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Experiências reprodutivas de mulheres com anemia falciforme

Xavier, Aline Silva Gomes 30 March 2011 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-08-09T18:32:57Z No. of bitstreams: 1 DISSER__PGENF_278_ALINE SILVA GOMES.pdf: 1293909 bytes, checksum: 4a973e03596e3bc5e0b0e45021a0fa96 (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-08-26T15:54:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSER__PGENF_278_ALINE SILVA GOMES.pdf: 1293909 bytes, checksum: 4a973e03596e3bc5e0b0e45021a0fa96 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-26T15:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSER__PGENF_278_ALINE SILVA GOMES.pdf: 1293909 bytes, checksum: 4a973e03596e3bc5e0b0e45021a0fa96 (MD5) Previous issue date: 2011-03-30 / As experiências reprodutivas são tomadas, neste estudo, como o início da atividade sexual, uso de métodos contraceptivos, experiências com gestações, parto, puerpério e histórias de abortamento.Determinou-se como objetivo geral, analisar as experiências reprodutivas de mulheres com anemia falciforme e, como objetivos específicos, caracterizar o perfil das mulheres com anemia falciforme e suas experiências reprodutivas; descrever as experiências das mulheres com anemia falciforme com relação à gravidez, parto e puerpério e caracterizar as experiências reprodutivas das mulheres com anemia falciforme, com ênfase no abortamento. Trata-se de um estudo qualitativo. A coleta de dados foi realizada na Associação Baiana de Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias e em Ambulatório de um hospital público, referência para pessoas com doença falciforme localizado no município de Salvador/Ba. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, orientada por roteiros específicos. Os dados foram organizados utilizando-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Participaram 25 mulheres, a maioria 25% na faixa etária de 41-45 anos, 36%, são solteiras 24%, casadas, a cor de maior predominância, a preta (56%), 52%, naturais do município de Salvador e 48% das mulheres são naturais do interior da Bahia. Quanto à renda familiar 52% têm apenas um salário mínimo. Das 25 mulheres, 16% são aposentadas devido às complicações da anemia falciforme, e 28% recebem o benefício de prestação continuada (BPC). Quanto ao grau de instrução, 44% têm ensino médio completo. Apenas 16% afirmam não ter religião, 48% são católicas e 36% são protestantes. Em relação ao perfil reprodutivo a faixa etária da primeira menstruação está entre os 14-17 anos (48%), e a idade da primeira relação sexual, entre os 18–19 anos; 44% das mulheres têm apenas um filho, 20% não têm filhos, mas tiveram experiências reprodutivas como aborto ou natimorto, 44%, tiveram apenas uma gestação, 36%, pelo menos, um aborto, 24% vivenciaram história obstétrica de natimorto. Sobre a descoberta tardia da doença e suas limitações observou-se que a anemia falciforme apresenta uma série de complicações que, desde a infância, impõem limitações, geram dificuldades para inserção no mercado de trabalho, na escola, nos diversos âmbitos do convívio social. O despreparo dos profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento da doença, bem como a ausência de rede de apoio familiar implicam a não aceitação da doença. Quanto às experiências reprodutivas, entende-se que as alterações da autoimagem e da autoestima comprometem a vivência da sexualidade, também, que as crenças da infertilidade contidas nos discursos dos profissionais de saúde influenciam na saúde reprodutiva. Identificam-se complicações durante a gestação, o medo do parto e do puerpério, devido á pela ausência de maternidade de referência. Os discursos trazem os dilemas sobre a decisão do aborto provocado, o desejo conflituoso de ser ou não ser mãe e a tristeza e a decepção decorrentes do aborto espontâneo. A temática em foco vem sendo objeto de discussão no âmbito das políticas públicas em saúde. Para que se possam viabilizar tais políticas, faz-se necessário buscar o sentido da expressão gravidez de alto risco. A opção por ter filhos, embora com risco, deve ser assegurada com uma assistência pré-natal de qualidade. / Salvador
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As moças de Baguari: gênero, sexualidade e saúde reprodutiva no contexto de uma hidrelétrica / As moças de Baguari: gênero, sexualidade e saúde reprodutiva no contexto de uma hidrelétrica

Leoneci Ermelinda Silva Storck de Oliveira 14 May 2010 (has links)
