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Previous issue date: 2009 / Inendócrina feminina na idade reprodutiva, afetando de 4 a 10% das mulheresCaracteriza-se clinicamente porhiperandrogenismo clínico/laboratorial, sendo froobesidade, resistência insulínica, diabetes, dislipidemia e possivelmente, hipertensão e doença cardiovascular. Na literatura brasileira não são encontrados estudos de prevalência da SOP. Na literatura internacional os poucos estudos encontrados utilizaram os critérios diagnósticos do NIH (1990). Recentemente, um estudo utilizando as recomendações elaboradas em Rotterdam (2003) foi publicado e encontrou prevalência menor que a esperada. Objetivo: Estimar a prevalência da SOP entre usuárias da atenção básica de saúde em Salvador-Brasil, baseando-se nos critérios de Rotterdam. Método: Trata-se de estudo transversal com amostra probabilística estratificada, de mulheres de 18-45 anos, que procuraram serviços de detecção de câncer de colo uterino em onze Distritos Sanitários (DS) de 2007. Procedeu-se a seleção randômica de uma unidade por DS, em cada uma das quais foram sorteados turnos de atendimento. Estabeleceu-se o número de mulheres a serem pesquisadas em cada centro de forma proporcional à quantidade desse tipo de atendimento realizada pelo DS no ano anterior. Foram feitas entrevistas com questionário estruturado e medidas do peso, estatura, cintura, pressão arterial e glicemia capilar. Todas as participantes foram inspecionadas quanto à presença de acne e também para a avaliação do hirsutismo usando-se a escala de Ferriman-Gallwey. As mulheres com pelo menos um dos critérios diagnósticos passaram à segunda fase do estudo, que envolveu consulta especializada e retirada de amostras de sangue para diagnóstico diferencial e/ou segundo critério. Aquelas que ainda permaneceram com apenas um critério realizaram US pélvica. Resultados: Entre 894 mulheres elegíveis, 859 (96,1%) foram entrevistadas, sendo a maioria negra (88,5 % de pretas e pardas) e 58,7% com menos de 11 anos de estudo. As prevalências de oligo/amenorreia, hirsutismo e acne moderada/severa foram de 12,6%, 12,9% e 2,5%, respectivamente. Preencheram completamente os requisitos para o diagnóstico da prevalência estimada de 8,5% (IC: 6,80 - 10,56). Das 859 mulheres participantes do estudo 84,4% foram consideradas não portadoras da SOP. Aquelas que tinham um critério apenas e que não compareceram ou não completaram a avaliação da segunda fase foram consideradas como "SOP indeterminada" (7,1%). Quando comparados, esses grupos não diferiram significativamente quanto ao peso, índice de massa corpórea, cintura, glicemia capilar casual ou pressão arterial. As mulheres com SOP são mais jovens (p = 0,00) mais altas (p = 0,04) têm menos filhos (p = 0,00) mais anos 29 de estudo (p = 0,01), têm testosterona total e relação LH/FSH mais elevadas (p = 0,01 e p = 0,01, respectivamente). Conclusão: A SOP é um problema de saúde relevante em Salvador. Conhecer esta realidade possibilita a elaboração de protocolos para prover atenção adequada às mulheres e prevenir ocorrência de comorbidades. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/10419 |
Date | January 2009 |
Creators | Fernandes, Ligia Gabrielli |
Contributors | Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de |
Publisher | Programa de pós-graduação em saúde coletiva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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