Return to search

Os limites do poder estatal no exercício do ius puniendi e a garantia contra a impunidade: a questão do uso da prova ilícita no processo penal brasileiro

Submitted by Ana Paula Florentino Santos Pires (anapaulapires@fdv.br) on 2018-08-23T22:35:33Z
No. of bitstreams: 1
Felipe Teixeira Schwan.pdf: 548613 bytes, checksum: d4b2af58b94a8d72e7a14156b05fe421 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Galdino (repositorio@fdv.br) on 2018-08-24T13:31:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Felipe Teixeira Schwan.pdf: 548613 bytes, checksum: d4b2af58b94a8d72e7a14156b05fe421 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-24T13:31:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Felipe Teixeira Schwan.pdf: 548613 bytes, checksum: d4b2af58b94a8d72e7a14156b05fe421 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-17 / Esta pesquisa analisa a possibilidade da admissão do uso de provas ilícitas no
processo penal brasileiro, como forma de garantir efetivo combate à impunidade,
quando forem as únicas capazes de demonstrar a existência do delito e/ou a sua
autoria. Parte da ideia de que o Estado Moderno foi instituído com a finalidade
precípua de trazer segurança social para os cidadãos, os quais renunciaram ao
direito à autotutela, transferindo para aquele o monopólio do exercício do ius
puniendi, passando, desde então, o ente estatal a deter o dever de prover a
segurança pública. Trata das duas faces do garantismo penal, vinculadas à dupla
dimensão dos direitos fundamentais, procurando superar a noção errônea, mas
muito difundida, de que a teoria do garantismo penal, que tem em Luigi Ferrajoli o
seu maior expoente, buscaria defender, com exclusividade, os direitos fundamentais
individuais dos que sofrem a imputação penal, sem se preocupar com os direitos
fundamentais coletivos e difusos. Aborda, ainda, a importância das provas para o
processo penal, apresentando o conceito, a finalidade e a classificação das
mesmas, dando realce para as provas classificadas como ilícitas e para algumas
das teorias que versam sobre a (in)admissibilidade destas. Continuando em busca
de resposta para o objeto proposto, a presente pesquisa enfrenta o conflito entre os
postulados constitucionais da vedação ao uso de provas ilícitas - artigo 5º, inciso
LVI, da Constituição Federal - e da segurança pública - artigo 5º, caput, e artigo 144,
da Constituição Federal -, atentando-se, principalmente, para os perigos da
aplicação do princípio da proporcionalidade, na tentativa de superar esse embate, e
para os paradigmas que fundamentam o Estado Democrático de Direito e a doutrina
do garantismo penal integral. / Esta investigación examina la posibilidad de admisión de la utilización de pruebas
ilegales en los procesos penales brasileños, con el fin de garantizar la lucha efectiva
contra la impunidad, cuando son las únicas capaces de demostrar la existencia de
un delito y/o de su autoría. Parte de la idea de que el Estado Moderno se estableció
principalmente con el propósito de traer seguridad social a los ciudadanos, que han
renunciado al derecho de autotutela, transfiriendo al aquél el monopolio del ejercicio
del ius puniendi, de paso, ya que el ente estatal a deter el deber de proporcionar
seguridad pública. Trata de las dos partes del garantismo penal, en relación con la
doble dimensión de los derechos fundamentales, procurando superar la noción
equivocada, pero generalizada, que la teoría del garantismo penal, que tiene en
Luigi Ferrajoli su máximo exponente, buscaria defender com exclusividad, los
derechos individuales fundamentales de los que sufren la carga penal, sin tener que
preocuparse acerca de los derechos fundamentales de forma colectiva e difusa.
Aborda también la importancia de las pruebas para el proceso penal, presentando el
concepto, finalidad y su clasificación, con énfasis en las pruebas clasificadas como
ilegales, y para algunas de las teorías que se ocupan de la (en)admisibilidad de
estas. Continuando con la busca de respuestas al objeto propuesto, esta
investigación enfrenta a el conflicto entre los principios constitucionales de la
prohibición para el uso de pruebas ilegales - artículo 5, LVI de la Constitución
Federal - y de la seguridad pública - artículos 5, caput, y 144 de la Constitución
Federal - prestando atención, principalmente, a los peligros de aplicar el principio de
proporcionalidad, en un intento de superar esta lucha, y a los paradigmas que
subyacen en el Estado Democrático de Derecho y la doctrina del garantismo penal
integral.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:191.252.194.60:fdv/77
Date17 February 2012
CreatorsSchwan, Felipe Teixeira
ContributorsPedra, Adriano Sant'Ana, Fabriz, Daury Cesar, Agra, Walber de Moura
PublisherFaculdade de Direito de Vitoria, FDV, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório da Faculdade de Direito de Vitória, instname:Faculdade de Direito de Vitória, instacron:FDV
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0232 seconds