Return to search

Resistência e formas de (re)criação camponesa no semiárido paraibano

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
parte1.pdf: 2428215 bytes, checksum: 9079d8f5c37700db37fb3a4f08c52757 (MD5)
Previous issue date: 2011-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Prácticamente son cuatro autores clásicos los responsables por la construcción de un marco
teórico que guía a los debates sobre el desarrollo agrario: Marx, Lenin, Kautsky y Chayanov.
Marx defiende la tesis de que la agricultura, como los otros sectores de la economía, va a
seguir las leyes generales del desarrollo capitalista; Lenin hace énfasis en el proceso de
diferenciación social por lo cuál fatalmente estarian sometidos los campesinos; Kautsky
destaca la naturaleza especial de la agricultura en el proceso de desarrollo capitalista
destacando la superioridad técnica de la gran producción en la producción familiar y
Chayanov defiende la tesis de que la producción campesina , és al mismo tiempo una unidad
de consumo y producción cuya organización se basa en el equilibrio entre estos dos
elementos. Estas diversas tesis pueden ser integrados en dos corrientes teóricas que se
oponen: la que defiende la extinción de los campesinos con la expansión del capitalismo en el
campo y a la cual presupone que el desarrollo del capitalismo en el campo es responsable
tanto por la creación de relaciones capitalistas de producción cuanto por la creación de
relaciones no capitalistas, es decir, que la resistencia y la recreación de los campesinos
proceden de lo propio movimiento contradictorio y desigual del capitalismo. En Brasil, este
debate sigue siendo actual y ha sido dirigido tanto por los autores agraristas como por los
geógrafos de la Geografía Agraria. Este trabajo recupera el debate clásico sobre el papel del
campesinado en el desarrollo del capitalismo agrario y los debates sobre el mismo por algunos
autores agraristas y geógrafos agrarios brasileños. Creemos en el caso de Brasil, que la
expansión del capital en el campo no promovió la extinción de los campesinos, todavía ellos
resisten y se recrean en el capitalismo. Este trabajo estudia las formas asumidas por estos
procesos en dos municipios de la región semiárida de la Paraíba: Nova Floresta y Teixeira.
Para eso, además de la investigación bibliográfica y documental y el análisis de datos
secundarios, el estudio se basa en una extensa investigación empírica. Desde el punto de vista
conceptual se centra en los conceptos del campesinado, espacio, territorio, resistencia
campesina y su recreación. Está claro, en las ciudades estudiadas, que el campesinado resiste
y se recrea en sus diversas formas, sujeto a la lógica del desarrollo capitalista que, al mismo
tiempo que monopoliza la producción campesina, permite su reproducción. A su vez, estos
procesos se reproducen y se expresan en la manera que se organiza y se estructura el espacio
agrario municipal. / Praticamente quatro autores clássicos são responsáveis pela construção do arcabouço teórico
que norteia as discussões sobre o desenvolvimento agrário: Marx, Lênin, Kautsky e
Chayanov. Marx defende a tese de que a agricultura, como os demais setores da economia,
seguiria as leis gerais do desenvolvimento capitalista; Lênin enfatiza o processo de
diferenciação social ao qual estariam fatalmente submetidos os camponeses; Kautsky destaca
a especificidade da agricultura no processo de desenvolvimento capitalista ressaltando a
superioridade técnica da grande produção sobre a produção familiar e; Chayanov defende a
tese de que a produção camponesa é ao mesmo tempo uma unidade de consumo e de
produção cuja organização está pautada no balanço entre estes dois elementos. Essas
diferentes teses podem ser integradas em duas correntes teóricas que se contrapõem: a que
preconiza o fim do campesinato com a expansão do capitalismo no campo e a que pressupõe
que o desenvolvimento do capitalismo no campo é responsável tanto pela criação de relações
capitalistas de produção como pela criação de relações não capitalistas, ou seja, que a
resistência e a recriação camponesa decorrem do próprio movimento contraditório e desigual
do capitalismo. No Brasil essa discussão permanece atual e tem sido abordada tanto por
autores agraristas como por geógrafos agrários. Este trabalho recupera a discussão clássica
sobre o papel do campesinato no desenvolvimento do capitalismo agrário e o debate levado a
efeito sobre a mesma por alguns autores agraristas e geógrafos agrários brasileiros.
Defendendo, no caso do Brasil, que a expansão do capital no campo não promoveu o fim do
campesinato, mas que este resiste e se recria sob o capitalismo. Este trabalho estuda as formas
assumidas por estes processos em dois municípios do semi-árido paraibano: Nova Floresta e
Teixeira. Para tanto, além da pesquisa bibliográfica e documental e da análise de dados
secundários, o estudo pautou-se em ampla pesquisa empírica. Do ponto de vista conceitual ele
privilegia os conceitos de campesinato, espaço, território, resistência e recriação camponesa.
Constata-se, nos municípios estudados, que o campesinato resiste e se recria de diversas
formas, subordinado à lógica do desenvolvimento capitalista o qual, ao mesmo tempo em que
monopoliza a produção camponesa, permite a sua reprodução. Por sua vez, esses processos se
reproduzem e se expressam na forma como se organiza e se estrutura o espaço agrário
municipal.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5794
Date26 August 2011
CreatorsCorreia, Silvana Cristina Costa
ContributorsMoreira, Emilia de Rodat Fernandes
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Geografia, UFPB, BR, Geografia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds