Submitted by Nara Lays Domingues Viana Oliveira (naradv) on 2015-07-02T18:37:37Z
No. of bitstreams: 1
tatianedias.pdf: 975981 bytes, checksum: f5d87558d3c5eb3a837568aa535e68d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-02T18:37:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tatianedias.pdf: 975981 bytes, checksum: f5d87558d3c5eb3a837568aa535e68d3 (MD5)
Previous issue date: 2013-03 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPERGS - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul / Profissões da área de proteção a crianças e adolescentes são caracterizadas por vínculo frequente com pessoas necessitando de proteção e pela impotência mediante as adversidades enfrentadas no trabalho. Portanto, estes profissionais podem se tornar vulneráveis a psicopatologias ocupacionais devido à complexidade do trabalho. O burnout, por sua vez, é uma síndrome relacionada ao ambiente laboral e têm gerado preocupações devido à seriedade de suas consequências. Por outro lado, a autoeficácia tem se mostrado um fator de proteção a esta psicopatologia e intervenções que potencializem a percepção de autoeficácia, juntamente com estratégias de enfrentamento são necessárias. Assim, o objetivo desta dissertação foi avaliar a correlação entre as variáveis burnout e autoeficácia, assim como as modificações nos seus índices, após a realização de uma intervenção direcionada a profissionais da área da assistência social, que trabalham com crianças e adolescentes. Para este fim, foram realizados dois estudos empíricos distintos, mas complementares. O estudo I objetivou verificar associações entre autoeficácia e burnout em profissionais de uma instituição de Assistência Social. Compuseram este estudo 77 profissionais, entre eles, educadores sociais, psicólogos, assistentes sociais e conselheiros tutelares (midade=32,58 dp= 9,11). Os instrumentos utilizados foram o Questionário Biossociodemográfico e Laboral; o Maslach Burnout Inventory, e a Escala de Autoeficácia Ocupacional. Foi observada associação negativa entre autoeficácia e as dimensões de exaustão emocional e despersonalização da síndrome de burnout e associação positiva com a dimensão de realização pessoal no trabalho. Tais resultados sugerem que, quanto maior percepção de autoeficácia em um indivíduo, menores os riscos de sintomas da síndrome de burnout e ao contrário, quanto menos sintomas de burnout, maior percepção de autoeficácia. O objetivo do estudo II foi desenvolver e realizar uma intervenção direcionada a educadores sociais de uma instituição de Assistência Social e verificar diferenças nos índices de burnout e autoeficácia antes e após a mesma. A amostra foi composta por 43 educadores profissionais (midade=32,15; dp=9,94). Igualmente, utilizou-se os instrumentos Questionário Biosociodemográfico e Laboral; o Maslach Burnout Inventory, e a Escala de Autoeficácia Ocupacional. Resultados demonstraram que a realização pessoal no trabalho aumentou após a intervenção, enquanto os índices das dimensões de despersonalização e exaustão emocional mantiveram-se estáveis entre T1 e T2. No entanto, foi observada uma diminuição dos índices de burnout de forma geral, e uma tendência sugerindo aumento nos índices de autoeficácia. Apesar dos dados terem baixa capacidade de generalização, os resultados de ambos os estudos indicam que intervenções que ofereçam subsídios teóricos e emocionais são fundamentais para que os profissionais da área de proteção a crianças e jovens. Presume-se que a percepção de ser capaz de enfrentar as adversidades cotidianas deste complexo trabalho, possa reforçar a percepção de autoeficácia laboral e a realização pessoal no trabalho. Consequentemente, espera-se que possa haver a prevenção ou redução dos riscos ao desenvolvimento da síndrome de burnout. Tornam-se necessários mais estudos contemplando profissionais da área da proteção a crianças e adolescentes e intervenções que possam oferecer-lhes suporte. / Jobs of protecting children and adolescents area are characterized by a frequent connection with people in need of protection and the impotence through the adversities faced at work. Therefore, these professionals can become vulnerable to occupational psychopathology due to the complexity of the work. The burnout, on the other hand, is a syndrome related to work environment and has generated concerns because of the seriousness of its consequences. Moreover, self-efficacy has been shown to be a protective factor to this psychopathology and interventions that enhance the perception of self-efficacy, along with coping strategies are needed. Thus, the aim of this thesis was to evaluate the correlation between burnout and selfefficacy, as well as changes in its indices, after an intervention aimed at professionals from social care, working with children and adolescents. To this end, two empirical studies were conducted, distinct but complementary. The study I aimed to examine associations between self-efficacy and burnout in employees of Social Assistance. This study comprised 77 professionals, including educators, psychologists, social workers and council members (mage=32,58 sd= 9,11). The instruments used were the Biosociodemographic and Labour Questionnaire, the Maslach Burnout Inventory, and the Scale of Occupational self-efficacy. We observed negative association between self-efficacy and the dimensions of emotional exhaustion and depersonalization of burnout and positively associated with the extent of personal accomplishment. These results suggest that the higher perceived self-efficacy in an individual, the lower the risk of symptoms of burnout and rather fewer symptoms of burnout, increased perception of self-efficacy. The objective of the study II to develop and conduct an intervention directed to social workers from a Social Welfare institution and also aimed to verify differences in burnout and self-efficacy indexes before and after the intervention. The sample was composed of 43 professional educators (mage=32,15; sd=9,94). Also, we used the instruments Biosociodemographic and Labour Questionnaire, the Maslach Burnout Inventory, and the Scale of Occupational self-efficacy. Results showed that personal accomplishment increased after the intervention, while the indices of the dimensions of emotional exhaustion and depersonalization were stable between T1 and T2. However, we observed a decrease in the levels of burnout in general, and a trend suggesting an increase in levels of self-efficacy. Although the low generalizability of the data, the results of both studies indicate that interventions that provide theoretical and emotional subsidies are critical to professionals in protecting children and young people. It is assumed that the perception of being able to face everyday adversity of this complex work, can reinforce the perception of self-efficacy employment and personal fulfillment at work. Consequently, it is expected that there might be preventing or reducing of risk to the development of burnout. More studies looking at professionals in the protection of children and adolescents become needed as well as interventions that can offer them support.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/4158 |
Date | 03 1900 |
Creators | Dias, Tatiane de Oliveira |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/4957174324778567, Lisboa, Carolina Saraiva de Macedo |
Publisher | Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Unisinos, Brasil, Escola de Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0039 seconds