amp;#65279;A construção de grandes empreendimentos de infraestrutura, como as barragens e as hidrelétricas, representa diferentes impactos. Além dos impactos ambientais, pode trazer implicações sociais, principalmente sobre a mobilidade e a sexualidade dos indivíduos e, de modo especial, as mulheres jovens, no se refere à prostituição e a gravidez na adolescência. Este trabalho analisa o envolvimento entre os “barrageiros” e as moças de Baguari e de Pedra Corrida, bem como implicações dessa relação sobre o gênero, a sexualidade e a saúde reprodutiva das mulheres jovens a partir da construção da Hidrelétrica de Baguari, em Minas Gerais. Trata-se de um estudo de caso, para o qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 19 (dezenove) moças que tiveram suas vidas modificadas no período de construção da usina. Observa-se que a busca dos homens por oportunidades de trabalho pode representar mudanças no comportamento sexual de algumas mulheres que veem nessa mobilidade uma oportunidade de estabelecer arranjos matrimoniais, nem sempre bem sucedidos; às vezes, os frutos dessas relações são os “filhos da barragem”. Por outro lado, as experiências sexuais das jovens entrevistadas podem simbolizar a busca pela individualização e pela autonomia sobre sua sexualidade cujas conseqüências muitas vezes são minimizadas pelos desejos de estabelecer contato com “homens de fora”. Com o intuito de minimizar os impactos socioeconômicos, o Consórcio responsável pelo empreendimento promoveu ações educativas, tais como palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Todavia, os impactos do empreendimento deixaram rastros sobre o futuro dessas mulheres, já que muitas se transformaram em mães solteiras, sem amparo legal. / amp;#65279;A construção de grandes empreendimentos de infraestrutura, como as barragens e as hidrelétricas, representa diferentes impactos. Além dos impactos ambientais, pode trazer implicações sociais, principalmente sobre a mobilidade e a sexualidade dos indivíduos e, de modo especial, as mulheres jovens, no se refere à prostituição e a gravidez na adolescência. Este trabalho analisa o envolvimento entre os “barrageiros” e as moças de Baguari e de Pedra Corrida, bem como implicações dessa relação sobre o gênero, a sexualidade e a saúde reprodutiva das mulheres jovens a partir da construção da Hidrelétrica de Baguari, em Minas Gerais. Trata-se de um estudo de caso, para o qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 19 (dezenove) moças que tiveram suas vidas modificadas no período de construção da usina. Observa-se que a busca dos homens por oportunidades de trabalho pode representar mudanças no comportamento sexual de algumas mulheres que veem nessa mobilidade uma oportunidade de estabelecer arranjos matrimoniais, nem sempre bem sucedidos; às vezes, os frutos dessas relações são os “filhos da barragem”. Por outro lado, as experiências sexuais das jovens entrevistadas podem simbolizar a busca pela individualização e pela autonomia sobre sua sexualidade cujas conseqüências muitas vezes são minimizadas pelos desejos de estabelecer contato com “homens de fora”. Com o intuito de minimizar os impactos socioeconômicos, o Consórcio responsável pelo empreendimento promoveu ações educativas, tais como palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Todavia, os impactos do empreendimento deixaram rastros sobre o futuro dessas mulheres, já que muitas se transformaram em mães solteiras, sem amparo legal.
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Associação entre fatores sociodemográficos e eventos reprodutivos de mulheres cadastradas no Programa Saúde da Família

Santos, Ana Paula Vidal dos January 2010 (has links)
78f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-02T12:57:38Z No. of bitstreams: 1 Ana%20Paula%20Vidal.pdf: 896966 bytes, checksum: 7344a39c31e6b72623765c3f4f4b2025 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T16:19:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ana%20Paula%20Vidal.pdf: 896966 bytes, checksum: 7344a39c31e6b72623765c3f4f4b2025 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T16:19:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana%20Paula%20Vidal.pdf: 896966 bytes, checksum: 7344a39c31e6b72623765c3f4f4b2025 (MD5) Previous issue date: 2010 / A saúde reprodutiva é influenciada por uma interação de fatores, entre eles os de ordem social e econômica aos quais se somam os problemas oriundos da atenção oferecida à saúde das mulheres que não tem atendido adequadamente às demandas, comprometendo assim sua qualidade de vida. O Programa Saúde da Família (PSF) por apresenta-se como possibilidade de se obter respostas mais efetivas, desenvolveu-se um estudo que teve como objetivos descrever as características das mulheres cadastradas em uma unidade de PSF com ênfase em eventos reprodutivos e verificar associações entre os fatores sociodemográficos e eventos reprodutivos. Trata-se de pesquisa de corte transversal, exploratória, realizada em uma área circunscrita a uma Unidade de Saúde da Família, no Subúrbio Ferroviário de Salvador-Ba. Os dados foram obtidos no período de maio a julho de 2009 por meio de questionário estruturado, aplicado face a face em domicílio a 376 mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos cadastradas no PSF. O estudo teve como variáveis: os fatores sociodemográficos, fatores relacionados às experiências reprodutivas. Foram selecionadas como variáveis indicadoras à idade da iniciação sexual, idade da primeira gravidez e relato de aborto provocado. Utilizou-se para verificar diferenças entre as proporções os testes estatísticos c2 de Pearson e Exato de Fischer ao nível de 5% de significância (a 0,05) e a Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança a 95% para estimar a magnitude das associações. A base de dados, foi constituída utilizando o Microsoft Access versão 2002, para análise dos dados utilizouse o Software STATA versão 8.0. Verificou-se uma associação positiva entre a idade da iniciação sexual e as variáveis escolaridade e situação ocupacional. A associação foi positiva entre primeira gravidez antes dos 20 anos e religião, escolaridade e situação ocupacional. Não houve associação entre os fatores sociodemográficos e o aborto provocado, entretanto, a maior prevalência foi entre as mulheres com melhores níveis de renda e escolaridade. O estudo revelou que mulheres com iniciação sexual antes dos 20 anos têm 4,4 vezes mais chance em realizar aborto provocado, quando comparadas com aquelas que não tiveram a iniciação sexual antes dos 20 anos. Não houve associação entre o relato de aborto provocado e as mulheres com primeira gravidez antes ou após os 20 anos. Diante dos resultados cabe ao poder público promover ações intersetoriais principalmente entre saúde e educação objetivando desenvolver ações que promovam desde a adolescência orientações que diminuam os riscos de gravidez não planejada e de IST/HIV garantindo-se os direitos sexuais e reprodutivos. / Salvador
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Um pai trans, uma mãe trans

Angonese, Mônica January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340498.pdf: 1253378 bytes, checksum: dc28cad404ce3fd20f715beb10485481 (MD5) Previous issue date: 2016 / As experiências da população trans (travestis e transexuais) relacionadas à reprodução e à parentalidade são predominantemente invisibilizadas. Esta dissertação teve como objetivo central conhecer os discursos e experiências de pessoas trans sobre reprodução e parentalidades e como objetivos específicos: discutir os limites e possibilidades do atendimento à saúde reprodutiva nos serviços de saúde; analisar as (in)visibilidades da população trans no que tange à saúde e aos direitos reprodutivos em documentos públicos de saúde e direitos humanos; e problematizar a invisibilidade das experiências de parentalidades trans. Foi realizada pesquisa de inspiração etnográfica, utilizando observação participante, diários de campo e entrevistas. Verificou-se a ausência da população trans nos discursos e práticas relacionados a direitos e saúde reprodutiva em geral, bem como sua predominante invisibilidade em documentos públicos brasileiros relacionados aos direitos da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Problematizou-se o atendimento à saúde reprodutiva, ressaltando o uso do nome social nos serviços de saúde, o aborto e a questão hormonal relacionada à reprodução. Refletiu-se sobre a cisheteronormatividade reprodutiva, a qual cria uma situação que se propôs conceituar como esterilização simbólica da população trans, pois reprodução e parentalidades parecem noções impensáveis quando se trata de sujeitos constituídos pela ideia de abjeção. A partir da escuta das pessoas interlocutoras, enfatizou-se a performatividade da parentalidade e o desejo, as práticas de cuidado, a adoção, o valor da consanguinidade, o imperativo da maternidade e a problematização da noção de família. <br> / Abstract : The experiences of trans population (transvestites and transsexuals) related to reproduction and parenting are predominantly made invisible. This dissertation had as central objective to know the speeches and experiences of trans people on reproduction and parenthoods and the following objectives: discuss the limits and possibilities of reproductive health care in the health services; analyzing the (in)visibility of trans population with regard to health and reproductive rights in documents as public health and human rights; and discuss the invisibility of trans parenthoods experiences. Ethnographic inspired research was conducted using participant, daily field observation and interviews. A lack of trans population in the discourses and practices related to rights and reproductive health general as well as its predominant invisibility in Brazilian public documents related to the rights of the lesbian, gay, bisexual and transgender comunity (LGBT). It was Problematized the reproductive health care, highlighting the use of the social name in health care, abortion and hormonal issue related to reproduction. It was reflected on reproductive cisheteronormativity, which creates a situation that proposed conceptualize as symbolic sterilization of trans population, therefore reproduction and parenthoods seems inconceivable notions when it comes to reflect about subjects constituted by the idea of abjection. From listening to the people interlocutors, it was emphasized the performativity of parenthood, desire, care practices, the adoption, the value of consanguinity, the imperative of motherhood and the notion of family s questioning.
