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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A dissecção dos músculos abdominais reduz a tensão no
fechamento de defeitos ventrais do abdome. Amplos descolamentos do tecido subcutâneo associados à estas dissecções são responsáveis por desvascularização, denervação e formação de espaço morto. Realizar descolamentos mais econômicos do tecido subcutâneo sem prejudicar a tensão é
uma tática operatória desejada para reduzir complicações. Objetivo: Avaliar a
influência do descolamento do tecido subcutâneo na resistência à tração da
parede abdominal após a dissecção dos músculos abdominais em cadáveres.
Métodos: Foram estudados 20 cadáveres. A resistência à tração medial, das
lâminas anterior e posterior do músculo reto, foi medida em dois níveis - 3 cm
acima e 2 cm abaixo do umbigo e, relacionada em um coeficiente de tração. Os
coeficientes de tração foram obtidos em três fases seqüenciais de dissecção: 1)
descolamento do tecido subcutâneo até a linha semilunar; 2) dissecção do
músculo oblíquo externo e da lâmina posterior do músculo reto do abdome; 3)
descolamento do tecido subcutâneo até a linha axilar anterior. A análise de
variância de Friedman foi utilizada nas comparações dos coeficientes regionias
de tração nas três fases de dissecção. O teste de Wilcoxon foi utilizado para
comparação, em uma mesma fase, entre os coeficientes da região supra e infraumbilical
e, entre os da lâmina anterior e posterior. O teste de Spearman foi
utilizado na correlação entre os coeficientes regionais de tração, o IMC e as
espessuras do tecido subcutâneo. Resultados: Após as dissecções músculoaponeuróticas
não houve diferença estatisticamente significante quando o
descolamento reduzido do tecido subcutâneo (fase 2) foi comparado ao
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descolamento ampliado (fase 3). Os coeficientes dos níveis supra-umbilicais
foram maiores que os infra-umbilicais, exceto para a lâmina anterior na fase 1.
Os coeficientes da lâmina anterior foram maiores que os da posterior. Não
houve correlação destes coeficientes com os valores de IMC e espessura do
tecido subcutâneo. Conclusão: O descolamento do tecido subcutâneo além
da linha semilunar não influi na resistência à tração da parede abdominal
após a dissecção dos músculos abdominais em cadáveres. / Introduction: The dissection of the abdominal muscle decreases tension of the edges of the abdominal wall defect, allowing a tensionless closure. Large subcutaneous tissue underminig associated with these dissections are correlated with damage to vascularization, innervation and dead space. The techniques to
corret abdominal wall defects should aim to reduce complications by performing economical subcutaneous tissue undermining, mantaining the reduction of
tension.Objective: The purpouse of this study is to evaluate the influence of the
undermining of the subcutaneous tissue in the tensile strength of the abdominal
wall, after abdominal muscle dissection in cadavers.Methods: Twenty adult
cadavers were studied. The resistance of the medial advancement of both
anterior and posterior rectus sheaths were related to the traction index and
measured in two levels - 3cm above and 2 cm bellow the umbilicus. Traction
index were compared during three situations: (1) after de subcutaneous tissue
undermining laterally to the semilunar line; (2) after the dissection of the rectus
muscle from its posterior sheat associated with the release of the external
oblique muscle; (3) after de subcutaneous tissue undermining laterally to the
anterior axilar line. Friedman test was used to compare the mean traction index
of each site in the three different stages of dissection. Wilcoxon test was used
for comparison of the traction index of both supraumbilical and infraumbilical
sites. It was also used to compare the traction indices of the anterior and
posterior sheaths after each stage of dissections. Spearman test was used for the
correlation between the traction index, body mass index (BMI), and the width of
the subcutaneous tissue. Results: There was not a significant statistic difference
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between the subcutaneous tissue undermining laterally to the semilunar line and
that laterally the anterior axilar line, when associated with the
musculoaponeurotic dissections. Comparison between supra-umbilical levels
and infra-umbilical levels showed significant difference in all points, except in
the anterior sheath in the first situation . Values of the traction index of the
anterior rectus sheath showed statistically significant greater values than the
posterior ones. There was not a correlation between the BMI and subcutaneous
tissue width with the traction index. Conclusion: Subcutaneous tissue
underminig beyond the semilunar line does not influence the tensile strength of
the abdominal wall after the abdominal muscle dissection in cadavers. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/21083 |
Date | January 2005 |
Creators | Kimura, Alexandro Kenji [UNIFESP] |
Contributors | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Nahas, Fabio Xerfan [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 113 f. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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