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Dependência resposta-reforço, taxa de respostas e resistência à mudançaTeixeira, Ítalo Siqueira de Castro 02 March 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-04-07T16:07:00Z
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2017_ÍtaloSiqueiradeCastroTeixeira.pdf: 1078282 bytes, checksum: 8b09bc49501f1541f2e2f54c973bd270 (MD5) / O efeito de diferentes porcentagens de dependência resposta-reforço sobre a resistência à mudança foi avaliado quando a diferença na taxa de respostas entre os componentes de um esquema múltiplo na Linha de Base (LB) foi manipulada. Na LB, ratos foram expostos a um esquema múltiplo com dois componentes. Em cada componente, intervalos entre reforços variáveis foram programados para igualar a taxa de reforços entre os componentes. Entre condições (i) a dependência foi 10%, em um componente (componente 10%), e 100%, no outro (componente 100%); e (ii) a diferença na taxa de respostas entre os componentes na LB foi manipulada. Nas condições em que as taxas de respostas foram iguais (condições A), um esquema tandem intervalo variável (VI) reforçamento diferencial de baixas taxas (DRL) esteve em vigor no componente 100%. Nessas condições, o valor do DRL foi acoplado ao intervalo entre respostas obtido no componente 10%. Nas condições em que o DRL foi retirado (condições B), apenas um VI esteve em vigor no componente 100%. O esquema tandem VI DRL voltou a ser utilizado no componente 100% em condições em que a taxa de respostas nesse componente foi 40-60% (condição C) ou 70-90% (condição D) maior que aquela no componente 10%. Em cada condição, extinção esteve em vigor em cada componente durante o Teste. Em geral, quando as taxas de respostas foram diferentes entre os componentes na LB (condições B, C e D), a resistência foi maior no componente com menor dependência e taxa de respostas mais baixa na LB. Entretanto, quando as taxas de resposta foram iguais (condições A), não houve diferenças sistemáticas na resistência à mudança entre os componentes. Esses resultados sugerem uma relação entre diferença na taxa de respostas entre os componentes na LB e a resistência à mudança diferencial e replicam aqueles de outros estudos que indicam a relevância da relação resposta-reforço na determinação da resistência à mudança. / The effect of different percentages of the response-reinforcer dependency on resistance to change was assessed when the difference in response rates between components of a multiple schedule in Baseline (BL) was manipulated. In BL, rats were exposed to a two-component multiple schedule. In each component, variable interreinforcer intervals were programmed to equate reinforcement rate between components. Across conditions (i) the dependency was 10%, in one component (10% component) and 100% in the other (100% component); and (ii) the difference in response rates between components in BL was manipulated. In conditions in which response rates were equal (conditions A), a tandem variable interval (VI) differential reinforcement of low rate (DRL) schedule was in effect in the 100% component. In these conditions, the value of the DRL was yoked to the obtained interresponse time in the 10% component. In conditions in which the DRL was suspended (conditions B), only a VI was in effect in the 100% component. The tandem VI DRL was again in effect in the 100% component in conditions in which response rates in this component were 40-60% (condition C) or 70-90% (condition D) higher than that in the 10% component. In each condition, extintion was in effect in each component in the Test. In general, when response rates were different between components in BL (conditions B, C and D), resistance to change was greater in the component with lower dependency and lower response rate in BL. However, when response rates were equal (conditions A), there were no systematic differences in resistance to change between components. These results suggest a relation between the difference in response rates between components in BL and differential resistance to change, and replicate previous findings indicating the relevance of the response-reinforcer relation in determining resistance to change.
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Resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho em uma empresa do setor plásticoFedrizzi, Fabricia January 2003 (has links)
A presente dissertação discute a resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho, desde a perspectiva de trabalhadores que ocupam postos ditos de gestão e de execução. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte considerada de terceira geração do setor plástico, situada em Caxias do Sul/Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa foram dez trabalhadores da linha de produção e dois gestores. A coleta de dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas, fontes documentais e iconográficas, e observação assistemática do cotidiano do trabalho dos trabalhadores. A análise dos dados priorizou o entendimento qualitativo da realidade apresentada à luz do referencial teórico pertinente e discutiu três eixos centrais, assim apresentados: as facetas da reestruturação produtiva do trabalho na empresa A; os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos gestores e os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a resistência à mudança é um comportamento que se faz notar tanto nos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução quanto nos gestores que são incubidos de implementar as mudanças. A resistência aparece como um enigma central no cotidiano do trabalho da empresa A, atingindo os modos de ser e de viver dos trabalhadores. A resistência inserida no contexto de reestruturação produtiva do trabalho na empresa A se mostra de forma sutil, diferentemente da forma visível e de oposição comumente encontrada na literatura clássica.
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Resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho em uma empresa do setor plásticoFedrizzi, Fabricia January 2003 (has links)
A presente dissertação discute a resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho, desde a perspectiva de trabalhadores que ocupam postos ditos de gestão e de execução. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte considerada de terceira geração do setor plástico, situada em Caxias do Sul/Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa foram dez trabalhadores da linha de produção e dois gestores. A coleta de dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas, fontes documentais e iconográficas, e observação assistemática do cotidiano do trabalho dos trabalhadores. A análise dos dados priorizou o entendimento qualitativo da realidade apresentada à luz do referencial teórico pertinente e discutiu três eixos centrais, assim apresentados: as facetas da reestruturação produtiva do trabalho na empresa A; os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos gestores e os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a resistência à mudança é um comportamento que se faz notar tanto nos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução quanto nos gestores que são incubidos de implementar as mudanças. A resistência aparece como um enigma central no cotidiano do trabalho da empresa A, atingindo os modos de ser e de viver dos trabalhadores. A resistência inserida no contexto de reestruturação produtiva do trabalho na empresa A se mostra de forma sutil, diferentemente da forma visível e de oposição comumente encontrada na literatura clássica.
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Resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho em uma empresa do setor plásticoFedrizzi, Fabricia January 2003 (has links)
A presente dissertação discute a resistência à mudança em tempos de reestruturação produtiva do trabalho, desde a perspectiva de trabalhadores que ocupam postos ditos de gestão e de execução. Trata-se de um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte considerada de terceira geração do setor plástico, situada em Caxias do Sul/Rio Grande do Sul. Os sujeitos da pesquisa foram dez trabalhadores da linha de produção e dois gestores. A coleta de dados deu-se através de entrevistas semiestruturadas, fontes documentais e iconográficas, e observação assistemática do cotidiano do trabalho dos trabalhadores. A análise dos dados priorizou o entendimento qualitativo da realidade apresentada à luz do referencial teórico pertinente e discutiu três eixos centrais, assim apresentados: as facetas da reestruturação produtiva do trabalho na empresa A; os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos gestores e os modos de resistência à mudança provenientes da reestruturação produtiva do trabalho desde a perspectiva dos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução. Os resultados da pesquisa evidenciaram que a resistência à mudança é um comportamento que se faz notar tanto nos trabalhadores que ocupam postos ditos de execução quanto nos gestores que são incubidos de implementar as mudanças. A resistência aparece como um enigma central no cotidiano do trabalho da empresa A, atingindo os modos de ser e de viver dos trabalhadores. A resistência inserida no contexto de reestruturação produtiva do trabalho na empresa A se mostra de forma sutil, diferentemente da forma visível e de oposição comumente encontrada na literatura clássica.
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A influência da resistência dos clientes no sucesso do trabalho do consultor interno em órgãos públicos: analisando a experiência do PROGESTÃOMOURA, Ana Lúcia Neves de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundação Joaquim Nabuco / Esta dissertação tem como objetivo compreender o processo de resistência à ação da
consultoria interna em órgãos públicos, identificando os fatores que contribuem para sua
ocorrência, as formas através das quais os consultores lidam com tal resistência, além do seu
impacto no sucesso da consultoria. Estudou-se o Programa Pernambucano de Modernização
da Gestão Pública, que introduziu modernas tecnologias de gestão nos órgãos do Governo de
Pernambuco, com intervenções conduzidas por consultores internos. Considerou-se as
perspectivas teóricas que tratam da consultoria interna e a literatura sobre resistência à
mudança organizacional. A pesquisa teve caráter quantitativo, com o estudo de trinta
intervenções, através da aplicação de questionário a trinta consultores internos e trinta
gerentes, e qualitativo, com entrevistas a cinco consultores internos e cinco gerentes.
