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Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência) / Mortality of young people: analysis of the period from 1930 to 1991 (the epidemiological transition to violence)Vermelho, Leticia Legay 09 March 1995 (has links)
Este é um estudo epidemiológico da mortalidade dos jovens (15 a 24 anos), nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 1930 a 1991. Foram resgatados dados para referência histórica de interesse da saúde pública e para a construção de indicadores de saúde. Comparou-se a magnitude da mortalidade do grupo jovem, segundo sexo e causas, no tempo e entre as capitais. O coeficiente de mortalidade específico para a faixa etária de jovens declinou até 1970, em São Paulo e 1980, no Rio de Janeiro, sendo que este último município sempre apresentou níveis de mortalidade mais elevados do que o primeiro. Entretanto, São Paulo, de 1980 a 1991, sofreu um aumento relativo da mortalidade duas vezes maior do que o do Rio de Janeiro, aproximando os indicadores. A mortalidade dos jovens, embora baixa, em relação ao observado para as demais faixas etárias, não vem mais decrescendo. A elevação observada nas últimas décadas se dá às custas da mortalidade do sexo masculino. As doenças infecciosas e parasitárias apresentaram os coeficientes mais elevados nos dois municípios até 1950, sendo que os do Rio de Janeiro foram sempre maiores do que os de São Paulo. Dentre as doenças infecciosas destacou-se a importância da tuberculose como produtora de mortes, principalmente até 1950. A partir de 1960, as causas externas passaram a ocupar a primeira posição, com coeficientes elevados e crescentes. Dentre estas causas, os acidentes de trânsito e os homicídios se destacaram. Além das doenças infecciosas e parasitárias, outros grupos tais como o das doenças do aparelho circulatório e respiratório, e mais recentemente as doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários, principalmente pela AIDS, sempre estiveram entre os cinco primeiros grupos de causas de morte. As epidemias de doenças infecciosas e parasitárias, no caso dos jovens, pricipalmente do sexo masculino, foram sendo substituídas pelas violências, o que determinou um novo padrão de mortalidade, que deve ser abordado segundo a multiplicidade de elementos que o determinam. / This is an epidemiologic study of the youth (15 to 24 years old) mortality in Rio de Janeiro and São Paulo cities from the year 1930 to 1991. The main objective is to evaluate mortality related to sex and causes at the target population and to compare It between both cities and with other indicators. São Paulo city showed a rapid death rate decline to the group, up to 1970, as well as Rio de Janeiro city, up to 1980. The last city has always showed higher mortality rates. However, during the past decade a higher proportion of deaths happened in São Paulo, which means that their mortality slopes are closer. Young people mortality rates are not high when compared with other age groups, but they are not decreasing anymore. The rising tendency is caused by male mortality. Infectious diseases were responsable by the higher mortality during the first years studied, mainly up to 1950, in both ciites, and Rio de Janeiro has exhibited the higher levels. Among the diseases of the group, tuberculosis was distinguished. After 1960, violent deaths increased and occupied the main position. Traffic acidents and homicide are the most important death causes. Besides them cardiovascular diseases, respiratory affections and latter on, in 1991, the endocrinologic and metabolic diseases group became to a prominent position, because of AIDS. Infectious diseases epidemics in the early years ofthe century, mainly to the young male, were replaced by violence and this transition showed a new mortality pattern which must be approached according to Its multiple implications.
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Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência) / Mortality of young people: analysis of the period from 1930 to 1991 (the epidemiological transition to violence)Leticia Legay Vermelho 09 March 1995 (has links)
Este é um estudo epidemiológico da mortalidade dos jovens (15 a 24 anos), nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 1930 a 1991. Foram resgatados dados para referência histórica de interesse da saúde pública e para a construção de indicadores de saúde. Comparou-se a magnitude da mortalidade do grupo jovem, segundo sexo e causas, no tempo e entre as capitais. O coeficiente de mortalidade específico para a faixa etária de jovens declinou até 1970, em São Paulo e 1980, no Rio de Janeiro, sendo que este último município sempre apresentou níveis de mortalidade mais elevados do que o primeiro. Entretanto, São Paulo, de 1980 a 1991, sofreu um aumento relativo da mortalidade duas vezes maior do que o do Rio de Janeiro, aproximando os indicadores. A mortalidade dos jovens, embora baixa, em relação ao observado para as demais faixas etárias, não vem mais decrescendo. A elevação observada nas últimas décadas se dá às custas da mortalidade do sexo masculino. As doenças infecciosas e parasitárias apresentaram os coeficientes mais elevados nos dois municípios até 1950, sendo que os do Rio de Janeiro foram sempre maiores do que os de São Paulo. Dentre as doenças infecciosas destacou-se a importância da tuberculose como produtora de mortes, principalmente até 1950. A partir de 1960, as causas externas passaram a ocupar a primeira posição, com coeficientes elevados e crescentes. Dentre estas causas, os acidentes de trânsito e os homicídios se destacaram. Além das doenças infecciosas e parasitárias, outros grupos tais como o das doenças do aparelho circulatório e respiratório, e mais recentemente as doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários, principalmente pela AIDS, sempre estiveram entre os cinco primeiros grupos de causas de morte. As epidemias de doenças infecciosas e parasitárias, no caso dos jovens, pricipalmente do sexo masculino, foram sendo substituídas pelas violências, o que determinou um novo padrão de mortalidade, que deve ser abordado segundo a multiplicidade de elementos que o determinam. / This is an epidemiologic study of the youth (15 to 24 years old) mortality in Rio de Janeiro and São Paulo cities from the year 1930 to 1991. The main objective is to evaluate mortality related to sex and causes at the target population and to compare It between both cities and with other indicators. São Paulo city showed a rapid death rate decline to the group, up to 1970, as well as Rio de Janeiro city, up to 1980. The last city has always showed higher mortality rates. However, during the past decade a higher proportion of deaths happened in São Paulo, which means that their mortality slopes are closer. Young people mortality rates are not high when compared with other age groups, but they are not decreasing anymore. The rising tendency is caused by male mortality. Infectious diseases were responsable by the higher mortality during the first years studied, mainly up to 1950, in both ciites, and Rio de Janeiro has exhibited the higher levels. Among the diseases of the group, tuberculosis was distinguished. After 1960, violent deaths increased and occupied the main position. Traffic acidents and homicide are the most important death causes. Besides them cardiovascular diseases, respiratory affections and latter on, in 1991, the endocrinologic and metabolic diseases group became to a prominent position, because of AIDS. Infectious diseases epidemics in the early years ofthe century, mainly to the young male, were replaced by violence and this transition showed a new mortality pattern which must be approached according to Its multiple implications.
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Prevalência da hipertensão arterial sistêmica e seus determinantes bioantropológicos em populações quilombolas da AmazôniaBorges, William Dias 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study investigates the prevalence of arterial hypertension (HAS) in rural, afrodescendant/Quilombola populations of the Brazilian Amazon. Data were collected in individuals 18 years of age or older of three Quilombola communities: África/ Laranjituba (Abaetetuba), Santo Antônio (Concórdia do Pará) and Mangueiras (Salvaterra, Marajó Island). The Brazilian Ministry of Health recommendations were used to classify the levels of hypertension. One hundred and forty two women and 122 men were evaluated, 81.55% are between the ages of 18 and 59 years, 15.47% between 60 and 79 years and 2.98% with 80 or more years. Among men and women the prevalence of HAS is 22.11% and 30.72% respectively. More women than men have HAS stage II and there is correlation between age and HAS in the population. The prevalence of HAS in these Quilombolas is more than the double of that found in the overall Brazilian population, but lower than that observed in Quilombos from Vale do Ribeira, Southeastern Brazil. In relation to the nutritional situation, 34.96% of the population is overweight (23.43% pre-obesity and 11.43% obesity), and, more women are overweight (20.90%) than men (1.97%). In Santo Antônio there were no obese men, 3.80% of the women were obese and 19.30 overweight. In Mangueiras there was the highest number of obese men (13%) followed by women (28.90%), similar to África/ Laranjituba (30.0%). 34.63% of the women presented central obesity, but only 5.1% of the men. Biological factors such as excess weight, and socio-ecologic situations such as feeling of racial discrimination, low socioeconomic status, westernization of eating habits, use of alcohol (50,85%), smoking (24.78%), and lack of access to health services and health information present among the Quilombola have been related to high prevalence of HAS in rural and afrodescendant groups, reinforcing the need for a holistic approach to the full understanding of the ontogeny of HAS among these populations, aiming at the planning and development of public policies adequate to their particular needs. / O presente estudo investiga a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em populações rurais, afrodescendentes/Quilombolas, da Amazônia brasileira. Os dados foram coletados em indivíduos de 18 ou mais anos de idade, pertencentes a três comunidades Quilombolas da Amazônia paraense: África/ Laranjituba (Abaetetuba), Santo Antônio (Concórdia do Pará) e Mangueiras (Salvaterra, Ilha do Marajó). Para a classificação nos diferentes níveis pressóricos adotou-se os valores de referência do Ministério da Saúde. Foram analisados 142 mulheres e 122 homens, 81,55% estão na faixa etária de 18 a 59 anos, 15,47% de 60 a 79 anos e 2,98% com 80 anos ou mais. Entre homens e mulheres a prevalência de HAS é 22,11% e 30,72%, respectivamente. Mais mulheres que homens têm HAS estágio II e há correlação entre idade e HAS na população. Observa-se que a prevalência da HAS entre estes Quilombolas é mais que o dobro da encontrada na população Brasileira em geral, mas fica aquém de Quilombos como os do vale do Ribeira. Em relação à situação nutricional 34,96% da população apresenta excesso de peso (23,43% pré-obesidade e 11,43% obesidade) sendo a maior prevalência entre mulheres (20,90%), do que entre homens (1,97%). Em Santo Antônio não foram encontrados homens obesos e as mulheres perfizeram apenas 3,80% com obesidade e 19,30% com sobrepeso. Já em Mangueiras a obesidade foi maior entre os homens das três comunidades (13%) e entre as mulheres a prevalência de 28,90%, assemelhou-se à de África/ Laranjituba (30,0%). 34,63% das mulheres apresentam obesidade central e os homens apenas 5,1%. Fatores biológicos, como o excesso de peso, e sócio-ecológicos, como sentimento de discriminação racial, baixa renda, ocidentalização dos hábitos alimentares, uso de álcool (50,85%), tabagismo (24,78%), e falta de acesso a serviços básicos e informação sobre saúde, todas estas situações presentes entre estes Quilombolas, têm sido relacionados à elevadas prevalências de HAS em populações rurais e afrodescendentes, reforçando a necessidade de uma abordagem holística para a compreensão da ontogenia da HAS entre essas populações vulneráveis da Amazônia, visando ao planejamento de políticas públicas adequadas a sua realidade socioambiental.
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Análise espacial dos casos de hepatite a e óbitos por doenças isquêmicas do coração em Foz do Iguaçu - PR / Spatial analysis of cases of hepatitis A and death due ischemic heart diseases in Foz do Iguaçu- PrTrevisol, Viviane Cristina 20 June 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2018-05-14T16:57:50Z
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Previous issue date: 2017-06-20 / Developing countries experience different levels of epidemiological transition in which infectious and parasitic diseases are replaced by chronic-degenerative and anthropogenic diseases as the main cause of mortality in the population. In Brazil, due mainly to socioeconomic, health and regional differences, the epidemiological transition does not occur homogeneously in the national territory. The objective of this work was to analyze the spatial distribution of cases of hepatitis A and death due ischemic heart diseases in Foz do Iguaçu-Pr and its demographic and socioeconomic determinants and thus allowing the reflection about the epidemiological transition that occur in a Brazilian border municipality. The mean incidence rates of hepatitis A and specific mortality due to ischemic heart diseases (IHD) in Foz do Iguaçu-PR, from 2010 to 2015, were used, considering the census tracts of the municipality as analysis unit. The data were obtained from the Epidemiology Sector of the city of Foz do Iguaçu-PR. The georeferencing of hepatitis A cases and IHD deaths were performed using the QGIS program, version 2.16. The spatial data exploratory analysis was performed through the Global Moran analysis, Local Indicator of Spatial Association (LISA) analysis and Global Moran Bivariate analysis, using the GeoDa program, version 1.6.7. As results, a significant positive spatial autocorrelation (p = 0.001) was detected when the census tracts were analyzed according to the hepatitis A incidence rate and the specific mortality rate by IHD. The incidence rate of hepatitis A presented a mean of 9.48 cases/100,000 inhabitants and the specific mortality rate due to IHD, referring to the period, presented an average of 29.4 deaths/100,000 inhabitants. Through the LISA analysis, four high-high clusters were identified considering the incidence of hepatitis A and were distributed in the North, South and East districts of the municipality, while for IHD mortality, seven high-high clusters were identified, distributed in the Eastern, West, South and North, but in comparison to the clusters referring to the incidence of hepatitis A, these census tracts had a different geographic location. In the Moran Global bivariate analysis, variables related to a lower socioeconomic
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and sanitary conditions showed a positive correlation with high rates of hepatitis A incidence, while variables related to a higher socioeconomic and sanitary pattern had a positive correlation with high specific mortality rates for DIC. The data of the present study indicate that Foz do Iguaçu presents urban areas whose conditions favor the transmission and maintenance of high rates of hepatitis A, coexisting with urban areas where better socioeconomic and sanitary conditions prevail where ischemic heart diseases predominate, suggesting that the municipality is still in a prolonged and polarized phase of the epidemiological transition. / Os países em desenvolvimento vivenciam níveis diferentes de transição epidemiológica nos quais as doenças infecciosas e parasitárias são substituídas por doenças crônico-degenerativas e antropogênicas como principal causa de mortalidade da população. No Brasil, devido principalmente às diferenças socioeconômicas, sanitárias e regionais, a transição epidemiológica não ocorre de maneira homogênea no território nacional. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espacial dos casos de hepatite a e óbitos por doenças isquêmicas do coração em Foz do Iguaçu e dos seus determinantes demográficos e socioeconômicos e assim permitir a reflexão a respeito da transição epidemiológica em um município brasileiro de fronteira. Utilizaram-se as taxas médias de incidência de hepatite A e de mortalidade específica por doenças isquêmicas do coração (DIC) em Foz do Iguaçu-PR, no período de 2010 a 2015, considerando-se os setores censitários do município como unidade de análise. Os dados foram obtidos no Setor de Epidemiologia do município de Foz do Iguaçu-PR. O georreferenciamento dos casos de hepatite A e óbitos por DIC foram realizadas utilizando-se o programa QGIS, versão 2.16. A análise exploratória de dados espaciais foi realizada por meio da análise de Moran Global, análise de Indicador Local de Associação Espacial e análise de Moran Global Bivariado, utilizando-se o programa GeoDa, versão 1.6.7. Como resultados obtidos, constatou-se que os setores censitários quando analisados segundo a taxa de incidência de hepatite A e a taxa de mortalidade específica por DIC apresentaram autocorrelação espacial positiva significativa (p=0, 001). A taxa de incidência de hepatite A apresentou média foi de 9,48 casos/100.000 habitantes e a taxa de mortalidade específica por DIC (TME), referente ao período, apresentou média de 29,4 óbitos/100.000 habitantes. Por meio da análise LISA identificou-se quatro agrupamentos Alto-Alto para incidência de hepatite A distribuídos nos distritos Norte, Sul e Leste do município, enquanto que para a mortalidade por DIC, foram identificados sete agrupamentos Alto-Alto, distribuídos nos distritos Leste, Oeste, Sul e Norte, mas que comparativamente com os agrupamentos
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referentes à incidência de hepatite A, predominantemente, esses setores censitários apresentaram localização geográfica distinta. Na análise de Moran Global bivariada, variáveis relacionadas com um padrão socioeconômico e sanitário mais baixo apresentaram correlação positiva com altas taxas de incidência de hepatite A, enquanto que, variáveis relacionadas com um padrão socioeconômico mais alto apresentaram correlação positiva com altas taxas de mortalidade específica por DIC. Os dados do presente estudo indicam que o município de Foz do Iguaçu apresenta bolsões urbanos cujas condições favorecem a transmissão e manutenção de altas taxas de hepatite A, coexistindo com bolsões urbanos onde predominam melhores condições socioeconômicas e sanitárias onde predominam as doenças isquêmicas do coração, sugerindo que o município ainda se encontra em uma fase prolongada e polarizada da transição epidemiológica.
