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Memória e morte: uma intersecção entre ser e escrever em Les rêveries du promeneur solitaire, de Jean-Jacques Rousseau

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000806158.pdf: 1289535 bytes, checksum: e7297b0ec6750ef507c5ac71c2d239ca (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / L’étude de Les rêveries du promeneur solitaire (1782), de Jean-Jacques Rousseau, configure le corpus de cette dissertation. L’intérêt de cette recherche est l’analyse des thèmes de la mémoire et de la mort et ses inférences, telles qu'elles apparaissent dans la dernière oeuvre de Rousseau. Le travail métaphorique de la mémoire traverse cette oeuvre inaugurale du Pré- Romantisme français, révélant l’importance de l’inconscient dans la compréhension de l'être. Fondée sur les études psychanalytiques promues par Sigmund Freud (1856-1939), on essaie de dévoiler quelques souvenirs oubliés, ou plutôt masqués par des répressions sociales pour reconstituer, ainsi, la fin de l’existence de Jean-Jacques, dorénavant soutenue par le bonheur. Par ailleurs, l’intersection avec le thème de la mort assure une perspective positive de ce phénomène constituant de l’existence humaine. S’appuyant sur les théorisations suscitées par Martin Heidegger (1889-1976), on examinera la mort et ses implications dans le comportement du promeneur solitaire. Pour le philosophe allemand, l’acte de vivre pour la mort represente le vrai sens de l’existence. Ainsi, la mort est la réalisation de l’homme comme être dans le monde. Littérature, Psychanalyse et Philosophie se conjuguent dans ce travail en vue d' assurer une lecture de la dernière production autobiographique qui a fait de Jean- Jacques Rousseau un précurseur de la pensée moderne, en instituant, dans cette direction, un moyen nouveau de penser la philosophie et la littérature / O estudo de Les rêveries du promeneur solitaire (1782), de Jean-Jacques Rousseau, configura o corpus da presente dissertação. O interesse desta investigação está na análise dos temas da memória e da morte e suas inferências, tais como aparecem na última obra de Rousseau. O trabalho metafórico da memória permeia essa obra inaugural do pré-romantismo francês, revelando a importância do inconsciente no entendimento do próprio ser. Com base nos estudos psicanalíticos promovidos por Sigmund Freud (1856-1939), intenta-se desvelar certas lembranças esquecidas, ou melhor, mascaradas pelas repressões sociais, reconstruindo, dessa forma, o final da existência de Jean-Jacques, daí por diante, sustentada pela felicidade. Ademais, a intersecção com o tema da morte assegura uma perspectiva positiva desse fenômeno constituinte da existência humana. Apoiando-nos nas teorizações suscitadas por Martin Heidegger (1889-1976), examinaremos a morte e suas implicações na conduta do caminhante solitário. Para o filósofo alemão, o ato de viver para a morte representa o autêntico sentido da existência. Desse modo, a morte é a realização do homem como ser-nomundo. Literatura, Psicanálise e Filosofia conjugam-se neste trabalho a fim de garantir uma leitura eloquente da última produção autobiográfica que fez de Jean-Jacques Rousseau um precursor do pensamento moderno, instituindo, nessa direção, uma maneira antes não conhecida de se pensar a filosofia e a literatura

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/116045
Date24 March 2014
CreatorsCarminatti, Natália Pedroni [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Vicente, Adalberto Luis [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format155 f.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1

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