Concluiu-se que a resistência é um fenômeno relevante em processos de mudança e que o
consultor, como agente de mudança, deve deixar claro o seu papel (diferenciado) na
intervenção como facilitador e catalisador do processo, se destacando dos demais membros do
grupo de trabalho, e estabelecer limites na sua atuação, de forma a não comprometer sua
legitimidade e a autonomia do cliente. No caso dos gerentes a resistência interfere
negativamente no sucesso da consultoria, destacando-se a importância da sua aceitação e do
seu envolvimento no projeto para esse sucesso. Três variáveis apresentaram-se como
determinantes do sucesso: a aceitação dos gerentes durante a execução (segundo o gerente), a
influência da aceitação dos gerentes sobre os servidores (segundo o consultor) e o
relacionamento do consultor com os gerentes (segundo o consultor), sendo esta última uma
correlação negativa
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Resistência à mudança: efeitos da administração e retirada do etanol / Resistance to change: administration effects and ethanol withdrawalCunha, Talita Regina de Lima 03 May 2016 (has links)
Um comportamento é dito mais resistente à mudança quanto menor for a alteração observada diante de modificações ambientais. Assim, estudos sobre resistência à mudança têm investigado a alteração do comportamento após a inserção de algumas operações que podem mudar comportamento que está em curso (evento perturbador). Essa proposta pode ser eficaz em investigações voltadas aos efeitos do consumo de drogas, como por exemplo, o etanol, que estimula determinadas áreas do Sistema Nervoso Central, responsáveis por possíveis alterações no valor reforçador de estímulos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a presença do etanol acarretaria em alguma alteração diferencial nas condições com diferentes taxas de reforço e se sua presença e ausência poderiam ser caracterizadas como um evento perturbador. O Experimento I constou de duas partes. Na primeira parte foi analisada a função do etanol como evento perturbador. Dez ratos autoadministravam por via oral (gelatina) etanol (ET) 10% ou maltodextrina (MALTO) antes de sessões experimentais de treino de pressão à barra sob um esquema múltiplo VI 15 s-VI 45s. Na segunda parte, a pressão à barra foi colocada em extinção, mas as condições de autoadministração das substâncias foram mantidas para observar o efeito do etanol sobre a resistência à mudança dessa resposta. O Experimento II teve como objetivo avaliar o efeito da retirada de ET depois de intoxicações aguda e crônica. O experimento constou de duas partes. Na primeira, uma única dose de 20% de ET foi administrada por gavagem a ratos (n=9) previamente treinados sob o esquema múltiplo VI-VI; após 12 e 36 horas da administração, a resposta de pressão a barra sob o esquema múltiplo VI-VI foi observada. Na segunda parte, os mesmo ratos autoadministraram a cada 12 horas gelatina de ET a 10% por 21 dias; após 12 e 36 horas da administração, a resposta de pressão a barra sob o esquema múltiplo VI-VI foi novamente estudada. Os resultados do Experimento I indicaram que as doses consumidas de ET (10g/Kg) não tiveram função de evento perturbador. Quando houve algum efeito de queda ou aumento das taxas de respostas, esse não foi observado apenas no componente correlacionado com maior taxa de reforço, mas sim em ambos. Quanto à administração de ET na resistência à mudança empregando-se extinção como evento perturbador, não se obteve qualquer alteração. Contudo, quando a análise foi voltada à administração da gelatina, fosse com MALTO ou ET, houve diferentes efeitos em relação à fase de linha de base. Na primeira fase do Experimento II (retirada após intoxicação aguda) foi observado que a retirada do etanol teve efeito de evento perturbador apenas para sessões após 12h, mas não após 36h. Na segunda fase (retirada após a administração crônica) não houve efeito de retirada: os ratos continuaram se comportando de maneira semelhante aos dias com etanol. A retirada do etanol somente após a administração aguda apresentou tal efeito, que pode ser explicado devido ao efeito rebote de sua remoção do organismo, que foi observado somente após poucas horas do término do consumo (12 horas). Esse efeito rebote parece ter sido alterado pela taxa de reforço estabelecida nas condições do presente experimento (menos alterada ix na condição com maior taxa de reforço). Essa diversidade de resultados pode ter sido em função das diferenças entre consumo agudo e crônico ou por diferenças nas vias de administração empregadas / A behavior is considered resistant to change as the smallest change is observed before environmental modifications. Therefore, studies on resistance to change have investigated the change in behavior after the administration of some operations which can change the behavior in course (disrupting operation). This approach can be effective regarding investigations related to the effect of drug consumption such as ethanol, which stimulates specific areas in the Central Nervous System responsible for modifications in the reinforcement value of reinforcing stimuli. Thus, the purpose of the present study was to evaluate if the presence of ethanol would bring on any differential alteration in the reinforcement value of conditions with different rates of reinforcement and if its presence could be seen as a disruptive operation. Experiment I consisted of two parts. In the first, the function of ethanol as a disruption operation was analyzed. Ten rats self-administered orally (gelatin) ethanol (ET) 10% or maltodextrin (MALTO) before trial sessions of bar pressing training under a multiple VI 15 s-VI 45 s schedule. On the second part, the bar pressing was in extinction, but the conditions of the self-administration of the substances were maintained to observe the effects of ethanol on the resistance to change of this response. The purpose of Experiment II was to evaluate the effects of ET withdrawal after acute and chronic intoxications. The experiment was divided into two parts. On the first, a single dose of 20% ET was administered by force feeding to rats (n=9) previously trained under multiple schedules VI-VI; after 12 and 36 hours of the administration, the response bar pressing under the schedule VI-VI was observed. On the second part, the same rats self-administered every 12 hours ET gelatin at 10% for 21 days; after 12 and 36 hours of administration, the response bar pressing under the multiple schedule VI-VI was assessed. The results from Experiment I indicated that the consumed doses of ET (10g/Kg) did not function as a disrupting operation. When there was some effect or increase in response rates, it was not only observed in components co-related to a higher reinforcement rate, but in both. Regarding the administration of ET related to resistance to change when employing extinction as a disruption operation, there was no alteration. Nonetheless, when the analysis was directed to the administration of the gelatin either with MALTO or with ET there were different effects related to the baseline phase. On the first phase of Experiment II (withdrawal after acute intoxication) ethanol withdrawal had the effect of a disrupting operation only during sessions after 12hr, but not after 36hr. On the second phase (withdrawal after chronic administration) there was no effect of the withdrawal: rats continued to behave on the same way as they did on the days with ethanol. The ethanol withdrawal only presented such an effect after the acute administration which can be explained due to the rebound effect of its removal from the organism, which was observed only a few hours after the end of the consumption (12 hours). This rebound effect seems to be changed through the reinforcement rate established on the conditions of the present xi Experiment 2 (unless changed in the condition with the highest rate of reinforcement). The same results were not observed after the end of the chronic administration of the ethanol. This difference in results could be due to the differences between acute and chronic consumption or the differences in the methods of administration employed
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Resistência à mudança: efeitos da administração e retirada do etanol / Resistance to change: administration effects and ethanol withdrawalTalita Regina de Lima Cunha 03 May 2016 (has links)
Um comportamento é dito mais resistente à mudança quanto menor for a alteração observada diante de modificações ambientais. Assim, estudos sobre resistência à mudança têm investigado a alteração do comportamento após a inserção de algumas operações que podem mudar comportamento que está em curso (evento perturbador). Essa proposta pode ser eficaz em investigações voltadas aos efeitos do consumo de drogas, como por exemplo, o etanol, que estimula determinadas áreas do Sistema Nervoso Central, responsáveis por possíveis alterações no valor reforçador de estímulos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar se a presença do etanol acarretaria em alguma alteração diferencial nas condições com diferentes taxas de reforço e se sua presença e ausência poderiam ser caracterizadas como um evento perturbador. O Experimento I constou de duas partes. Na primeira parte foi analisada a função do etanol como evento perturbador. Dez ratos autoadministravam por via oral (gelatina) etanol (ET) 10% ou maltodextrina (MALTO) antes de sessões experimentais de treino de pressão à barra sob um esquema múltiplo VI 15 s-VI 45s. Na segunda parte, a pressão à barra foi colocada em extinção, mas as condições de autoadministração das substâncias foram mantidas para observar o efeito do etanol sobre a resistência à mudança dessa resposta. O Experimento II teve como objetivo avaliar o efeito da retirada de ET depois de intoxicações aguda e crônica. O experimento constou de duas partes. Na primeira, uma única dose de 20% de ET foi administrada por gavagem a ratos (n=9) previamente treinados sob o esquema múltiplo VI-VI; após 12 e 36 horas da administração, a resposta de pressão a barra sob o esquema múltiplo VI-VI foi observada. Na segunda parte, os mesmo ratos autoadministraram a cada 12 horas gelatina de ET a 10% por 21 dias; após 12 e 36 horas da administração, a resposta de pressão a barra sob o esquema múltiplo VI-VI foi novamente estudada. Os resultados do Experimento I indicaram que as doses consumidas de ET (10g/Kg) não tiveram função de evento perturbador. Quando houve algum efeito de queda ou aumento das taxas de respostas, esse não foi observado apenas no componente correlacionado com maior taxa de reforço, mas sim em ambos. Quanto à administração de ET na resistência à mudança empregando-se extinção como evento perturbador, não se obteve qualquer alteração. Contudo, quando a análise foi voltada à administração da gelatina, fosse com MALTO ou ET, houve diferentes efeitos em relação à fase de linha de base. Na primeira fase do Experimento II (retirada após intoxicação aguda) foi observado que a retirada do etanol teve efeito de evento perturbador apenas para sessões após 12h, mas não após 36h. Na segunda fase (retirada após a administração crônica) não houve efeito de retirada: os ratos continuaram se comportando de maneira semelhante aos dias com etanol. A retirada do etanol somente após a administração aguda apresentou tal efeito, que pode ser explicado devido ao efeito rebote de sua remoção do organismo, que foi observado somente após poucas horas do término do consumo (12 horas). Esse efeito rebote parece ter sido alterado pela taxa de reforço estabelecida nas condições do presente experimento (menos alterada ix na condição com maior taxa de reforço). Essa diversidade de resultados pode ter sido em função das diferenças entre consumo agudo e crônico ou por diferenças nas vias de administração empregadas / A behavior is considered resistant to change as the smallest change is observed before environmental modifications. Therefore, studies on resistance to change have investigated the change in behavior after the administration of some operations which can change the behavior in course (disrupting operation). This approach can be effective regarding investigations related to the effect of drug consumption such as ethanol, which stimulates specific areas in the Central Nervous System responsible for modifications in the reinforcement value of reinforcing stimuli. Thus, the purpose of the present study was to evaluate if the presence of ethanol would bring on any differential alteration in the reinforcement value of conditions with different rates of reinforcement and if its presence could be seen as a disruptive operation. Experiment I consisted of two parts. In the first, the function of ethanol as a disruption operation was analyzed. Ten rats self-administered orally (gelatin) ethanol (ET) 10% or maltodextrin (MALTO) before trial sessions of bar pressing training under a multiple VI 15 s-VI 45 s schedule. On the second part, the bar pressing was in extinction, but the conditions of the self-administration of the substances were maintained to observe the effects of ethanol on the resistance to change of this response. The purpose of Experiment II was to evaluate the effects of ET withdrawal after acute and chronic intoxications. The experiment was divided into two parts. On the first, a single dose of 20% ET was administered by force feeding to rats (n=9) previously trained under multiple schedules VI-VI; after 12 and 36 hours of the administration, the response bar pressing under the schedule VI-VI was observed. On the second part, the same rats self-administered every 12 hours ET gelatin at 10% for 21 days; after 12 and 36 hours of administration, the response bar pressing under the multiple schedule VI-VI was assessed. The results from Experiment I indicated that the consumed doses of ET (10g/Kg) did not function as a disrupting operation. When there was some effect or increase in response rates, it was not only observed in components co-related to a higher reinforcement rate, but in both. Regarding the administration of ET related to resistance to change when employing extinction as a disruption operation, there was no alteration. Nonetheless, when the analysis was directed to the administration of the gelatin either with MALTO or with ET there were different effects related to the baseline phase. On the first phase of Experiment II (withdrawal after acute intoxication) ethanol withdrawal had the effect of a disrupting operation only during sessions after 12hr, but not after 36hr. On the second phase (withdrawal after chronic administration) there was no effect of the withdrawal: rats continued to behave on the same way as they did on the days with ethanol. The ethanol withdrawal only presented such an effect after the acute administration which can be explained due to the rebound effect of its removal from the organism, which was observed only a few hours after the end of the consumption (12 hours). This rebound effect seems to be changed through the reinforcement rate established on the conditions of the present xi Experiment 2 (unless changed in the condition with the highest rate of reinforcement). The same results were not observed after the end of the chronic administration of the ethanol. This difference in results could be due to the differences between acute and chronic consumption or the differences in the methods of administration employed
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Mudança, afetividade e resistência : uma perspectiva no âmbito individual para compreender a implementação de sistemas de informação nas organizaçõesFetzner, Maria Amélia de Mesquita January 2010 (has links)
Na área de SI, diversas teorias e abordagens procuram explicar as vicissitudes de processos de implementação de TI/SI. Os modelos de aceitação de TI têm sido a principal influência teórica sobre os estudos da área no nível individual. Ainda que muito relevantes, tais modelos não abordam um aspecto essencial da experiência humana, a dimensão afetiva. Nesta tese nos propusemos a abordar essa lacuna, com o objetivo de compreender as principais expressões de afetividade, resistência e mudança individual associadas com a implementação de um novo sistema de informação em organizações. Uma implementação de TI/SI sempre traz expectativas de mudanças no âmbito da organização e dos indivíduos e, na situação, mesclam-se fatores institucionais, organizacionais, sociais e individuais, conferindo complexidade ao processo. O referencial conceitual reuniu contribuições teóricas em uma abordagem multidisciplinar, propiciando elementos para uma compreensão abrangente do tema e situando a análise do âmbito individual de mudança a partir de uma visão sobre o contexto organizacional. A pesquisa de campo foi realizada junto a quatro empresas de TI e respectivos clientes. A abordagem adotada foi qualitativa, com orientação interpretativista e objetivo exploratório. Dois dos campos foram estudados no contexto de pós-implementação e dois no de implementação. O campo n° 1 consistiu na pesquisa junto a um grupo de clientes de um fornecedor de um sistema de Business Intelligence (BI), dos ramos de varejo de roupas, indústria, seguro e agronegócio. O campo n° 2 compreendeu a pesquisa junto a uma empresa de movimentação de cargas, o campo n° 3, junto a um escritório de advocacia e o campo n° 4, junto a uma PET SHOP, todos clientes de fornecedores de sistemas integrados de gestão, conhecidos como ERPs, sigla em inglês de Enterprise Resource Planning. Os métodos variaram entre as experiências e compreenderam, principalmente, entrevistas e estudo de caso; os participantes foram funcionários e gestores diretamente envolvidos com os sistemas. Os campos foram analisados de forma independente e integrados posteriormente em um campo global. Os resultados da pesquisa demonstram a integração entre afeto, cognição e comportamento nas respostas das pessoas à implementação de TI/SI. Um novo sistema não tem um significado idêntico para diferentes pessoas que consideram os vários aspectos de uma implementação (resultados, contexto, processo, participantes), podendo suscitar múltiplas configurações de reações, afetos e interpretações e demandar mudanças que implicam, ou não, alterações de visão de mundo para os envolvidos. As principais mudanças na esfera individual incluem mudanças no trabalho, intrapessoais e interpessoais. A afetividade na implementação de TI/SI pode-se apresentar no nível individual ou grupal, como emoções, estados de espírito, trabalho emocional e sentimentos, variando ao longo do tempo, e expressar-se como qualidades positivas, negativas ou ambivalentes, com objetivos de auto-expressão ou instrumentais. Constatamos que a resistência não foi um fenômeno que se apresentou em todos os casos e, quando ocorreu, não se deu da mesma forma entre os diferentes indivíduos. Vários fatores pessoais e situacionais, entre eles a natureza e exigências da mudança associada com TI/SI interagiram e contribuíram para diferentes conformações. Ao final, são apresentadas contribuições, limites e sugestões para pesquisas futuras. / In the IS area, several theories and approaches seek to explain the vicissitudes of implementation processes of IT/IS. The technology acceptance models have been the main theoretical influence on the area of studies at individual level. Despite their relevance, such models do not approach an essential aspect of the human experience, which is the affective dimension. In this thesis, we approach this gap with the goal of understanding the main expressions of affectivity, resistance, and individual change associated with the implementation of new information system in organizations. IT/IS implementation always brings about expectations of change in the organization environment and in the individuals, and in this situation many institutional, organizational, social and individual factors mix, adding complexity to the process. The conceptual framework was based on theoretical contributions in a multidisciplinary approach, providing elements for a broad understanding of the issue and situating the analysis of the individual scope of change from the perspective of the organizational context. The field research was done in four IT companies and their respective clients. The approach used was qualitative, with an interpretative orientation and an exploratory objective. Two fields were studied in the post-implementation context, and two in the implementation context. Field no. 1 consisted of research with a group of clients from a supplier of a Business Intelligence (BI) system, in the clothing retail sector, manufacturing, insurance, and agribusiness. Field no. 2, consisted of researching a cargo moving company, field no. 3 researched a law firm, and field no. 4 a PET SHOP, all clients of integrated management systems suppliers known as ERPs (Enterprise Resource Planning). The methods varied among the experiments and consisted mostly of interviews and case study; the participants were employees and managers directly involved with the systems. The fields were analyzed independently and integrated later in a global field. Research results showed the integration of affection, cognition, and behavior in people‟s answers to IT/IS implementation. A new system does not have identical meanings for different people with regard to the many aspects of an implementation (results, context, process, participants). It may generate countless configurations of reactions, affections and interpretations, and demand changes that will or will not imply changes in the worldview of those involved. The main changes in the individual area include work, intrapersonal and interpersonal changes. Affectivity in IT/IS implementation may show at the individual or group level, as emotions, states of mind, emotional work, and feelings, vary in the course of time and are expressed as positive, negative or ambivalent qualities, with self-expression or instrumental objectives. We found that resistance did not happen in every case nor, when it did, differed among individuals. Many personal and situational factors, among them the nature and demands of the change associated with IT/IS interacted and contributed to different configurations. Contributions, limits, and suggestions for future research are presented in the end.