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O efeito da eliminação de doenças crônicas na população idosa: a compressão e a expansão da morbidade / The effect of the elimination of chronic diseases in the elderly, the compression and expansion of the morbidityCampolina, Alessandro Gonçalves 05 March 2012 (has links)
Introdução: No contexto do envelhecimento populacional, uma questão fundamental é avaliar se as estratégias de prevenção de doenças crônicas poderiam contribuir para o aumento dos anos vividos em boas condições de saúde, pela população idosa. Objetivo: Avaliar se a eliminação de determinadas doenças crônicas é capaz de levar à compressão da morbidade em indivíduos idosos. Métodos: Estudo transversal analítico, de base populacional, utilizando dados oficiais secundários para o Município de São Paulo, em 2000, e dados obtidos a partir do estudo SABE. O método de Sullivan foi utilizado para o cálculo de expectativas de vida livre de incapacidade (E.V.L.I.). O impacto da eliminação de uma doença na prevalência de incapacidade foi estimado com um modelo de regressão logística múltipla. Tábuas de vida de eliminação de causas foram utilizadas para calcular as probabilidades de morte com a eliminação de doenças. O efeito da eliminação das doenças crônicas foi avaliado, considerando a teoria de riscos competitivos e a abordagem proposta por Nusselder e colaboradores. Resultados: Os maiores ganhos em E.V.L.I., com a eliminação de doenças crônicas, ocorreram no sexo feminino, levando a um processo de compressão absoluta da morbidade. Nos indivíduos de idade mais avançada, os ganhos em E.V.L.I., ocorreram em função de um processo de compressão relativa da morbidade. Nos homens com idade de 75 anos, todas as doenças estudadas, com exceção da doença cardíaca e da hipertensão arterial sistêmica, levaram a um processo de expansão absoluta da morbidade, mas simultaneamente a um processo de compressão relativa da morbidade, ao serem eliminadas. A doença cardíaca apresentou-se como aquela que mais promoveria a compressão da morbidade, caso fosse eliminada, em ambos os sexos. Conclusão: A eliminação de doenças crônicas na população idosa poderia levar a uma compressão da morbidade em homens e mulheres, tanto na idade de 60 anos, quanto na de 75 anos / Introduction: In the context of the aging process, a key issue is to assess whether strategies to prevent chronic diseases may contribute to the increase in years lived in good health among elderly individuals. Objective: To evaluate whether elimination of certain chronic diseases can lead to the compression of morbidity, in the elderly. Methods: Analytical cross-sectional survey, based on official data for the city of São Paulo, in 2000, and data obtained from the SABE study. Sullivans method was used for the calculation of disability-free life expectancy (DFLE). Cause-deleted disability prevalence was estimated using multiple logistic regression model. Cause-deleted probabilities of dying were derived with the cause-elimination life-table technique, considering the independence of the causes of based on the approach proposed by Nusselder and co-workers. Results: The greatest gains in DFLE, with the elimination of chronic diseases, occurred in women, leading to a process of absolute compression of morbidity. Among individuals of a more advanced age, gains in DFLE occurred due to a relative compression of morbidity process. Among men aged 75 years, all diseases eliminated, except heart disease and hypertension, led to a process of absolute expansion of morbidity, but simultaneously, to a relative compression of morbidity. If eliminated, heart disease was the condition that would most lead to the compression of morbidity in both genders. Conclusion: The elimination of chronic diseases in the elderly population could lead to the compression of morbidity in men and women at both 60 years of age and in 75 years of age or older
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O efeito da eliminação de doenças crônicas na população idosa: a compressão e a expansão da morbidade / The effect of the elimination of chronic diseases in the elderly, the compression and expansion of the morbidityAlessandro Gonçalves Campolina 05 March 2012 (has links)
Introdução: No contexto do envelhecimento populacional, uma questão fundamental é avaliar se as estratégias de prevenção de doenças crônicas poderiam contribuir para o aumento dos anos vividos em boas condições de saúde, pela população idosa. Objetivo: Avaliar se a eliminação de determinadas doenças crônicas é capaz de levar à compressão da morbidade em indivíduos idosos. Métodos: Estudo transversal analítico, de base populacional, utilizando dados oficiais secundários para o Município de São Paulo, em 2000, e dados obtidos a partir do estudo SABE. O método de Sullivan foi utilizado para o cálculo de expectativas de vida livre de incapacidade (E.V.L.I.). O impacto da eliminação de uma doença na prevalência de incapacidade foi estimado com um modelo de regressão logística múltipla. Tábuas de vida de eliminação de causas foram utilizadas para calcular as probabilidades de morte com a eliminação de doenças. O efeito da eliminação das doenças crônicas foi avaliado, considerando a teoria de riscos competitivos e a abordagem proposta por Nusselder e colaboradores. Resultados: Os maiores ganhos em E.V.L.I., com a eliminação de doenças crônicas, ocorreram no sexo feminino, levando a um processo de compressão absoluta da morbidade. Nos indivíduos de idade mais avançada, os ganhos em E.V.L.I., ocorreram em função de um processo de compressão relativa da morbidade. Nos homens com idade de 75 anos, todas as doenças estudadas, com exceção da doença cardíaca e da hipertensão arterial sistêmica, levaram a um processo de expansão absoluta da morbidade, mas simultaneamente a um processo de compressão relativa da morbidade, ao serem eliminadas. A doença cardíaca apresentou-se como aquela que mais promoveria a compressão da morbidade, caso fosse eliminada, em ambos os sexos. Conclusão: A eliminação de doenças crônicas na população idosa poderia levar a uma compressão da morbidade em homens e mulheres, tanto na idade de 60 anos, quanto na de 75 anos / Introduction: In the context of the aging process, a key issue is to assess whether strategies to prevent chronic diseases may contribute to the increase in years lived in good health among elderly individuals. Objective: To evaluate whether elimination of certain chronic diseases can lead to the compression of morbidity, in the elderly. Methods: Analytical cross-sectional survey, based on official data for the city of São Paulo, in 2000, and data obtained from the SABE study. Sullivans method was used for the calculation of disability-free life expectancy (DFLE). Cause-deleted disability prevalence was estimated using multiple logistic regression model. Cause-deleted probabilities of dying were derived with the cause-elimination life-table technique, considering the independence of the causes of based on the approach proposed by Nusselder and co-workers. Results: The greatest gains in DFLE, with the elimination of chronic diseases, occurred in women, leading to a process of absolute compression of morbidity. Among individuals of a more advanced age, gains in DFLE occurred due to a relative compression of morbidity process. Among men aged 75 years, all diseases eliminated, except heart disease and hypertension, led to a process of absolute expansion of morbidity, but simultaneously, to a relative compression of morbidity. If eliminated, heart disease was the condition that would most lead to the compression of morbidity in both genders. Conclusion: The elimination of chronic diseases in the elderly population could lead to the compression of morbidity in men and women at both 60 years of age and in 75 years of age or older
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"Crescimento e estado nutricional de pré-escolares de creches filantrópicas de Santo André: a transição epidemiológica nutricional no Município" / The attained growth and nutritional status of children between 2 and 6 years of age, attending Santo André's philanthropic daycare centers: : the nutritional transition in this MunicipalitySchoeps, Denise de Oliveira 06 January 2005 (has links)
Estudo transversal do universo de pré-escolares (1544) de creches filantrópicas de Santo André, SP, Brasil, para estimar por antropometria seu crescimento e estado nutricional. Observou-se que o crescimento alcançado no conjunto está acima do referencial CDC/NCHS. Não se encontrou desnutrição, mas sim sobrepeso e obesidade, respectivamente em 16,8 e 10,8% das crianças, com tendência crescente com a idade. Entre os fatores de risco para esta condição encontrou-se o sexo feminino e o peso de nascimento mais elevado. Estes resultados apontam para a presença de uma etapa adiantada de transição epidemiólogica nutricional inclusive na população de pré-escolares de baixa renda deste Município / Cross sectional study of the universe (n=1544) of preschool children attending to philanthropic daycare centers of Santo André (SP- Brazil), to evaluate by anthropometrics their growth and nutritional status. The attained growth by the whole group was above the CDC/NCHS reference. There was no undernutrition but overweight and obesity with a prevalence of 16,8 and 10,8%, respectively, with a trend to increase with age. Higher birth weight and feminine gender were risk factors for these nutritional problems. The results pointed out an advanced step of nutritional transition, affecting the children between 2 and 6 years of age, of low income families, in this Municipality
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"Crescimento e estado nutricional de pré-escolares de creches filantrópicas de Santo André: a transição epidemiológica nutricional no Município" / The attained growth and nutritional status of children between 2 and 6 years of age, attending Santo André's philanthropic daycare centers: : the nutritional transition in this MunicipalityDenise de Oliveira Schoeps 06 January 2005 (has links)
Estudo transversal do universo de pré-escolares (1544) de creches filantrópicas de Santo André, SP, Brasil, para estimar por antropometria seu crescimento e estado nutricional. Observou-se que o crescimento alcançado no conjunto está acima do referencial CDC/NCHS. Não se encontrou desnutrição, mas sim sobrepeso e obesidade, respectivamente em 16,8 e 10,8% das crianças, com tendência crescente com a idade. Entre os fatores de risco para esta condição encontrou-se o sexo feminino e o peso de nascimento mais elevado. Estes resultados apontam para a presença de uma etapa adiantada de transição epidemiólogica nutricional inclusive na população de pré-escolares de baixa renda deste Município / Cross sectional study of the universe (n=1544) of preschool children attending to philanthropic daycare centers of Santo André (SP- Brazil), to evaluate by anthropometrics their growth and nutritional status. The attained growth by the whole group was above the CDC/NCHS reference. There was no undernutrition but overweight and obesity with a prevalence of 16,8 and 10,8%, respectively, with a trend to increase with age. Higher birth weight and feminine gender were risk factors for these nutritional problems. The results pointed out an advanced step of nutritional transition, affecting the children between 2 and 6 years of age, of low income families, in this Municipality
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Epidemiologia da hipertensão arterial e níveis tensionais em adultos indígenas Suruí, Rondônia, Brasil / Epidemiology of hypertension and blood pressure levels in adult indigenous Surui, Rondônia, BrazilTavares, Felipe Guimarães January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O objetivo desta dissertação é descrever os níveis tensionais e sua relação com condições socioeconômicas e composição corporal entre adultos indígenas Suruí com idade maior ou igual a 20 anos, residentes em Rondônia, Brasil. O surgimento das doenças e agravos não-transmissíveis (DANT) é considerado uma clara tendência no processo de transição nutricional / epidemiológica vivenciado em escala mundial. As transformações socioeconômicas sofridas pelos povos indígenas após o contato com as sociedades não-indígenas, exercem grande influência no seu perfil de saúde e doença passando a haver a mesma tendência de aumento das DANT. Inicialmente, uma revisão bibliográfica é feita, contextualizando o processo de transição epidemiológica que afeta populações de todo o mundo e seus diferentes modelos conhecidos para populações com características distintas, inclusive a transição ocorrida entre os Suruí. Logo após, aspectos epidemiológicos da hipertensão no mundo e nas populações indígenas são discutidos e então, características históricas dos Suruí são apresentadas, enfatizando as mudanças socioeconômicas e de morbidade ocorridas no período pós contato. Em seguida, um artigo inédito é apresentando, onde foram analisados os dados de pressão arterial em associação com os dados antropométricos e socioeconômicos dos adultos Suruí. Este artigo apresenta a prevalência de hipertensão arterial dos Suruí de Rondônia no ano de 2005, bem como descreve a associação entre os níveis pressóricos e estado nutricional dessa população. Ainda descreve as mudanças ocorridas nos padrões de pressão sistólica e diastólica Suruí desde o ultimo estudo, no ano de 1988. Ao final, são apresentadas algumas considerações acerca do tema estudado, no sentido de salientar aspectos realidade encontrada entre os Suruí e propor medidas que visem a melhoria do estado de saúde dos adultos Suruí. / The objective of this thesis is to describe blood pressure and its association with socioeconomic conditions and body composition among indigenous Suruí adults with 20 years of age or more in Rondônia, Brazil. The increase of non-transmissible diseases and injuries is considered a marked tendency in the global process of nutritional and epidemiological transition. The socioeconomic changes experienced by indigenous peoples after contact with non-indigenous societies have had great impact on their health and illness profiles, including the tendency for increased non-transmissible diseases and injuries. This thesis begins with a review of the literature, in which the global process of epidemiological transition is contextualized. Next, epidemiological aspects of hypertension are discussed in global context and as they relate to indigenous populations. The unpublished article presents important results regarding Suruí health.
Systolic and diastolic blood pressure varied from 90mmHg to 163mmHg and from 46mmHg to 93mmHg, respectively. The prevalence of blood pressure indicative of arterial hypertension for both sexes was 2.8% (2.4% for males and 3.1% for females). Average systolic pressure was found to increase with age in both sexes, although the
association was more evident among females than males. Individuals with greater abdominal adiposity had greater prevalence of hypertension, principally among females. Systolic pressure was positively associated with BMI, WHR and PC, for both sexes, and with age among females. Among males and females, DBP showed strong correlations
with all anthropometric variables, with the exception of height and arm muscle area. In
multiple linear regression analysis, age, BMI, waist circumference and sex were included in the final models for SBP and DBP. These data demonstrate that hypertension is an emerging health problem among Suruí, as among other indigenous populations experiencing epidemiological and nutrition transition.
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