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Representações sociais dos exames médicos periódicos

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license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / A pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais dos Exames
Médicos Periódicos (EMP) e como elas impactam na participação ou não dos
trabalhadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) no EMP. Para
alcançar esse objetivo, foi necessário identificar as representações sociais do EMP
para esses trabalhadores, denominados servidores, elencando os fatores que
contribuíram para a construção dessas representações e os motivos que interferiram
na adesão ou não ao programa institucional do EMP. A revisão bibliográfica,
realizada para contextualizar esta pesquisa, não localizou outros estudos com o
mesmo enfoque. A pesquisa teve como base a construção sócio-histórica dos
conceitos de saúde e trabalho na sociedade e repercussões nas políticas públicas
que estabeleceram o EMP. A Teoria das Representações Sociais de Moscovici
(2004) sustentou toda a análise realizada, permeada por importantes contribuições
da perspectiva de saúde no binômio do biopoder e da biopolítica de Foucault
(2002). A pesquisa quali-quantitativa foi a estratégia adotada para responder a
questão da pesquisa "Quais são as representações sociais dos exames periódicos
para os servidores da Ufes e como elas foram construídas". Como instrumento,
utilizou-se a pesquisa documental, que levantou documentos da instituição
referentes ao EMP, e o e-questionnaire. Os dados obtidos foram analisados pela
estatística descritiva, no aspecto quantitativo, e no aspecto qualitativo a análise de
conteúdo foi realizada a partir da categorização das respostas, seguindo a proposta
de BALDIN (2004). Na parte quantitativa, o estudo indicou que não são relevantes
para a construção da representação social do EMP as experiências prévias de
acesso ou não a serviços de saúde, bem como a qualidade melhor ou pior dos
mesmos, ou a existência de experiências qualificadas como negativas em situações
associadas a saúde. O grupo que respondeu a pesquisa do EMP, elencou a
realização de exames de rotina por conta própria como principal razão para a
recusa. O grupo que respondeu que realiza o EMP, atribuiu esse comportamento a
preocupação com a saúde e as obrigações institucionais. Na análise qualitativa, a
categorização, realizada no tratamento dos dados, elegeu três categorias:
obrigação, cuidado, e procedimentos. As categorias obrigação e cuidado
indicaram uma forte Representação Social advinda da relação histórica da saúde
com o emprego. O EMP é assim entendido como forma de cuidado com a saúde,
mas ao mesmo tempo como um controle do empregador sobre os trabalhadores. Na
categoria procedimentos ficou nítido o desconhecimento dos servidores da atual
proposta do governo federal para a questão da saúde. Esse desconhecimento tem
efeito significativo sobre a percepção do EMP para esses servidores e
consequentemente na participação ou não destes no EMP. A pesquisa identificou
também críticas e sugestões quanto a atual estruturação do EMP no âmbito da Ufes,
o que possibilitou a elaboração de uma proposta de intervenção. O estudo concluiu
que a Representação Social do EMP é um processo que está sendo construído no
cotidiano desses trabalhadores, sendo fundamental que eles sejam chamados a
participar mais ativamente desse processo, não só como trabalhadores, mas como
sujeitos, produto e produtores das Representações Sociais. / The objective of this research was analyzing social representations in periodic
medical examinations (PME) and their impact on the participation (or absence) of
workers of the Federal University of Espirito Santo (UFES) in PME. In order to meet
this objective, it was necessary to identify the social representations of PME for these
workers, called "servidores" (in Portuguese), by listing the factors that contribute for
building such representations and the reasons that interfere in the participation (or
absence) at the institutional PME program. With a bibliographic review, conducted to
contextualize this research, it was not possible to find studies with the same
approach. Research was based on social/historical building of concepts about health
and work in society and the consequences on public policies that created PME. The
Theory of Social Representations (Moscovici, 2004) supported all the analysis, with
the aid of important contributions from the perspective of health in the binomial biopower
and bio-policy from Focault (2002). Qualitative and quantitative research was
used to answer the question of research "What are the social representations of
periodic examinations for the workers of Ufes and how were they built". As an
instrument for research, one used documental research, which provided institutional
documents related to PME and the e-questionnaire. Collected data was analyzed
through descriptive statistics, concerning the quantitative aspect; concerning the
qualitative aspect, the content analysis was done from the categorization of answers,
according to the proposal of Baldin (2004). In the quantitative aspect, this study
indicates that previous experiences with access (or lack of access) to health services,
as well as the good or poor quality of these services, or the existence of negative
experiences in situations related to healthcare are not relevant. Respondents who
said that they do not participate in PME indicated the performance of routine
examinations by themselves as the main reason for not taking part in institutional
PME. Respondents who said that they take part in PME said that they do so because
of concerns about their own health and institutional obligations. In qualitative
analysis, the categorization, conducted in data processing, determined three
categories: obligation, care and procedures. The categories obligation and care
indicate an important Social Representation connected to the historical relationship
between health and job. PME is understood as a way of healthcare but, at the same
time, a way for the employer to control the employees. In the category procedures, it
was clear that workers did not know about the proposal of the federal government
about healthcare. This lack of knowledge has a significant impact on the awareness
of workers about PME and, as a consequence, on their participation (or absence) in
PME. This research also identified criticism and suggestions for the current structure
of PME in Ufes, what made it possible to create a proposal for intervention. This
study concludes that Social Representation of PME is a process that is being built in
the daily routine of workers and it is very important to warn them to take part in this
process, not only as workers, but also as individuals, products and producers of
Social Representations.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/1873
Date21 March 2015
CreatorsFonseca, Ariana Lirio Pandini
ContributorsFernandes, Simone da Costa, Valadão Junior, Valdir Machado, Romanholi, Andrea Campos, Oliveira, Marilene Olivier Ferreira de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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