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Efeitos da variação no grau de correspondência regras/contingências sobre o comportamento de seguir regras / Effects of the variation in the degree of rule/contingency correspondence on rule-following behaviorPINTO, Rafael Falcão Silva January 2009 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-05-12T12:13:04Z
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Previous issue date: 2009 / A literatura tem sugerido que regras podem gerar padrões de respostas mais resistentes a mudanças ocorridas nas contingências de reforço, e que o grau de resistência à mudança depende da força da relação estabelecida entre o estímulo antecedente e a conseqüência por ele produzida. O presente estudo testou se uma história experimental de enfraquecimento ou fortalecimento da relação regra / conseqüências programadas, diminuiria a resistência a mudança do operante seguir regras quando este fosse posto em extinção. Dez estudantes universitários foram expostos a um procedimento de escolha segundo o modelo. Em cada tentativa, um estímulo modelo e três de comparação (arranjo de estímulos) eram apresentados ao participante, que deveria apontar para os três de comparação, em seqüência. Cada estímulo de comparação possuía apenas uma dimensão (cor, espessura ou forma) em comum com o modelo e diferia nas demais. O experimento foi constituído de duas condições compostas de seis fases que diferiam quanto a ordem de apresentação dos graus de correspondência regras/contingências. A Fase 1 de ambas as condições era iniciada com instruções mínimas e objetivou identificar preferências do participante por alguma seqüência em particular. A Fase 2 de ambas as condições era iniciada com a apresentação de instruções discrepantes das contingências. Na Condição 1 as Fases 3, 4 e 5 eram iniciadas com instruções que variaram os graus de correspondência com as contingências programadas em 100%, 50%, e 0%, respectivamente. Na condição 2 as Fases 3, 4 e 5 variaram os graus de correspondência com as contingências programadas em 0%, 50%, e 100%, respectivamente. A Fase 6 de ambas as condições era iniciada com a apresentação de instruções discrepantes das contingências. As respostas dos participantes eram reforçadas com pontos trocáveis por dinheiro em esquema de reforçamento contínuo. Todos os participantes seguiram instruções em todas as fases experimentais das duas condições. Estes resultados sugerem que a manipulação nos graus de correspondência regras/contingências programadas não foi condição suficiente para produzir mudanças comportamentais, ou seja, não foi suficiente para tornar a discrepância regras/contingências mais discriminável, levando ao abandono do seguir regra. / Literature has suggested that rules may generate responding patterns that are more resistant to changes in the reinforcement contingencies, and that the degree of resistance to change depends on the strength of the established relation between antecedent and consequent stimului. The present study investigated if an experimental history of weakening of the rule/programmed consequences relation would diminish the resistance to change of the rule-following operant when it was subjected to extinction. Ten undergraduate students were exposed to a matching-to-sample procedure. In each trial the participant was presented with a stimulus arrangement of a sample stimulus and tree comparison stimuli, and he/she should point the three comparison stimuli in a given sequence. Each comparison stimulus had one dimension (color, thickness or shape) in common with the sample stimulus and differed in the other two. The experiment consisted of two conditions, each having six phases differing in the order of presentation of the degrees of rule/contingency correspondence. In both conditions Phase 1 was initiated with minimal instructions and aimed at identifying if the participants had eventual preferences for any particular sequence. Phase 2 was initiated in both conditions with the presentation of instructions that were inconsistent with the prevailing contingencies. In Condition 1 Phases 3, 4 and 5 were initiated with instructions varying in their degree of correspondence with the programmed contingencies by 100%, 50% and 0% respectively. In Condition 2 the degree of correspondence with the contingencies for Phases 3, 4 and 5 were 0%, 50% and 100% respectively. In both conditions Phase 6 were initiated with inconsistent instructions. The participants‟ responses were reinforced with points which were exchanged by money in a continuous reinforcement schedule. All participants followed instructions in all phases of both conditions. These results suggested that manipulating the degrees of rule/programmed consequences correspondence was not a sufficient to produce behavioral change, i.e. it was not sufficient to make the rule/contingencies discrepancy more salient, thus leading to abandonment of rule-following behavior.
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Mudança, afetividade e resistência : uma perspectiva no âmbito individual para compreender a implementação de sistemas de informação nas organizaçõesFetzner, Maria Amélia de Mesquita January 2010 (has links)
Na área de SI, diversas teorias e abordagens procuram explicar as vicissitudes de processos de implementação de TI/SI. Os modelos de aceitação de TI têm sido a principal influência teórica sobre os estudos da área no nível individual. Ainda que muito relevantes, tais modelos não abordam um aspecto essencial da experiência humana, a dimensão afetiva. Nesta tese nos propusemos a abordar essa lacuna, com o objetivo de compreender as principais expressões de afetividade, resistência e mudança individual associadas com a implementação de um novo sistema de informação em organizações. Uma implementação de TI/SI sempre traz expectativas de mudanças no âmbito da organização e dos indivíduos e, na situação, mesclam-se fatores institucionais, organizacionais, sociais e individuais, conferindo complexidade ao processo. O referencial conceitual reuniu contribuições teóricas em uma abordagem multidisciplinar, propiciando elementos para uma compreensão abrangente do tema e situando a análise do âmbito individual de mudança a partir de uma visão sobre o contexto organizacional. A pesquisa de campo foi realizada junto a quatro empresas de TI e respectivos clientes. A abordagem adotada foi qualitativa, com orientação interpretativista e objetivo exploratório. Dois dos campos foram estudados no contexto de pós-implementação e dois no de implementação. O campo n° 1 consistiu na pesquisa junto a um grupo de clientes de um fornecedor de um sistema de Business Intelligence (BI), dos ramos de varejo de roupas, indústria, seguro e agronegócio. O campo n° 2 compreendeu a pesquisa junto a uma empresa de movimentação de cargas, o campo n° 3, junto a um escritório de advocacia e o campo n° 4, junto a uma PET SHOP, todos clientes de fornecedores de sistemas integrados de gestão, conhecidos como ERPs, sigla em inglês de Enterprise Resource Planning. Os métodos variaram entre as experiências e compreenderam, principalmente, entrevistas e estudo de caso; os participantes foram funcionários e gestores diretamente envolvidos com os sistemas. Os campos foram analisados de forma independente e integrados posteriormente em um campo global. Os resultados da pesquisa demonstram a integração entre afeto, cognição e comportamento nas respostas das pessoas à implementação de TI/SI. Um novo sistema não tem um significado idêntico para diferentes pessoas que consideram os vários aspectos de uma implementação (resultados, contexto, processo, participantes), podendo suscitar múltiplas configurações de reações, afetos e interpretações e demandar mudanças que implicam, ou não, alterações de visão de mundo para os envolvidos. As principais mudanças na esfera individual incluem mudanças no trabalho, intrapessoais e interpessoais. A afetividade na implementação de TI/SI pode-se apresentar no nível individual ou grupal, como emoções, estados de espírito, trabalho emocional e sentimentos, variando ao longo do tempo, e expressar-se como qualidades positivas, negativas ou ambivalentes, com objetivos de auto-expressão ou instrumentais. Constatamos que a resistência não foi um fenômeno que se apresentou em todos os casos e, quando ocorreu, não se deu da mesma forma entre os diferentes indivíduos. Vários fatores pessoais e situacionais, entre eles a natureza e exigências da mudança associada com TI/SI interagiram e contribuíram para diferentes conformações. Ao final, são apresentadas contribuições, limites e sugestões para pesquisas futuras. / In the IS area, several theories and approaches seek to explain the vicissitudes of implementation processes of IT/IS. The technology acceptance models have been the main theoretical influence on the area of studies at individual level. Despite their relevance, such models do not approach an essential aspect of the human experience, which is the affective dimension. In this thesis, we approach this gap with the goal of understanding the main expressions of affectivity, resistance, and individual change associated with the implementation of new information system in organizations. IT/IS implementation always brings about expectations of change in the organization environment and in the individuals, and in this situation many institutional, organizational, social and individual factors mix, adding complexity to the process. The conceptual framework was based on theoretical contributions in a multidisciplinary approach, providing elements for a broad understanding of the issue and situating the analysis of the individual scope of change from the perspective of the organizational context. The field research was done in four IT companies and their respective clients. The approach used was qualitative, with an interpretative orientation and an exploratory objective. Two fields were studied in the post-implementation context, and two in the implementation context. Field no. 1 consisted of research with a group of clients from a supplier of a Business Intelligence (BI) system, in the clothing retail sector, manufacturing, insurance, and agribusiness. Field no. 2, consisted of researching a cargo moving company, field no. 3 researched a law firm, and field no. 4 a PET SHOP, all clients of integrated management systems suppliers known as ERPs (Enterprise Resource Planning). The methods varied among the experiments and consisted mostly of interviews and case study; the participants were employees and managers directly involved with the systems. The fields were analyzed independently and integrated later in a global field. Research results showed the integration of affection, cognition, and behavior in people‟s answers to IT/IS implementation. A new system does not have identical meanings for different people with regard to the many aspects of an implementation (results, context, process, participants). It may generate countless configurations of reactions, affections and interpretations, and demand changes that will or will not imply changes in the worldview of those involved. The main changes in the individual area include work, intrapersonal and interpersonal changes. Affectivity in IT/IS implementation may show at the individual or group level, as emotions, states of mind, emotional work, and feelings, vary in the course of time and are expressed as positive, negative or ambivalent qualities, with self-expression or instrumental objectives. We found that resistance did not happen in every case nor, when it did, differed among individuals. Many personal and situational factors, among them the nature and demands of the change associated with IT/IS interacted and contributed to different configurations. Contributions, limits, and suggestions for future research are presented in the end.
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