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Contribuição ao estudo químico e farmacológico de Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae)

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Previous issue date: 2015-03-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A espécie arbórea e nativa Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae) apresenta-se distribuída em vários estados brasileiros e é conhecida popularmente, conforme a região em que se encontra, como espeto-vermelho, canela-vermelha, sabonete e cafezinho. Esse trabalho descreve o estudo fitoquímico e as atividades citotóxicas frente a linhagens tumorais e não tumorais, leishmanicida e anti-inflamatória tópica da partição hexânica das folhas de L. pubescens. A partição em hexano (PHEX) foi submetida a um fracionamento cromatográfico e originou 17 frações (FH1 a FH17). Na avaliação da atividade citotóxica, as frações FH7, FH9, FH13 e FH16 foram as mais ativas para células tumorais. As frações FH7 e FH9F3 (obtida após fracionamento de FH9) tiveram o valor de CI50 determinado, sendo FH9F3 a fração que apresentou a maior resposta frente à linhagem HL60 e Jurkat. O fracionamento de PHEX foi também biomonitorado para a atividade leishmanicida. As frações obtidas da PHEX mais seletivas para as formas promastigotas foram FH7, FH9 e FH13. A PHEX e FH7 tiveram sua atividade antiamastigota determinada sobre L. amazonensis. Com relação à atividade anti-inflamatória observou-se que a PHEX, administrada topicamente, apresentou resultados significativos no modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton, fenol, histamina, ácido araquidônico e etil fenil propionato (EPP), em camundongos. Estes resultados foram confirmados através de análises histopatológicas e ensaio enzimático. Uma formulação farmacêutica com PHEX (proPHEX) foi eficaz em processo inflamatório crônico. Além disso, PHEX apresentou segurança para administração por via tópica, uma vez que não apresentou toxidade no modelo de irritação/corrosão dérmica, em ratos. A PHEX também não apresentou os efeitos adversos, quando comparada à dexametasona, nos modelos de atrofia cutânea e cicatrização de feridas. A atividade anti-inflamatória pode ser atribuída, ao menos em parte, às frações FH7 e FH9F3, as quais foram testadas no modelo do edema de orelha induzido pelo óleo de cróton e fenol. A fração FH7 é rica em fitol e FH9F3 é rica em sitosterol, as quais foram identificadas por métodos cromatográficos e espectrométricos. / Lacistema pubescens Mart. (Lacistemataceae), an arborea native species, is distributed in several Brazilian states and is popularly known as “espeto-vermelho, canela – vermelha, sabonete e cafezinho”. This work describes the phytochemical and cytotoxic studies against tumor cell lines, and anti-leishmanial and anti-inflammatory activities of the leaves of L. pubescens. The hexane partition (PHEX) was subjected to a chromatographic fractionation and originated 17 fractions (FH1 to FH17). Regarding to the cytotoxic activity, FH7, FH9 and FH16 fractions were more selective for tumor cells. The IC50 value was determined for FH7 and FH9F3 fractions (obtained after FH9 fractionation), and FH9F3 presented the highest response against HL60 and Jurkat cell lines. PHEX fractionation was also biomonitored for anti-leishmanial activity. The fractions FH7 and FH9 were the most selective for promastigotes. The antiamastigota activity against L. amazonensis was determined for PHEX and FH7. Regarding to the anti-inflammatory activity, it was observed that topical application of PHEX showed significant results in ear edema model induced by croton oil, phenol, histamine, arachidonic acid and ethyl phenylpropionate (EPP) in mice. These results were confirmed by histopathological analysis and enzymatic assay. A pharmaceutical formulation contained PHEX (proPHEX) was effective for chronic inflammatory process. Moreover, PHEX presented safety for topical administration, since it showed no toxicity in the irritation/corrosion model in rats. PHEX did not show the adverse effects observed for dexamethasone in cutaneous atrophy and wound healing models. The anti-inflammatory activity may be attributed, at least in part, to FH7 and FH9F3 fractions, which were tested on the ear edema induced by croton oil and phenol models. Sitosterol-rich fraction (FH9F3) and Phytol-rich fraction (FH7) were obtained from PHEX fractionation and were identified by spectroscopic methods.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4275
Date13 March 2015
CreatorsSilva, Josiane Mello da
ContributorsFontes, Elita Scio, Castañon, Maria Christina Marques Nogueira, Pizziolo, Virgínia Ramos, Araújo, Marcelo Gonzaga de Freitas, Fabri, Rodrigo Luiz
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia, UFJF, Brasil, ICB – Instituto de Ciências Biológicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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