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Previous issue date: 2009-09-30 / Introdução: As técnicas fisioterapêuticas de higiene brônquica removem secreção das vias aéreas em lactentes com infecção no sistema respiratório. A observação da efetividade dessas técnicas em criança é limitada e a medição da função pulmonar durante a sua execução pode ser uma forma de avaliá-las. A técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr) é técnica passiva realizada em lactentes, entretanto, os estudos sobre o assunto é escasso e suposições sobre a técnica precisam ser confirmadas. Objetivo: Avaliar alterações na dinâmica respiratória durante e após a realização da técnica fisioterapêutica ELPr em lactentes, incluindo avaliação do volume de reserva expiratório (VRE), mecânica respiratória passiva, presença de suspiros. Métodos: Foram avaliados lactentes encaminhados ao Laboratório de Função Pulmonar no Lactente da UNIFESP para realização de prova de função pulmonar. Foram incluídos lactentes com história de sibilância recorrente e idade inferior a 24 meses, excluídos os com doença do refluxo gastroesofágico e cirurgias abdominais e/ou torácicas. Os lactentes foram sedados com hidrato de cloral (via oral, dose entre 60 e 80 mg/Kg) seguindo-se a colocação de máscara facial conectada a pneumotacógrafo. As variáveis da respiração corrente (pico de fluxo expiratório [PFE], volume corrente [VC] e frequência respiratória [f]) e mecânica respiratória passiva (complacência, resistência e constante de tempo do sistema respiratório) foram mensuradas antes e após a realização da ELPr. Foram realizadas três sequências de ELPr na fase expiratória (A, B e C). A técnica foi realizada prolongando a fase expiratória do lactente. O aumento no VC em mais de 100% foi considerado suspiro, durante, ou antes, da ELPr. A técnica de compressão torácica com volume pulmonar aumentado foi feita para identificar o VRE. Resultados: Foram avaliados 18 lactentes com média de idade de 32,2 ± 11,4 semanas, com média de 4,8 ± 1,9 crises de sibilância. Na comparação das fases antes e após a ELPr, observamos mudança significante no VC de 79,3 ± 15,6 ml para 82,7 ±17,2 ml (p = 0,009); da frequência respiratória de 40,6 ± 6,9 rpm para 38,8 ± ,9 rpm (p = 0,042); e manutenção do PFE:140,5 ± 19,2 ml/seg para 143,5 ± 20,6 ml/seg (p = 0,264). Não houve alteração nos parâmetros da mecânica respiratória passiva antes e após a ELPr (p > 0,05). Durante a realização da ELPr, observamos redução do VC: de 82,3 ± 16,5 ml para 48,5 ± 10,8 ml (p < 0,001). Houve maior frequência de suspiros durante a realização da ELPr, comparada à fase sem realização da mesma (p = 0,035). Houve maior eliminação no VRE a cada compressão realizada (32 ± 17,8% na sequência A, 40,9 ± 23,9% na B e 53 ± 19,6% na C; p = 0,035). Conclusões: confirmamos algumas suposições sobre a ELPr em lactentes sibilantes, aumenta o VC e reduz a freqüência respiratória ao final da sua realização. Não há aumento no PFE, confirmando ser técnica lenta. O VC é reduzido durante a ELPr. Predispõe a indução de suspiros. O VRE a cada compressão foi quantificado e é mais exalado quanto mais compressões sucessivas forem realizadas. / Introduction: Chest physiotherapy techniques may assist in the removal of airways secretions. Infants suffering from pulmonary infections can be benefit from these techniques. A limited number of studies has already evaluated the efficacy of these techniques in children. Lung function measurements could improve the evaluation of such techniques. Prolonged slow expiration technique (PSET) is a passive physiotherapy technique used for the removal of expectorated secretions in infants. Although widely employed, some doubts remain regarding its effectiveness. Objective: To evaluate changes in respiratory parameters during and after the performance of PSET in infants, including expiratory reserve volume (ERV), passive respiratory mechanics and the presence of sighs. Methods: Infants attending the Infant Pulmonary Function Testing Laboratory (UNIFESP) for lung function testing participated in the study. Infants under two years of age and with history of recurrent wheezing were chosen for the study. Infants suffering from gastric reflux disease or recovering from abdominal or thoracic surgery were excluded. Infants were sedated with chloral hydrate (60 – 80 mg/Kg, orally). Measurements were performed during sleep, after sedation, with a mask sealed adapted to the child’s face and connected to a pneumotachometer. Several parameters from normal breathing (peak expiratory flow [PEF], tidal volume [TV], respiratory rate [RR]) and from passive respiratory mechanics (compliance, resistance and time constant of respiratory system) were recorded before, during and after the PSET. Three thoracic compressions (PSET), executed to prolong the expiratory phase, were carried out: A, B and C. Increase in TV over 100% was considered sighs, before, during or immediately after the PSET. Raised volume rapid thoracic compression technique was performed at the end of the test to measure ERV. Results: 18 infants were evaluated. Their mean age was 32,3 ± 11,4 weeks and they had, on average, 4,8 ± 1,9 previous wheezing exacerbations. After PSET, significant changes were observed for TV (79,3 ± 15,6 ml vs 82,7 ± 17,2 ml; p = 0,009) and for RR (40,6 ± 6,9 bpm vs 38,8 ± 5,9 bpm; p = 0,042). PEF and passive respiratory mechanics parameters did not change significantly after the PSET. An expressive reduction in TV was measured during PSET compressions (82,3 ±16,5 ml vs 48,5 ± 10,8 ml; p < 0,001). Increased frequency of sighs was noted during and immediately after PSET (p = 0,035). Progressively exhalation of ERV was observed in each thoracic compression (32 ± 17,8% in A, 40,9 ± 23,9% in B, and 53 ± 19,6% in C; p = 0,035). Conclusions: We could document several PSET assumptions in wheezing infants, we observe an increase in TV and reduce in RR after application. It acts as a slow technique because there was no change in PEF. The TV was reduced during PSET. The technique facilitates the induction of sighs. There was a progressively reduces ERV and it is higher when more compressions were done. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/10104 |
Date | 30 September 2009 |
Creators | Lanza, Fernanda de Cordoba [UNIFESP] |
Contributors | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Solé, Dirceu [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 105 p. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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