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Na zona selvagem : relatos de mulheres sobre a experiência do aborto clandestino

Ribeiro, Jullyane Carvalho 26 March 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-07-07T15:38:56Z No. of bitstreams: 1 2014_JullyaneCarvalhoRibeiro.pdf: 968761 bytes, checksum: 3b7409c6fe9ec6689a073c5611eed37a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-07-09T11:15:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_JullyaneCarvalhoRibeiro.pdf: 968761 bytes, checksum: 3b7409c6fe9ec6689a073c5611eed37a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-09T11:15:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_JullyaneCarvalhoRibeiro.pdf: 968761 bytes, checksum: 3b7409c6fe9ec6689a073c5611eed37a (MD5) / A necessidade de conhecer os relatos das mulheres que passaram pela experiência do aborto clandestinamente é o ponto de partida desta pesquisa. Busquei aqui verificar como as mulheres que realizaram o procedimento articulam seus relatos sobre a experiência vivida do aborto, as suas motivações e suas justificativas para a prática. Pretendi ainda observar como, e se, a ilegalidade do aborto atinge diferencialmente essas mulheres em suas especificidades de classe, raça, estado civil e geração, além de averiguar como se dá a relação dessas mulheres com seus corpos e com sua autonomia reprodutiva após o procedimento. Para tanto, realizei um total de onze entrevistas em profundidade com mulheres que induziram o aborto, no Distrito Federal e na região do entorno de Brasília, as quais tiveram como fio condutor a vivência de sua sexualidade e suas trajetórias reprodutivas. Busquei ainda promover uma interação entre as formulações teóricas relativas à temática do aborto e dos direitos reprodutivos, as pesquisas empíricas já realizadas na área e o material resultante do trabalho de campo. As particularidades de raça, condição socioeconômica e geração são marcadores importantes na maneira como é vivenciado o aborto, influindo em suas condições materiais e emocionais de realização. As particularidades dos casos apontam para inúmeras possibilidades de vivência, as quais terão forte influência no momento de narrar a experiência vivida. Inúmeras relações de poder e conflito se articulam nesse contexto, em que são decisivas para as mulheres as possibilidades materiais e emocionais, as expectativas com relação aos seus relacionamentos, os seus projetos de vida e perspectivas futuras. A experiência do aborto, desta forma, solidariza e aproxima essas mulheres ao mesmo tempo em que as afasta em suas especificidades. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The urge to know the stories of women who have experienced abortion clandestinely is the starting point for this research. I seek here to identify how women who underwent the procedure articulate their reports on the experience of abortion, their motivations and their justifications for the practice. I also intended to see how, and if, the illegality of abortion affects differentially these women in their specificities of race , socio economical status, and generation and to verify how is the relationship of these women with their bodies and their reproductive autonomy after the procedure. To do so, I conducted a total of eleven in-depth interviews with women who had induced abortion in the Distrito Federal of Brasilia and surrounding areas, especially on the experience of their sexuality and their reproductive trajectories. Sought further to promote interaction between theoretical formulations relating to the topic of abortion and reproductive rights, empirical research already conducted in the area and the material resulting from fieldwork . The particularities of race, socioeconomic status and generation are important markers on the way abortion is experienced, influencing the physical and emotional conditions of its realization. The particularities of the cases point to numerous possibilities of living the situation, which have strong influence when narrating the experience. Numerous power relations and conflict are articulated in this context, in which are decisive the material and emotional possibilities, expectations regarding their relationships, their life projects and future prospects. The experience of abortion, at the same time, brings solidarity and moves these women apart on their specificities.
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Histórias de aborto entre adolescentes de Teresina : práticas, percursos e rede de apoio

Nunes, Maria das Dores Sousa 30 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-02-08T12:44:37Z No. of bitstreams: 1 2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-08T13:35:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-08T13:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 306642 bytes, checksum: 238d7d52be38be9aecbd2487eac5e7b9 (MD5) / A gravidez na adolescência é geralmente não planejada, não desejada e, por isso, tem grande possibilidade de ser interrompida voluntariamente. A estimativa do aborto clandestino nessa faixa etária é um desafio para regiões onde o aborto voluntário é autorizado por lei somente em poucas situações, como ocorre no Brasil. Este estudo teve como objetivo descrever o fenômeno do aborto clandestino entre adolescentes, desde a descoberta da gravidez até a chegada ao hospital. Para isso, foram caracterizados os métodos utilizados para abortar, os percursos tomados para alcançar tais métodos e as redes de apoio envolvidas na prática abortiva. Trata-se de estudo transversal e descritivo que entrevistou 30 adolescentes internadas para curetagem uterina em dois hospitais públicos de Teresina, no período de 2 de junho a 2 de novembro de 2011. O consentimento livre e esclarecido foi oral e as entrevistas foram gravadas após a confirmação da indução do aborto. A maioria das adolescentes tinham entre 14 e 17 anos, eram solteiras, urbanas, moravam com os pais, tinham baixa escolaridade e registravam idade gestacional de até 12 semanas. Os resultados revelaram que o Cytotec foi o método abortivo preferido pelas adolescentes: 29 (97%) delas usaram entre 3 e 6 comprimidos por via oral e/ou vaginal, e procuraram os hospitais com sangramento vaginal e/ou cólicas intensas seis horas após o uso do medicamento. Apenas uma jovem usou uma mistura de ervas abortivas. Elas compraram Cytotec sozinhas (43%, 13) ou tiveram ajuda de amigo (6, 20%), namorado ou companheiro (20%, 6), em farmácias comuns. O medicamento foi vendido pelo proprietário (45%, 13) ou balconista da farmácia (55%, 16) que deu orientações quanto ao modo de uso. O apoio para as adolescentes irem ao hospital foi dado pela mãe (40%, 12), ou por amiga (30%, 9), ou tia (7%, 2), tendo 7 (23%) ido sozinhas. Houve 3 (10%) complicações graves, o que resultou em um período de internação de até 20 dias. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Teenage pregnancy is generally unplanned or unwanted, and therefore has a greater possibility to be terminated voluntarily. The estimate of clandestine abortions in this age group is a challenge for regions where voluntary abortion is allowed by law in only a few circumstances, as it happens in Brazil. This study aimed to describe the phenomenon of clandestine abortion among adolescents, from the discovery of pregnancy to the arrival at the hospital. To do this, this study described the methods of abortion, the routes taken to reach such methods and the support networks involved in the practice of abortion. This descriptive and cross-sectional study interviewed 30 adolescents that had been hospitalized for uterine curettage in two public hospitals of Teresina, during the period of June 2nd through November 2nd, 2011. Informed consent was given orally and the interviews were recorded after the confirmation of the induced abortion. The majority of the adolescents were between 14 and 17 years old, single, lived with their parents in urban areas, had little schooling and carried gestational fetuses up to 12 weeks. The results revealed that 29 (97%) of them used between 3 and 6 tablets of Cytotec orally and/or vaginally. Only one adolescent used abortifacient herbs. All of them sought hospital care due to severe cramping, vaginal bleeding or both six hours after the use of Cytotec. They bought Cytotec either alone (43%, 13) or with the help from a friend (20%, 6), boyfriend or partner (20%, 6). Cytotec was sold to them in ordinary pharmacies by the owner (45%, 13) or clerk (55%, 55), who provided instructions of use. The support to go to the hospital was given by the adolescents’ mothers (40%, 12), girl friends (30%, 9), or aunts (7%, 2), and 7 (23%) of them went alone. Three (10%) adolescents developed serious post abortion complications, which resulted in a period of hospitalization up to 20 days.
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Serviços de saude e sexualidade : uma pesquisa desenvolvida como dispositivo de gestão

Weller, Silvana Ines 18 March 2005 (has links)
Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T05:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Weller_SilvanaInes_D.pdf: 489148 bytes, checksum: 67f81364844b36add3213599d0a033f5 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O propósito da tese foi mostrar, através de um estudo de caso na Cidade de Buenos Aires, a importância de focalizar os esforços de gestão em um nível tradicionalmente pouco valorizado: o dos trabalhadores da saúde. Um avanço qualitativo para a implementação das políticas em saúde reprodutiva poderia ser alcançado ao considerar esta dimensão. Apoiados nos desenvolvimentos teóricos que destacam a dupla finalidade produtiva dos sistemas de saúde públicos ¿ produzir saúde e produzir pessoas- desenvolvemos uma pesquisa a partir de um espaço de gestão, que teve como suporte empírico a realização de entrevistas a médicos infectologistas, ginecologistas e obstetras que trabalham em HIV/aids. O estudo mostrou que, além das estruturas formais de organização do sistema (leis, programas, relações de hierarquia), há outras lógicas que governam os sistemas, com alto poder de definição sobre a implementação efetiva das políticas. Também são descritos obstáculos que se apresentam aos médicos no momento de oferecer recursos de cuidado para o exercício da sexualidade. A reconstrução do processo de atenção às pessoas que vivem com HIV, permitiu detectar um ¿buraco negro¿ em matéria de saúde reprodutiva, curto-circuito que pareceria estar afetando também a população geral. Articulando desenvolvimentos do campo da gestão, a saúde reprodutiva e a sexualidade, o estudo busca fornecer insumos que melhorem as práticas em saúde atendendo à subjetividade de trabalhadores e usuários / Abstract: The purpose of this thesis is to show, through a case study of Buenos Aires, the importance of focusing the management efforts on health workers sector. We consider that taking into account this dimension it is possible to improve the implementation phase of the reproductive health policy. Literature underlines the double productive goals of public health systems: on the one hand, to produce health and on the other, to produce people. Based on this theoretical development, we developed a research through depth interviews to physician, and people who live with aids. The study shows three main results. On the one hand, we found that formal rules (such as, laws, programs, hierarchical relationship) live together with other informal ones that govern the health system, with high impact on policy implementation. On the second hand, we identified some obstacles that physicians find when they need to talk about sexual practices. Finally, the reconstruction of the health attention circuit followed by people with aids, allowed us to detect a ¿black hole¿ in the reproductive health system, which also affects general population. By articulating concepts from three different fields- management, reproductive health and sexuality- this research study brings up some inputs and findings to improve the heath attention, taking into account the subjectivity of health workers and clients / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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Aborto provocado em mulheres vivendo com HIV/Aids

Pilecco, Flávia Bulegon January 2014 (has links)
Introdução: A feminização da epidemia e o aumento da expectativa de vida, trouxeram à tona a discussão sobre decisões reprodutivas de mulheres vivendo com HIV/Aids, incluindo a prática de aborto. Objetivo: Investigar como a interrupção de gestações se insere na trajetória de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids. Metodologia: Foi feita uma revisão da literatura buscando estudos que investigaram a ocorrência e fatores associados à prática de aborto induzido em mulheres vivendo com HIV/Aids. Em uma segunda parte da tese, foram analisados dados referentes a um estudo transversal, que pesquisou mulheres vivendo com HIV/Aids de 18 a 49 anos, em Porto Alegre, Brasil, divididas em dois grupos: mulheres vivendo com HIV/Aids e mulheres não vivendo com HIV/Aids, recrutadas em serviços públicos de saúde. A amostra final foi composta por 684 mulheres vivendo com HIV/Aids, que tiveram 2.039 gestações, e 639 mulheres não vivendo com HIV/Aids, com 1.539 gravidezes. A associação entre preditores e desfecho (aborto provocado) foi analisada por meio de um modelo logístico de Equações de Estimativas Generalizadas. A terceira e última parte analisou dados dessa mesma pesquisa, sobre mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico de HIV. Resultados: A revisão da literatura indicou que mulheres vivendo com HIV/Aids têm maiores taxas de aborto induzido, embora essas taxas tenham diminuído depois da introdução do protocolo de prevenção da transmissão vertical. A análise dos dados sobre aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids indicou que 6,5% das gestações entre mulheres vivendo com HIV/Aids foram findadas em aborto, mesma situação de 2,9% das gestações entre mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entre mulheres vivendo com HIV/Aids, 7,7% das gestações ocorridas antes do diagnóstico foram findadas em aborto induzido, mesma situação 4,0% daquelas ocorridas após o diagnóstico. Ser mais velha, ter maior escolaridade, maior número de parceiros ao longo da vida, ter filhos antes da gravidez índice e não estar vivendo com parceiro durante a gestação foram associados à mais frequente prática de aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids. Na análise da ocorrência de aborto pós-diagnóstico, foi encontrado que dentre as mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico a declaração de violência foi recorrente e o uso consistente de contracepção e de preservativo foi baixo. A mediana de tempo entre o diagnóstico e o aborto foi de dois anos. Em metade dos abortos, a motivação foi a mulher estar vivendo com HIV, embora apenas três, de 10 mulheres que declararam essa motivação não tenham tido outros filhos após o diagnóstico. Conclusões: Mulheres vivendo com HIV/Aids têm maior risco de ter aborto induzido ao longo da vida do que mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entretanto, apesar de o HIV impactar na decisão na decisão por abortar, a vulnerabilidade socioeconômica e a relação com o parceiro destacam-se como fatores frequentemente associados à prática de aborto. Esse achado é atestado tanto por estudos quanti quanto qualitativos e reforçados por nosso achado de que a maioria dos abortos ocorridos na trajetória dessas mulheres aconteceu antes do diagnóstico de HIV. Assim, as pesquisas com o intuito de investigar aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids devem considerar o contexto específico de cada gestação. Em termos de políticas públicas é fundamental o investimento na difusão e disponibilização de insumos para a dupla proteção, como forma de reduzir as gravidezes não previstas. / Background: The feminization of the epidemic and the increased life expectancy has brought up the discussion about reproductive decisions of women living with HIV/Aids, including the practice of induced abortion. Objective: To investigate how the interruption of pregnancies is inserted in the trajectory of life of women living with HIV/Aids. Methodology: Firstly, a systematic literature review was conducted in order to search for studies that investigate the occurrence and determinants of induced abortion among women living with HIV/Aids. Secondly, data from a cross-sectional study that surveyed women living and not living with HIV/Aids, from 18 to 49 years old, in Porto Alegre, Brazil, were analyzed. The final sample consisted of 684 women living with HIV/Aids, which had 2,039 pregnancies, and 639 women not living with HIV/Aids, with 1,539 pregnancies. The association between the predictors and the outcome (induced abortion) was analyzed by using generalized estimates equations. Finally data from the aforementioned study about women who had abortion after HIV diagnosis were analyzed. Results: The literature review indicated that women living with HIV/Aids have higher rates of induced abortion, although these rates have decreased after the introduction of the protocol to prevent mother-to-child transmission. The analysis of data on abortion among women living with HIV/Aids indicated that 6.5% of pregnancies among women living with HIV/Aids ended on abortion, same situation as 2.9% of pregnancies among women not living with HIV/Aids. Among women living with HIV/Aids, 7.7% of pregnancies that occurred before HIV diagnosis were voluntarily terminated, same situation as 4.0% of those that occurred after HIV diagnosis. To be older, to have higher education and higher number of partners throughout life, to have children before the index pregnancy and not to be living with a partner during pregnancy were associated with abortion among women living with HIV/Aids. In the analysis of the abortions that occurred after HIV diagnosis, the occurrence of violence and the inconsistent use of contraception and condoms were common in the life course of women who had abortions after the HIV diagnosis. The median time between HIV diagnosis and the induced abortion was two years. The motivation for the practice of abortion was the woman to be living with HIV in half of the cases of abortion, although only three of 10 women who reported this motivation have not had other children after HIV diagnosis. Conclusions: Women living with HIV/Aids are at greater risk of having induced abortion throughout life than women not living with HIV/Aids. However, although HIV impacts in the decision to terminate a pregnancy, socioeconomic vulnerability and marital context stand out as factors frequently associated with induced abortion. This finding is confirmed both by quantitative and qualitative studies and reinforced by our finding that the majority of abortions that occur in the trajectory of these women happens before HIV diagnosis. Therefore research developed with the objective of investigating abortion among women living with HIV/Aids should consider the specific context of each pregnancy. In terms of public policy, it is essential to invest in the dissemination and availability of dual protection in order to reduce unplanned pregnancies.
