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Resistência à mudança organizacional: correlatos valorativos e organizacionais / Resistance to organizational change: values and organizational s correlates

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Previous issue date: 2012-11-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this dissertation was to develop an explanatory model of the
resistance to organizational change, taking as independent variables the organizational
climate and human values, considering the self-perceived performance as the variable
to be explained in the model. Study 1 aimed at verifying the psychometric properties
of the measures of resistance to change, self-perceived performance and
organizational climate. Participants were 306 employees from a private company of
João Pessoa (PB). These had mean age of 28 years (sd = 7.38), being mostly male
(77.5%). They answered five instruments: Resistance to Change Scale, Organizational
Climate Scale, Basic Values Survey, Self-perceived Performance Scale and
demographic information, which were used in the subsequent studies. Results
indicated satisfactory psychometric properties of the instruments, allowing the use to
reach the objective of the present dissertation. Study 2 aimed at knowing the
correlation between the variables resistance to change, organizational climate, human
values and self-perceived performance, seeking to structure the explanatory model of
resistance to change. Participants were 240 employees from two public companies and
one private from Paraíba, with mean age of 38 years (sd = 12.42), and being mostly
female (56.7%). Three models were developed: the first (M1) with the direct influence
of organizational climate (posture of the leadership and pleasant environment) and of
idealist values in the resistance to change and of this in the self-perceived
performance; the second model (M2), in the same direction of the first, but with the
organizational climate influencing directly the self-perceived performance; and,
finally, the third model (M3), also in the same direction of the second, but with de
direct influence of idealist values in the self-perceived performance. Results indicated
the M2 as more satisfactory, presenting adequate fit indexes. Study 3 aimed to test the
models developed in the previous study. Participants were 227 employees from a
public company of João Pessoa (PB), which has unities in the country of the state.
They had mean age of 40 years (sd = 10.45) and mostly were male (83.3%). Unlike
the Study 2, in this the M3 was the more adequate, in which organizational climate and
idealist values influence directly in the self-perceived performance. Finally, the Study
4 replicated the three developed models, and the more adequate was the one produced
in Study 3. The final product of this dissertation was the development of the theoretical
model values/organizational climate - resistance to organizational change - selfperceived
performance. Thus, after the elaboration, testing and replication of the
model, we have organizational climate and human values as explanatory variables of
the resistance to change and the influence of this in the self-perceived performance.
Therefore, it is understood that a positive perception from the employee about his
work environment, specially concerning the posture of the leadership and the pleasant
environment, influence the attitude of resisting or not to changing. Similarly,
individuals guided by idealist values tend to resist less to the process of changing.
Furthermore, organizational climate, idealist values and resistance to change have a
direct impact on the individual s perception about his performance. / O objetivo principal desta tese foi desenvolver um modelo explicativo da
resistência à mudança organizacional, tendo como variáveis independentes o clima
organizacional e os valores humanos, considerando o desempenho autopercebido
como variável a ser explicada pelo modelo. O Estudo 1 objetivou verificar os
parâmetros psicométricos das medidas de resistência à mudança, desempenho
autopercebido e clima organizacional. Participaram 306 funcionários de uma empresa
privada de João Pessoa (PB). Estes tinham idade média de 28 anos (dp = 7,38), sendo
a maioria do sexo masculino (77,5%). Responderam a cinco instrumentos: Escala de
Resistência à Mudança Organizacional, Escala de Clima Organizacional,
Questionário dos Valores Básicos, Escala de Autoavaliação de Desempenho e
informações demográficas, os quais também foram utilizados nos estudos seguintes.
Os resultados indicaram parâmetros psicométricos satisfatórios destes instrumentos,
podendo ser utilizados para alcançar os objetivos da presente tese. O Estudo 2
objetivou conhecer as correlações entre as variáveis resistência à mudança, clima
organizacional, valores humanos e desempenho autopercebido, buscando estruturar o
modelo explicativo da resistência à mudança. Participaram 240 funcionários de duas
empresas públicas e uma privada da Paraíba, com idade média de 38 anos (dp =
12,42), sendo a maioria do sexo feminino (56,7%). Foram elaborados três modelos: o
primeiro (M1) com a influência direta do clima organizacional (postura da liderança e
ambiente agradável) e dos valores idealistas na resistência à mudança e desta no
desempenho autopercebido; o segundo modelo (M2), na mesma direção do primeiro,
mas com o clima organizacional influenciando diretamente no desempenho
autopercebido; e, por fim, o terceiro modelo (M3), também na mesma direção do
segundo, porém com a influência direta dos valores idealistas no desempenho
autopercebido. Os resultados indicaram o M2 como mais satisfatório, apresentando
índices de ajuste adequados. O Estudo 3 teve por objetivo testar os modelos
elaborados no estudo anterior. Participaram 227 funcionários de uma empresa pública
de João Pessoa (PB), que possui unidades no interior do Estado. Tinham idade média
de 40 anos (dp= 10,45) e a maioria foi do sexo masculino (83,3%). Diferente do
Estudo 2, neste o M3 foi o mais adequado, no qual o clima organizacional e os valores
idealistas influenciaram diretamente no desempenho autopercebido. Por fim, o Estudo
4 tratou de replicar os três modelos elaborados, sendo que o mais adequado reproduziu
aquele do Estudo 3. O produto final desta tese foi o desenvolvimento do modelo
teórico valores/clima organizacional - resistência à mudança organizacional -
desempenho autopercebido. Assim, após a elaboração, testagem e replicação do
modelo, têm-se o clima organizacional e os valores humanos como variáveis
explicadoras da resistência à mudança e a influência desta no desempenho
autopercebido. Portanto, entende-se que a percepção positiva do funcionário sobre o
seu ambiente de trabalho, principalmente no diz respeito à postura da liderança e ao
ambiente agradável, influenciam na atitude de resistir ou não à mudança. Do mesmo
modo, indivíduos guiados por valores idealistas tendem a resistir menos ao processo
de mudança. Além disso, o clima organizacional, os valores idealistas e a resistência à
mudança apresentam impacto direto sobre percepção do indivíduo acerca de seu
desempenho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6906
Date08 November 2012
CreatorsNascimento, Dayse Ayres Mendes do
ContributorsGouveia, Valdiney Veloso
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, UFPB, BR, Psicologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7304211197885395406, 600, 600, 600, 600, -4612537233970255485, 3411867255817377423, 3590462550136975366

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