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Guaimbê: a construção de uma comunidade de participação por meio de práticas de nomeação / Guaimbê: the construction of a community of participation by practices of naming

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Previous issue date: 2013-10-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Dell Hymes‘s Ethnography of Communication states that sociolinguistic studies must
be based on the speech community and the uses it makes of the language. Based on that
we followed the activities and actions of a civil society organization in Pirenópolis,
Goiás, named ―Guaimbê – espaço e movimento criativo‖, an entity that is a part of A
public politic called ―Ação Griô‖ and committed to community education and
revitalization of values and knowledge of oral tradition. Their practices, their ways of
acting sustains a worldview that directed our attention to their acts of nominate, the
meanings constructed by it and uses they do of those meanings. This study aims to
discuss the nomination used as a strategy of resistance and social change through it´s
interference that generates in the realities available, providing other possible realities.
Therefore, we argue in this study that Guaimbê constitutes itself as a community of
participation in which the participants are involved for the construction of the
community, i.e., to build a feeling of community, identity and belonging. Feelings that
the concept of community establish. This construction has as one it´s core strategies
acts of naming that are seen as a way to give life to the entity. That entity is the central
element of the community and the acts of naming are a way to position itself in face of
the power relations in which it operates and in order to establish, within her and to her,
new identity relations. / A partir dos pressupostos da Etnografia da Comunicação, de Dell Hymes, pela qual os
estudos sociolinguísticos devem partir da comunidade de fala e dos usos que ela faz da
língua, acompanhamos as atividades e ações de uma organização da sociedade civil em
Pirenópolis, Goiás, a Guaimbê – espaço e movimento criativo, entidade vinculada à
Ação Griô Nacional e comprometida com a educação comunitária e com a revitalização
de valores e saberes da tradição oral. Suas práticas, suas formas de atuação e a visão de
mundo que as sustenta direcionaram a nossa atenção aos seus atos de nomeação, aos
significados construídos por ela e aos usos que ela faz desses significados. Este estudo
se propõe a discutir, a partir disso, como a nomeação pode ser utilizada como estratégia
de resistência e de mudanças sociais, por meio da interferência que gera nas realidades
disponíveis, fornecendo outras realidades possíveis. Para tanto, argumentamos, neste
estudo, que a Guaimbê se constitui como uma comunidade de participação, com a qual
os participantes se envolvem para a construção da própria comunidade, ou seja, para a
construção dos sentimentos de coletividade, identificação e pertencimento que o
conceito de comunidade institui e que esta construção possui, como uma de suas
estratégias centrais, os atos de nomeação que atuam como forma de dar existência à
entidade, elemento central da construção comunitária; como forma de posicionar a
comunidade diante da disputa de forças em que se insere e como forma de estabelecer,
dentro dela e para ela, novas relações identitárias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3104
Date29 October 2013
CreatorsCastanheira, Karla Alves de Araújo França
ContributorsSantos, Tânia Ferreira Rezende
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1403758209736362229, 600, 600, 600, 600, -5417850704678072988, 7955259954785510783, 2075167498588264571, ARMENGAUD, F. A Pragmática. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola editorial. Col. Na Ponta da Língua, v. 8, 2006. AUSTIN, J. L. How to do things with words. Cambridge, Massachusetts: Havard University Press, 1965. BARRY, B. Senegâmbia: o desafio de uma história regional. SEPHIS e CEAA, Amesterdam/Brasil, 2000. Versão on line disponível em: http://www.casadasafricas.org.br/img/upload/261036.pdf BARZANO, M. A. L. Grão de Luz e Griô: dobras e avessos de uma ONG- Pedagogia- Ponto de Cultura. Tese de Doutorado em educação, UNICAMP, Campinas, SP: [s.n.], 2008. BIDERMAN, M. T. C. O conhecimento, a terminologia e o dicionário. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 28, nº 2, p. 35 – 37, abr./jun. 2006. BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: O que falar quer dizer. Vários tradutores. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1996. ____________. 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