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Efeitos do antiviral ganciclovir sobre o desenvolvimento e função gonadal de ratos machos expostos in utero

Meyer, Katlyn Barp January 2017 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Rosana Nogueira de Morais / Coorientador : Prof. Dr. Anderson Joel Martino Andrade / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa: Curitiba, 31/08/2017 / Inclui referências : f. 68-81 / Área de concentração : Fisiologia / Resumo: Malformações e disfunções do sistema reprodutor masculino observadas no indivíduo adulto podem resultar de disfunções da gônada fetal. Um dos fatores que modifica a função testicular fetal é a exposição a xenobióticos, dentre os quais, o antiviral ganciclovir (GCV). A exposição ao GCV no dia 10 de gestação (DG10) causa o desenvolvimento de túbulos seminíferos contendo apenas células de Sertoli (TACS). Como o mecanismo de ação do GCV está relacionado com o metabolismo do DNA e inibição da proliferação celular, aventa-se que os TACS ocorrem por efeito citotóxico do GCV sobre as células germinativas. Para testar esta hipótese, expusemos ratas gestantes a 300 mg/kg de GCV (três injeções subcutâneas de 100 mg/kg) no DG10, 14 e 19, quando as células germinativas apresentam, respectivamente, taxas elevadas de migração, proliferação ou estão mitoticamente quiescentes. Os descendentes masculinos expostos ao GCV no DG 10 e 14 foram avaliados para marcadores de androgenização, andrógenos fecais e séricos e histomorfometria testicular, quando adultos. Nos testículos fetais (DG15 e 20), utilizamos a imunofluorescência de dupla marcação para DAZL (marcador específico de células germinativas) e Ki67 (marcador de proliferação celular) para investigar o número de gonócitos e a atividade proliferativa de células germinativas e somáticas, 24 h após a primeira injeção do GCV. Os ratos adultos expostos no DG14 apresentaram redução de 50% no peso testicular, resultado da redução nos volumes do espaço intersticial e dos túbulos seminíferos, dos quais em torno de 30% eram TACS. Apresentaram, ainda, atraso na puberdade, apesar dos níveis normais de androgênios. Nos animais expostos no DG10 os efeitos foram menos pronunciados, com redução de 30% do peso testicular e 12% de ocorrência de TACS. Em ambos os grupos, a população de células de Sertoli foi reduzida, com aumento no índice de células de Sertoli (razão entre o número de espermátides redondas por célula de Sertoli) nos animais expostos no DG14. Nos testículos fetais, o número de células germinativas foi reduzido em 50% nos ratos expostos no DG14, enquanto permaneceu inalterado naqueles expostos no DG19. No entanto, a exposição ao GCV no DG 19 reduziu a imunomarcação do Ki67 das células de Sertoli, o que indica que o GCV redução da proliferação num período da gestação em que normalmente as células de Sertoli apresentam alta taxa de proliferação. Em conclusão, a exposição ao GCV durante a gestação parece apresentar efeitos tóxicos sobre células somáticas e germinativas testiculares. No entanto, a toxicidade do GCV sobre as células germinativas é mais pronunciada e está diretamente relacionada com a taxa de proliferação. Esse efeito é tempo-dependente e, em ratos, o DG 14 é uma janela crítica de sensibilidade ao GCV, já que a exposição nesse dia causou uma perda maciça aguda das células germinativas, a qual persistiu até a idade adulta. Palavras-chave: Toxicologia. Células germinativas. Desordens reprodutivas masculinas. Antiviral / Abstract: Impairment of fetal gonadal development can lead to malformations and dysfunction of the male reproductive system in adult life. Several factors are potentially disruptors of the fetal testicular function, including exposure to xenobiotics such as the antiviral ganciclovir (GCV). Exposure to GCV at day 10 of gestation (GD10) causes the development of seminiferous tubules containing only Sertoli cells (SCOT). As the mechanism of action of GCV is related to DNA metabolism and inhibition of cell proliferation, SCOT could be a consequence of the cytotoxic effect of GCV on germ cells migration and proliferation. To test this hypothesis, we treated pregnant rats with 300 mg/kg of GCV (three subcutaneous injections of 100 mg/kg) at GD10, 14 and 19, when germ cells show high rates of migration, proliferation or are mitotically quiescent, respectively. Male offspring exposed to GCV at GD10 and 14 were evaluated for androgenic markers, fecal and serum androgens and testicular histomorphometry when adults. In the fetal testis (GD15 and 20), we used double-label immunofluorescence for DAZL (germ cell specific