir a produção de CCL20 pela cultura de células do epitélio monoestratificado endocervical (HEC-1A), relacionando tal produção com a presença da lactoferrina (Lf) e de seu produto de clivagem (G-12-I) nestes fluidos. Culturas de células HEC-1A foram estimuladas com plasmas seminais, salivas e conteúdos vaginais de participantes soronegativos e soropositivos para o HIV, visando avaliar a produção de CCL20, a qual foi mensurada utilizando-se o Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA). A dosagem de Lf (ELISA) foi realizada em todas as amostras estudadas e a presença do peptídeo de clivagem da Lf (G-12-I) observada nas amostras que mais e que menos induziram a secreção de CCL20 pelas células HEC-1A por Western blot. Verificou-se que os plasmas seminais de participantes soropositivos foram responsáveis por maior estimulação da produção de CCL20 pelas células HEC-1A, quando comparados aos plasmas seminais de participantes soronegativos para o HIV. A concentração de Lf no plasma seminal associou-se à indução na produção de CCL20 pelas células HEC-1A, assim como as amostras que mais induziram a produção de CCL20 apresentaram presenças mais evidentes do peptídeo de clivagem da Lf (G-12-I). A saliva foi responsável pela estimulação na produção de CCL20 pelas células HEC-1A, no entanto, tal estimulação não se associou à concentração de Lf salivar. Concluímos que a presença de Lf no plasma seminal esteve correlacionada à produção de CCL20 pelas células HEC-1A, e que a saliva pode induzir a produção da CCL20 pelas células epiteliais endocervicais

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