Return to search

Resposta clínica, virológica e imunológica em pacientes HIV-1 submetidos a genotipagem pré terapia antirretroviral no estado de Goiás / Clinical, virologic and immunologic response in HIV-1 patients undergoing genotyping before antiretroviral therapy in the state of Goias

Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-22T10:28:32Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz - 2011.pdf: 9277998 bytes, checksum: bdfa8d45ce0965166b22acba02729a7a (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-22T10:29:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz - 2011.pdf: 9277998 bytes, checksum: bdfa8d45ce0965166b22acba02729a7a (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-22T10:29:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz - 2011.pdf: 9277998 bytes, checksum: bdfa8d45ce0965166b22acba02729a7a (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2011-03-28 / AIDS is responsible for over 2 million deaths each year, but the introduction of highly active
antiretroviral therapy in 1996 has improved both the survival and the quality of life of patients. In
Brazil, the Ministry of Health has been offering antiretroviral treatment free of charge for the last 15
years. However poor adhesion to treatment and extended use of antiretroviral drugs favor the selection
and transmission of drug resistant viruses. This study assessed the clinical, virologic and immunologic
responses of 97 patients genotyped before therapy between 2007-2008 by systematic revisions in the
medical files for a medium period of 2 years. The pre-therapy genotypic tests identified 8/97 patients
with transmitted resistance, 5/8 were men who have sex with men. According to WHO criteria similar
clinical stage of the disease was observed in patients with and without resistant viruses. Among
patients with wild virus 15/89 abandoned therapy, 4/89 were considered lost to follow up because
they’ve been transferred to other clinics and 4/89 died, 3 due to AIDS causes, resulting in 66 patients
followed up. Among 8 patients with transmitted resistance, one death not related to AIDS and 2 gave
up therapy, resulting in 5 patients followed up. Upon therapy, patients with transmitted resistance
presented an increase in the median of CD4+ cell counts of 215% whereas a 225% increase was
observed in patients harboring wild virus. In both groups around 70% of patients had undetectable
viremia following ARV treatment. The most common opportunistic infection was oral moniliasis. In
conclusion, a wide variety of clinical outcomes was observed during short term follow up of patients
genotyped pre-therapy. These outcomes ranged from therapeutic success represented by increase in
CD4+ cell counts/undetectable viremia to death related or not to AIDS causes. A significant number of
patients abandoned therapy. During follow up, there was no statistically significant difference in the
clinical, virological and immunological outcomes of patients harboring wild or resistant virus.
Altogether these results highlight the importance of pre-therapy genotypic tests for the adequate
choice of
ARV treatment preventing therapeutic failure and its immunological and clinical
consequences, such as opportunistic infections and infections not related to AIDS. Moreover, the
adequate prescription of ARV treatment avoids more complex drug regimens necessary for salvage
therapy, which come at higher costs for the Brazilian public health system. / A aids é responsável por cerca de 2 milhões de mortes por ano, entretanto a introdução da terapia
altamente eficaz em 1996 promoveu melhora significativa da sobrevida e qualidade de vida dos
pacientes. No Brasil o Ministério da Saúde oferece gratuitamente medicação antirretroviral (ARV) há
15 anos. Porém a baixa adesão e o uso difundido de ARVs por longo prazo podem promover a seleção
e transmissão de cepas virais resistentes a drogas ARV. Este estudo analisou resposta clínica,
virológica e imunológica de 97 pacientes submetidos a genotipagem pré-terapia ARV do estado de
Goiás entre os anos de 2007-2008. Revisões sistemáticas dos prontuários médicos foram realizadas
por um período médio de dois anos pós a genotipagem. Resultados da genotipagem pré-tratamento
indicaram 8/97 pacientes com resistência transmitida, sendo 5/8 homens que fazem sexo com homens.
Segundo critérios da OMS o estadiamento clínico inicial dos pacientes com e sem resistência
transmitida foi semelhante. Entre os pacientes com vírus selvagem, 15/89 abandonaram tratamento,
4/89 foram transferidos, 4/89 foram a óbito, dos quais 3 relacionados a aids, resultando em 66
pacientes acompanhados. Entre os 8 pacientes com vírus resistentes, ocorreu um óbito não relacionado
a aids e dois pacientes abandonaram a terapia, resultando no acompanhamento de 5 pacientes. A
terapia ARV nos pacientes com resistência transmitida levou a incremento na mediana das contagens
de células CD4 + de 215% versus incremento de 225% em pacientes com vírus selvagens. Sob TARV
em torno de 70% dos pacientes de ambos grupos apresentou carga viral indetectável. A infecção
oportunista mais importante foi a monilíase oral em ambos os grupos. Em conclusão uma grande
diversidade de desfechos clínicos foi observada em curto prazo após genotipagem para resistência.
Estes desfechos variaram de sucesso terapêutico representado por incremento nas células CD4 + /
viremia indetectável, a óbito por causa relacionada ou não à aids. Um número significativo dos
pacientes abandonou tratamento ARV. Durante o acompanhamento não foi observada diferença
estatisticamente significativa na evolução clínica, virológica e imunológica de pacientes com vírus
resistente ou selvagem. Estes resultados destacam a importância da genotipagem pré-tratamento para
escolha da terapia adequada, prevenindo falha terapêutica e suas repercussões imunológicas e clínicas,
incluindo a instalação de doenças oportunistas e não relacionadas ao HIV. Além disso, a prescrição do
esquema ARV adequado reduz a necessidade de esquemas terapêuticos mais complexos para terapia
de resgate e de maior custo financeiro para o sistema de saúde pública brasileiro.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8071
Date28 March 2011
CreatorsSchmaltz, Cristhiane Dias Rodrigues
ContributorsStefani, Mariane Martins de Araújo, Stefani, Mariane Martins de Araújo, Araújo Filho, João Alves de, Alves, Rosane Ribeiro Figueiredo
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP), UFG, Brasil, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6085308344741430434, 600, 600, 600, -7769011444564556288, 1767748423488408711

Page generated in 0.0096 seconds