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ANÁLISE DO POLIMORFISMO A118G DO GENE OPRM1 EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA E CONTROLES.

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Previous issue date: 2012-08-01 / Fibromyalgia can be defined as a syndrome of chronic and diffuse
musculoskeletal pain, with non-inflammatory characteristics. With the etiological
processes still unclear, this disease has assumed an increasingly important role
worldwide, with a prevalence of 2% estimated in the world population. Currently, the
most discussed pathological mechanism for the disease is a change in pain perception
mediated by excitatory and inhibitory neurotransmitters in the central nervous system. In
this context are very relevant targets the endogenous opioids and their correlated
receptors. The OPRM1 gene encoding the major opioid receptor called mu-opioid
receptor, presents a single nucleotide polymorphism (SNP) at position 118 (A118G) that
significantly affects the response to endogenous and synthetic opioids. Objectives: The
objectives of this study were to compare the frequency of A118G polymorphism in the
OPRM1 gene in two groups of women, including 50 women affected by fibromyalgia and
50 unaffected, as well as to investigate the possible associations between the A118G
polymorphism with clinical and functional symptoms of the disease. Methodology:
Patient´s clinical and functional pain symptoms were assessed by using the
Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ). The A118G polymorphism of the OPRM1
gene was analyzed by polymerase chain reaction followed by analysis of restriction
fragment length polymorphism DNA was extracted from peripheral blood samples
obtained from the two groups of women. Descriptive and comparative statistical analysis
were performed and the results obtained. Results: The results of clinical and functional
pain symptoms from fibromyalgia patients, obtained by the FIQ, confirmed the clinical
severity of the patients selected in this study. The allele frequencies obtained for the two
groups were: A (86,0%) and G (14,0%) for patients with fibromyalgia and A (87,8%) and
G (12,2%) for controls. The AA genotype frequencies were found (74,0%) and AG
(24,0%) and GG (2,0%) for patients with fibromyalgia and AA (77.6%) and AG (20.4%)
and GG (2,0%) for the controls. Conclusions: No statistically significant difference was
detected between the group of patients with fibromyalgia and control patients. The
A118G polymorphism of the OPRM1 gene was not associated with clinical and
functional pain symptoms of the patients analyzed in this study. / A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome de dor músculoesquelética
difusa e crônica, de caráter não inflamatório. Com processos etiológicos
ainda não elucidados, esta patologia tem assumido um papel cada vez mais importante
no cenário mundial, com uma prevalência estimada de 2% da população. Atualmente, o
possível mecanismo patológico mais discutido é o de uma alteração na percepção da
dor, mediada por neurotransmissores excitatórios e inibitórios no Sistema Nervoso
Central. Neste contexto, inserem-se os opióides endógenos e seus receptores
correlatos. O gene OPRM1 codifica o principal receptor opióide, denominado receptor
mu-opióide, cujo polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) na posição 118 (A118G)
afeta significativamente a resposta aos opióides endógenos e sintéticos. Objetivos: Os
objetivos deste estudo foram comparar a frequência do polimorfismo A118G no gene
OPRM1 em dois grupos de mulheres, incluindo 50 afetadas pela fibromialgia e 49 não
afetadas, bem como investigar as possíveis associações entre o polimorfismo A118G e
os sintomas clínicos e funcionais da doença. Metodologia: Os sintomas clínicos e
funcionais do quadro álgico das pacientes foram avaliados por meio do Questionário de
Impacto da Fibromialgia (do Inglês: Fibromyalgia Impact Questionnaire – FIQ). O
polimorfismo A118G do gene OPRM1 foi analisado por meio da reação em cadeia de
polimerase seguida de análise de polimorfismos de comprimento de fragmentos de
restrição, a partir de DNA extraído de amostras de sangue periférico obtidas dos dois
grupos de mulheres. Análise estatística descritiva e comparativa foi realizada a partir
dos resultados obtidos. Resultados: A análise dos resultados dos sintomas clínicos e
funcionais do quadro álgico das pacientes com fibromialgia, obtidos por meio do FIQ,
comprovaram a gravidade do quadro clínico das pacientes selecionadas neste estudo.
As frequências alélicas obtidas para os dois grupos foram: A (86,0%) e G (14,0%) para
as pacientes com fibromialgia e A (87,8%) e G (12,2%) para os controles. As
frequências genotípicas encontradas foram AA (74,0%); AG (24,0%) e GG (2,0%) para
pacientes com fibromialgia e AA (77,6%); AG (20,4%) e GG (2,0%) para os controles.
Conclusões: Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi detectada entre o
grupo de pacientes com fibromialgia e as pacientes do grupo controle. O polimorfismo
A118G do gene OPRM1 não esteve associado com os sintomas clínicos e funcionais
do quadro álgico das pacientes analizadas neste estudo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3426
Date01 August 2012
CreatorsMatos, Marcelo Watanabe de
ContributorsSaddi, Vera Aparecida, Viana, Fabiana Pavan, Ayres, Flávio Monteiro
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4490645037900821513, 500, 500, 600, -6205482118835952041, -5518144268585252051

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