A actual paisagem social portuguesa mostra uma dupla marca de modernidade e de tradição. Enquanto indicadores demográficos como os de nupcialidade, de divorcialidade ou de natalidade parecem mostrar-nos uma sociedade tradicional, as taxas de atividade feminina e os níveis de escolaridade das mulheres mais jovens exibem traços de modernidade. A mulher portuguesa continua, assim, a valorizar a componente familiar, casando e tendo filhos, sem deixar de investir na sua actividade profissional. Embora existam algumas variações regionais, muitas das suas congéneres europeias casam menos e trabalham menos tempo. Esta dissertação de mestrado aborda a relação da mulher com estas duas dimensões fundamentais da sua vida: a família e o trabalho. Partindo dos discursos das mulheres de dois mundos sociais diferentes que, falando na primeira pessoa, revelam as suas práticas, subjectividades e atitudes, explora-se a tese de que embora se esteja na presença de formas diferentes de viver, consoante o volume de capitais das mulheres em questão, existe uma tendência central, um fio condutor que mostra como a identidade fefeminina se constrói na sua relação com a família e o trabalho.
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/19421 |
Date | January 2005 |
Creators | Oliveira, Paula Cristina Lima Alves |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000163101 |
Rights | openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds