Return to search

Prevalência da infecção pelo HIV e sífilis em gestantes e fatores determinantes em três estudos seccionais seriados de abrangência nacional

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-26T19:18:12Z
No. of bitstreams: 1
2017_LeandroSoaresSereno.pdf: 2329731 bytes, checksum: 2730a1030033876e73e8a7757fbd9c04 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-03-28T17:12:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_LeandroSoaresSereno.pdf: 2329731 bytes, checksum: 2730a1030033876e73e8a7757fbd9c04 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T17:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_LeandroSoaresSereno.pdf: 2329731 bytes, checksum: 2730a1030033876e73e8a7757fbd9c04 (MD5)
Previous issue date: 2018-03-28 / Introdução. A transmissão vertical do HIV e da sífilis é, ainda hoje, tema de extrema relevância em saúde pública causando consequências graves para o recém-nascido. Apesar de medidas eficazes para a prevenção, obstáculos impedem um controle mais efetivo. Problemas operacionais e desigualdades sociodemográficas dificultam o acesso aos serviços de prevenção resultando em um impacto marcante dessas infecções em setores da sociedade. Estudos transversais em parturientes são usados para monitorar a prevalência dessas doenças em gestantes e o presente trabalho apresenta a evolução das prevalências de HIV e sífilis em gestantes entre os anos de 2004 e 2011, descrevendo a dinâmica dos fatores sociais e demográficos associados a essas infecções. Metodologia: Foram utilizados dados que fazem parte de três inquéritos transversais realizados pelo Ministério da Saúde nos anos de 2004, 2006 e 2010 em parturientes. Resultados: Os três inquéritos incluíram 72.698 parturientes. A maior proporção foi de mulheres entre 15 e 24 anos. Mais de 90% tiveram pelo menos uma consulta de pré-natal. As prevalências da infecção pelo HIV encontradas foram 0,41% em 2004, 0,42% em 2006 e 0,38% em 2010. As prevalências de sífilis foram 1,95% em 2004, 1,07% em 2006 e 0,92% em 2010. HIV ou sífilis acometeram mais frequentemente parturientes não-brancas, com ensino fundamental incompleto, menos de 4 consultas no pré-natal e residentes nos centros urbanos. Conclusão: As prevalências de HIV se mantiveram estáveis, enquanto se observou uma queda das prevalências de sífilis. A transmissão vertical continua como um desafio de saúde pública no Brasil, e a identificação de fatores sociodemográficos associados auxilia o processo de tomada de decisão na condução das políticas públicas. / Introduction. Vertical transmission of HIV and syphilis is still a subject of extreme public health relevance, causing serious consequences for the newborn. Despite effective measures for prevention, obstacles halt more effective control. Operational problems and sociodemographic inequalities difficult the access to prevention services, resulting in a marked impact of these infections on sectors of society. Cross-sectional studies on parturients are used to monitor the prevalence of these diseases in pregnant women, and the present paper presents the evolution of HIV and syphilis prevalence in pregnant women between 2004 and 2011, describing the dynamics of the social and demographic factors associated with these infections. Methodology: This study used data from three cross-sectional surveys conducted by the Ministry of Health in the years 2004, 2006 and 2010 in parturients. Results: The three surveys included 72,698 parturients. The highest proportion were women between 15 and 24 years. More than 90% had at least one prenatal visit. The prevalence of HIV infection was 0.41% in 2004, 0.42% in 2006 and 0.38% in 2010, while the prevalence of syphilis was 1.95% in 2004, 1.07% in 2006 and 0, 92% in 2010. The groups more frequently affected by HIV or syphilis were parturients self-declared nonwhite; with incomplete primary education; less than 4 prenatal consultations and residents in urban centers. Conclusion: HIV prevalence remained stable, while syphilis prevalence declined. Vertical transmission continues as a public health challenge in Brazil, and the identification of associated socio-demographic factors can aid the decisionmaking process in the conduction of public policies.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/31511
Date10 November 2017
CreatorsSereno, Leandro Soares
ContributorsSanchez, Mauro Niskier, Araújo, Wildo Navegantes de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0509 seconds