marker) and Ki67 (cell proliferation marker) to investigate the number of gonocytes and the proliferative activity of germ cells and somatic cells, 24 h after the first injection of GCV. The adult rats exposed at GD14 presented a 50% reduction in the testicular weight, as a result of a volume reduction of the seminiferous tubules (30% were SCOT) and of the interstitial space. GD14 animals had also delayed puberty, despite normal levels of androgens. In the animals exposed at GD10, the effects were less pronounced, with a reduction of 30% in testicular weight and 12% of SCOT. In both groups, the Sertoli cell population was reduced, with an increase in the Sertoli cell index (ratio of the number of round spermatids per Sertoli cell) in the animals exposed in GD14. In the fetal testis, the number of germ cells was reduced by 50% in the rats exposed in GD14, while it remained unchanged in GD19 testes. However, exposure to GCV in GD19 reduced Ki87's immunostaining, indicating that GCV reduced the proliferation of Sertoli cells in a period of the gestation when Sertoli cells are expected to have a high proliferation rate. In conclusion, exposure to GCV during gestation causes toxic effects on somatic and testicular germinative cells. However, the toxicity of GCV on germ cells is more pronounced and is directly related to the rate of proliferation. This effect is time-dependent and, in rats, GD14 is a critical window of sensitivity to GCV, since exposure at GD14 caused a massive acute loss of germ cells, which persisted into adulthood. Key-words: Toxicology. Germ cell. Male reproductive disorders. Antiviral.
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Parteiras, buchudas e aperreios : uma etnografia do atendimento obstétrico não oficial na cidade de Melgaço, Pará

Fleischer, Soraya Resende January 2007 (has links)
Essa tese trata da prática de parteiras na cidade de Melgaço, na região marajoara e fluvial do estado do Pará, no contexto globalizado entre 2004 e 2006. Seguindo uma abordagem antropológica, minha proposta foi me aproximar da “visão nativa”, integrando a prática de parteiras dentro da análise do modo de vida “local”. Optei por centrar a discussão na etnografia pormenorizada da vida cotidiana (práticas e conhecimentos) das parteiras, sem, no entanto, cair no erro de monografias anteriores, isto é, sem me limitar a uma “história natural” do grupo, como se fosse “exótico” e “isolado”. A importância que estas mulheres conferem à atenção da saúde gineco-obstétrica envolveu analisar elementos tão diversos quanto a massagem abdominal empregada (conhecida localmente como puxação), as relações conjugais e de parentesco, a interação com o sistema de saúde institucional e os cursos de treinamento organizados por ONGs. A originalidade dessa pesquisa é pretender suplantar as dicotomias usuais (tradição/modernidade, biológico/cultural etc.), além da preocupação funcionalista (como modificar as práticas locais), para ressaltar a dimensão social (redes familiares etc.) e simbólica (saberes locais, hierarquias de prestígio) que englobam os elementos que vêm “de fora”, conferindo um sentido à prática atual das parteiras. / This thesis addresses the practice of midwives in the city of Melgaço, in the fluvial region of the Marajó, State of Pará, in the globalized context from 2004 to 2006. Following an anthropological approach, my intention was to become closer to the “native view”, integrating midwives’ practice within the analysis of the “local” way of life. I chose to center this discussion on a detailed ethnography of the midwives’ daily life (practices and knowledge) without, although, committing the mistake of previous monographies, that is, without limiting myself to a “natural history” of the group, as if they were “exotic” and “isolated”. The importance that these women confer to gynecological and obstetrical health issues involved the analysis of elements as diverse as the abdominal massage (known locally as puxação), the kinship and marital relations, the interaction with the institutional health system and the training courses organized by NGOs. The originality of this research is to intend to overcome usual dichotomies (e.g. tradition/modernity, biological/cultural etc.), beyond the functionalist worries (how to modify the local practices), in order to enhance the social (family networks etc.) and symbolic (local knowledge, prestige hierarchies etc.) dimensions that involve the elements coming “from outside” and that confer a meaning to the current practice of these midwives.

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