Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo9420_1.pdf: 848899 bytes, checksum: 4e2231e014ff7a40a1536be0848c71da (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho consiste na análise do sangue e de seu simbolismo e representações no candomblé. Ocupando um lugar de destaque no imaginário desta religião de matriz africana, este líquido orgânico circula por diferentes contextos, sendo a ele atribuídos significados distintos e/ou ainda antagônicos. Como portador de axé, é através dele que o povo do santo faz a manutenção da energia vital individual e coletiva, incluindo aí os próprios orixás, e dos laços sociais estabelecidos na família de santo . É também por usar o sangue em seus rituais que este culto de matriz africana é estigmatizado e discriminado. E ainda, fomenta interditos para mulheres sob a forma de sangue menstrual, por ser um meio de desgaste de axé. Através de minha vivência enquanto filha de santo do Ilê Obá Aganjú Okoloyá, do trabalho de campo realizado, principalmente neste terreiro de nação nagô localizado no bairro de Dois Unidos (Recife PE), e da literatura antropológica, percebi o sangue enquanto símbolo-chave do culto afro-brasileiro, inclusive podendo ser considerado demarcador de identidade religiosa
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1116 |
Date | 31 January 2009 |
Creators | GAMA, Ligia Barros |
Contributors | PITTA, Danielle Perin Rocha |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds