Orientador: Agricio Nubiato Crespo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:24:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A percepção vocal é um debate ativo da neurociência e um desafio para pesquisadores na atualidade. Este estudo verificou se a auto-avaliação vocal feita pelo paciente disfônico é concordante com a avaliação vocal feita pelo fonoaudiólogo e se essa concordância sofre influência das variáveis: idade, sexo, uso profissional da voz, diagnóstico laringoscópico clínico ou diferentes avaliadores. Correlacionou a avaliação vocal feita pelo fonoaudiólogo e a auto-avaliação feita pelo sujeito disfônico ao protocolo QVV. Verificou também, a habilidade para perceber variação de freqüência em sons vocais e som instrumental. Comparou a habilidade perceptiva entre sujeitos com disfonia funcional, sujeitos com voz normal e cantores. Correlacionou a habilidade de percepção às variáveis: sexo, idade, escolaridade, experiência preliminar com canto, avaliação da qualidade vocal feita pelo fonoaudiólogo e auto-avaliação vocal feita pelo sujeito. O estudo contou com dois grupos distintos. Grupo I: 245 sujeitos submetidos a avaliação perceptiva da voz feita pelo fonoaudiólogo, auto-avaliação da voz e aplicação do protocolo QVV. No Grupo II: foi realizada, em 242 sujeitos, avaliação da percepção de variação de freqüência de sons vocais, feita por meio do som /a/ prolongado, emitido por voz masculina e feminina; e avaliação da percepção de variação de freqüência com som instrumental por meio de teclado virtual. No grupo I: a concordância da avaliação vocal entre fonoaudiólogos e auto-avaliação vocal foi baixa e não sofreu influência das variáveis estudadas. O protocolo QVV revelou sensibilidade tanto para a qualidade vocal avaliada pelo fonoaudiólogo, como para a qualidade vocal avaliada pelo próprio sujeito disfônico. No grupo II: em relação à percepção de variação de freqüências nos sons vocais e som instrumental, cantores apresentaram habilidade superior de percepção para voz e instrumento; sujeitos disfônicos tiveram maior dificuldade em perceber variações de freqüência em voz e instrumento do que sujeitos com voz normal; sexo e idade não influenciaram na habilidade de percepção; sujeitos com maior grau de escolaridade e experiência preliminar com canto mostraram melhor habilidade percepção; quanto pior a classificação da qualidade vocal nas disfonias pior a percepção. / Abstract: Voice perception has been actively debated by neuroscientists and is a challenge for researchers nowadays. This study compared the auditory voice-perception assessments of experienced speech therapists and patients (self-assessment). The influence of age, gender, professional voice use, clinical diagnosis and evaluation by different professionals were also determined. A correlation between vocal assessment performed by the speech-therapist and self-assessment performed by the dysphonic subject was carried out through the VRQOL protocol. The study also observed the ability to perceive pitch variation in vocal and instrumental sounds. A comparison was made between the perceptive ability of subjects with functional dysphonia, subjects with normal voice and singers. A correlation between perceptive ability and gender, age, educational level, previous singing experience, perceptive vocal quality assessed by speech-therapists and self-perception of vocal quality. The study considered two groups. Group I: 245 subjects with voice-perception assessment carried out by the speech-therapist, patients self-assessment and results obtained from the V-RQOL protocol. Group II: 242 subjects evaluated for their perception of pitch variation for vocal sounds that was a sustained /a/ performed by female and male voices and perception of pitch variation for instrumental sounds performed by a virtual keyboard. Group I: levels of agreement between the speech-therapist vocal assessment and patients self-assessment were low and were not influenced by the age, gender, professional voice use, clinical diagnosis and evaluation by different professionals. The V-RQOL protocol was sensitive both to vocal quality as assessed by the speech-therapist and the dysphonic patient. Group II: singers showed better ability in perceiving vocal and instrumental sounds, dysphonic subjects had more difficulty in perceiving pitch variation for vocal and instrumental sounds than subjects with normal voices. Age and gender did not influence perception ability. Subjects with higher educational levels and previous singing experience had better perceptive ability. In the dysphonic group the worse the voice quality the worse the perception. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313721 |
Date | 14 August 2018 |
Creators | Spina, Ana Lucia |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Crespo, Agrício Nubiato, 1958-, Carrara, Elisabete, Gielow, Ingrid, Silva, Ariovaldo Armando da, Cendes, Fernando |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 83 f., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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