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Efeito do treinamento físico diário de alta intensidade, por salto em água com sobrecarga sobre parâmetros metabólicos, bioquímicos e morfológicos de ratos / Effect of dairy high-intensity physical training, by jump into water carrying an overload, on metabolic, biochemical and morphological parameters of rats

Orientadores: Fernanda Klein Marcondes, Tatiana de Sousa da Cunha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T11:33:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O modelo de natação associado à sobrecarga de peso é um modelo experimental de treinamento físico, mas o desconhecimento da intensidade de esforço que esta sobrecarga representa tem dificultado a padronização de protocolos de condicionamento físico para animais de laboratório. Além disso, pouco se sabe a respeito das respostas musculares e o estresse que pode estar associado à realização deste tipo de treinamento. O objetivo deste estudo foi avaliar, em ratos, os efeitos do treinamento físico diário de alta intensidade, por saltos em água com sobrecarga, na evolução temporal da concentração sangüínea de lactato; na concentração plasmática de corticosterona; na atividade sérica da creatina quinase (CK); na área de secção transversa da fibra muscular (ASTFM) do músculo sóleo e extensor longo dos dedos (EDL); e na expressão das isoformas da cadeia pesada de miosina (MHC) do músculo sóleo. Ratos Wistar machos foram aleatoriamente divididos em dois grupos: treinado e não treinado, e cada grupo foi composto por cinco subgrupos, que correspondiam a cada semana de treinamento. Os animais treinados foram submetidos a 5 semanas de treinamento que consistiu em 4 séries, 10 repetições, 30 segundos de repouso entre as séries, sobrecarga de 50-70% do peso corporal (PC), 5 dias/semana. No final de cada semana, a concentração sanguínea de lactato foi determinada antes, imediatamente após, 20, 40 e 60 minutos após o exercício. O treinamento aumentou a concentração sanguínea de lactato, em relação ao repouso, nas cinco semanas (semana 1=7.2±0.4 vs 2.2±0.3; semana 2=8.1±0.5 vs 2.1±0.1; semana 3=7.9±0.6 vs 2.0±0.2; semana 4=8.2±0.3 vs 1.9±0.1; semana 5=7.7±0.5 vs 1.5±0.1 mmol/L). Os animais treinados apresentaram aumento da concentração plasmática da corticosterona (semana 1=11.4±3.2 vs 3.2±2.1; semana 3=13.0±3.5 vs 2.1±0.9; semana 5=22.6±4.8 vs 6.4±3.2 ng/mL) e diminuição da atividade sérica da CK (semana 1=3191±310 vs 4187±414; semana 3=2828±247 vs 3680±643; semana 5=3330±225 vs 4254±602 U/L) em todas as semanas em relação aos animais não treinados. O treinamento diminui o PC (semana 3=297±7 vs 371±9; semana 5=365±13 vs 401±16 g), a razão peso muscular/PC dos músculos sóleo (semana 3=0.35±0.02 vs 0.57±0.03; semana 5=0.50±0.03 vs 0.61±0.04 g/100g) e EDL (semana 3=0.43±0.02 vs 0.66±0.03; semana 5=0.53±0.02 vs 0.67±0.05 g/100g), e a ASTFM do músculo sóleo (semana 3=2362±144 vs 3031±132; semana 5=2385±104 vs 2918±128 ?m2) a partir da terceira semana em comparação com animais não treinados. Os animais treinados apresentaram diminuição da MHCI (90.3±1.8 vs 99.2±0.80%) e aumento da MHCII (9.8±1.8 vs 0.8±0.8%) no músculo sóleo na quinta semana em comparação com animais não treinados. Os resultados obtidos mostraram que o protocolo de treinamento por saltos em água com sobrecarga empregado é predominantemente anaeróbio, e que a realização deste treinamento, diariamente, sem respeitar o intervalo de recuperação entre as sessões, não promove hipertrofia muscular e constitui-se num estímulo estressor para os animais. Porém, apesar destes efeitos, o treinamento promoveu adaptações no que diz respeito às respostas de lesão muscular (CK) e ao delineamento dos tipos de fibras musculares (MHC), permitindo maior capacidade do músculo em suportar o aumento da carga durante as sessões de treinamento / Abstract: The swimming model associated with weight lift is an experimental model of physical training, but the lack of knowledge about the intensity of this effort difficults the standardization of fitness protocols for laboratory animals. Furthermore, little is known about muscular responses and stress that may be associated with it. The aim of this study was to evaluate, in rats, the effect of jump training into water, carrying an overload, performed daily, on time-course of blood lactate concentration; plasma corticosterone concentration; serum creatine kinase (CK) activity; cross-sectional area of muscle fiber (CSAMF) of soleus and extensor digitorum longus (EDL) muscles; and expression of myosin heavy chain (MHC) isoforms on soleus muscle. Male Wistar rats were randomly divided into two groups: trained and untrained, with five subgroups each one, corresponding to each week of training protocol. Trained animals were submitted for 5 weeks of training that consisted in 4 sets, 10 repetitions, 30 seconds of rest between the sets, 50-70% body weight-load, 5 days/week. At the end of each week, blood lactate concentration was determined before, immediately after, 20, 40 and 60 minutes after exercise training. Physical training increased blood lactate concentration as compared with resting period, in all five weeks (week 1=7.2±0.4 vs 2.2±0.3; week 2=8.1±0.5 vs 2.1±0.1; week 3=7.9±0.6 vs 2.0±0.2; week 4=8.2±0.3 vs 1.9±0.1; week 5=7.7±0.5 vs 1.5±0.1 mmol/L). Corticosterone levels were increased in trained group (week 1=11.4±3.2 vs 3.2±2.1; week 3=13.0±3.5 vs 2.1±0.9; week 5=22.6±4.8 vs 6.4±3.2 ng/mL), and CK activity was decreased (week 1=3191±310 vs 4187±414; week 3=2828±247 vs 3680±643; week 5=3330±225 vs 4254±602 U/L) in all weeks as compared with untrained animals. Physical training decreased body weight (week 3=297±7 vs 371±9; week 5=365±13 vs 401±16 g), muscle weight/body weight ratio of soleus (week 3=0.35±0.02 vs 0.57±0.03; week 5=0.50±0.03 vs 0.61±0.04 g/100g) and EDL muscles (week 3=0.43±0.02 vs 0.66±0.03; week 5=0.53±0.02 vs 0.67±0.05 g/100g), and CSAMF of soleus muscle (week 3=2362±144 vs 3031±132; week 5=2385±104 vs 2918±128 ?m2) on the third and fifth weeks in comparison with untrained groups. Trained animals presented lower MHCI (90.3±1.8 vs 99.2±0.80%) and higher MHCII content (9.8±1.8 vs 0.8± 0.8%) in soleus muscle in the fifth week in comparison to untrained ones. Data showed that the jump training into water, carrying an overload is predominantly anaerobic, and when it is performed daily, without recovery intervals between sessions, there is no muscle hypertrophy and it constitutes a stressor stimulus for animals. However, despite these effects, training protocol promoted adaptations regarding muscle damage (CK) and also muscle fiber type transitions (MHC), increasing muscle ability to support overload increases during training sessions / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/314217
Date11 April 2011
CreatorsBriet, Larissa da Silva, 1985-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Cunha, Tatiana de Sousa da, Marcondes, Fernanda Klein, 1970-, Gobatto, Claudio Alexandre, Perez, Sergio Eduardo de Andrade
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Funcional e Molecular
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format45 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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