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Prevalência da hipertensão arterial sistêmica e seus determinantes bioantropológicos em populações quilombolas da Amazônia

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Previous issue date: 2011-02-22 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study investigates the prevalence of arterial hypertension (HAS) in rural, afrodescendant/Quilombola populations of the Brazilian Amazon. Data were collected in individuals 18 years of age or older of three Quilombola communities: África/ Laranjituba (Abaetetuba), Santo Antônio (Concórdia do Pará) and Mangueiras (Salvaterra, Marajó Island). The Brazilian Ministry of Health recommendations were used to classify the levels of hypertension. One hundred and forty two women and 122 men were evaluated, 81.55% are between the ages of 18 and 59 years, 15.47% between 60 and 79 years and 2.98% with 80 or more years. Among men and women the prevalence of HAS is 22.11% and 30.72% respectively. More women than men have HAS stage II and there is correlation between age and HAS in the population. The prevalence of HAS in these Quilombolas is more than the double of that found in the overall Brazilian population, but lower than that observed in Quilombos from Vale do Ribeira, Southeastern Brazil. In relation to the nutritional situation, 34.96% of the population is overweight (23.43% pre-obesity and 11.43% obesity), and, more women are overweight (20.90%) than men (1.97%). In Santo Antônio there were no obese men, 3.80% of the women were obese and 19.30 overweight. In Mangueiras there was the highest number of obese men (13%) followed by women (28.90%), similar to África/ Laranjituba (30.0%). 34.63% of the women presented central obesity, but only 5.1% of the men. Biological factors such as excess weight, and socio-ecologic situations such as feeling of racial discrimination, low socioeconomic status, westernization of eating habits, use of alcohol (50,85%), smoking (24.78%), and lack of access to health services and health information present among the Quilombola have been related to high prevalence of HAS in rural and afrodescendant groups, reinforcing the need for a holistic approach to the full understanding of the ontogeny of HAS among these populations, aiming at the planning and development of public policies adequate to their particular needs. / O presente estudo investiga a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em populações rurais, afrodescendentes/Quilombolas, da Amazônia brasileira. Os dados foram coletados em indivíduos de 18 ou mais anos de idade, pertencentes a três comunidades Quilombolas da Amazônia paraense: África/ Laranjituba (Abaetetuba), Santo Antônio (Concórdia do Pará) e Mangueiras (Salvaterra, Ilha do Marajó). Para a classificação nos diferentes níveis pressóricos adotou-se os valores de referência do Ministério da Saúde. Foram analisados 142 mulheres e 122 homens, 81,55% estão na faixa etária de 18 a 59 anos, 15,47% de 60 a 79 anos e 2,98% com 80 anos ou mais. Entre homens e mulheres a prevalência de HAS é 22,11% e 30,72%, respectivamente. Mais mulheres que homens têm HAS estágio II e há correlação entre idade e HAS na população. Observa-se que a prevalência da HAS entre estes Quilombolas é mais que o dobro da encontrada na população Brasileira em geral, mas fica aquém de Quilombos como os do vale do Ribeira. Em relação à situação nutricional 34,96% da população apresenta excesso de peso (23,43% pré-obesidade e 11,43% obesidade) sendo a maior prevalência entre mulheres (20,90%), do que entre homens (1,97%). Em Santo Antônio não foram encontrados homens obesos e as mulheres perfizeram apenas 3,80% com obesidade e 19,30% com sobrepeso. Já em Mangueiras a obesidade foi maior entre os homens das três comunidades (13%) e entre as mulheres a prevalência de 28,90%, assemelhou-se à de África/ Laranjituba (30,0%). 34,63% das mulheres apresentam obesidade central e os homens apenas 5,1%. Fatores biológicos, como o excesso de peso, e sócio-ecológicos, como sentimento de discriminação racial, baixa renda, ocidentalização dos hábitos alimentares, uso de álcool (50,85%), tabagismo (24,78%), e falta de acesso a serviços básicos e informação sobre saúde, todas estas situações presentes entre estes Quilombolas, têm sido relacionados à elevadas prevalências de HAS em populações rurais e afrodescendentes, reforçando a necessidade de uma abordagem holística para a compreensão da ontogenia da HAS entre essas populações vulneráveis da Amazônia, visando ao planejamento de políticas públicas adequadas a sua realidade socioambiental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/4624
Date22 February 2011
CreatorsBorges, William Dias
ContributorsSilva, Hilton Pereira da
PublisherUniversidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará, Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia, UFAM - UFPA, Brasil, Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-9094794862022634831, 600

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