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Previous issue date: 2017-02-20 / CAPES / A luta dos movimentos sociais do campo na América Latina e suas práticas de resistência em seus territórios conquistados, diante do avanço do capital e do desenvolvimento das relações sociais capitalistas que caminha a largos passos no sentido da mundialização, representa a possibilidade de uma outra organização espacial para além da hegemonia do capital. Estudar essas resistências poderia ser considerado um contrassenso, um anacronismo, no entanto, analisá-las sob o prisma da Geografia é considerar a centralidade segundo a dimensão espacial dos fenômenos, em sua territorialidade. A questão agrária latino-americana e a resistência e luta dos movimentos sociais possuem diferentes facetas, uma delas, uma possibilidade analítica é a questão da educação. A educação como um instrumento dos movimentos sociais da América Latina passa a ter, principalmente a partir da década de 1990, uma importância na dinâmica organizativa dos mesmos em seus territórios. Nesse sentido, temos como objetivo central analisar a dimensão educativa dos movimentos sociais, a partir da materialidade escolar, no processo de conquista e reprodução dos territórios do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Logo, a educação deve ser considerada como uma prática social, uma determinada atividade humana, que se desenvolve em um determinado momento histórico, com características próprias, refletirá então suas concepções de vida, seus ideais, objetivos, ideologias. É nesse sentido que o acesso à educação no campo é aqui entendido, como um processo territorial que busca a autonomia e reprodução dos sujeitos em questão, sejam os camponeses do MST, sejam os indígenas zapatistas. É com essa perspectiva que analisaremos como objetivos específicos, à luz da dialética na relação entre capital x trabalho e da teoria do desenvolvimento desigual e combinado do capital, as causas da emergência dos movimentos sociais do campo na América Latina no seio do avanço do capitalismo em sua fase neoliberal, pois o avanço desse modelo no campo latino-americano teve como um dos seus impactos a implementação de novas formas de dominação e concentração das terras e de capitais em mãos de grandes empresas trans e multinacionais, tendo a mercantilização e desnacionalização do campo como implicações claras dessa política, reconfigurando, assim, o território. Para tanto, construímos um caminho teórico-analítico e metodológico que norteia entre as categorias Espaço, Território e Conflito Social para alcançar uma totalidade analítica. Tendo a dimensão educativa dos movimentos sociais do campo na América Latina como centralidade investigativa é que a formação do espaço latino-americano, os movimentos sociais e a questão da educação em seus diferentes âmbitos (desenvolvidas pelos movimentos e pelo Estado) são os processos sociais analisados ao longo da pesquisa, logo, temos o entendimento de que nenhum processo social pode ser analisado isoladamente e sim a partir de sua totalidade. Enfim, com o “término” da tese buscamos contribuir para uma geografia da América Latina centrada na luta dos movimentos sociais desde sua dimensão educativa e a partir de uma análise desde do conflito entre capital x trabalho. / La lucha de los movimientos sociales rurales en América Latina y sus prácticas de resistencia en los territorios que ha conquistado frente al avance del capital y el desarrollo de las relaciones sociales capitalistas que se encamina a pasos agigantados hacia la mundialización, representa la posibilidad de una nueva organización espacial más allá de la hegemonía del capital. Estudiar esas resistencias podría ser considerado un contrasentido, un anacronismo, aunque analizarlas desde la perspectiva de la Geografía es considerar la centralidad de acuerdo con la dimensión espacial de los fenómenos en su territorialidad. La cuestión agraria latinoamericana y la resistencia y lucha de los movimientos sociales tienen diferentes facetas, una de ellas, una posibilidad analítica es el tema de la educación. La educación, como un instrumento de los movimientos sociales en América Latina, pasa a tener, principalmente desde la década de 1990, una importancia en la dinámica organizativa de los mismos en sus territorios. En este sentido, tenemos como objetivo principal analizar la dimensión educativa de los movimientos sociales, a partir de la materialidad escolar, en el proceso de conquista y reproducción de los territorios del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) y del Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra (MST). Luego, la educación debe ser considerada como una práctica social, una determinada actividad humana, que se desarrolla en un determinado momento histórico, con características propias, reflejando entonces sus concepciones de vida, sus ideas, objetivos e ideologías. Es en este sentido que el acceso a la educación en el campo se entiende como un proceso territorial que busca la autonomía y la reproducción de los sujetos en cuestión, sean los campesinos del MST o los indígenas zapatistas. Es con esta perspectiva que analizaremos como objetivos específicos -a la luz de la dialéctica en la relación entre el capital x trabajo y de la teoría del desarrollo desigual y combinado del capital- las causas del surgimiento de los movimientos sociales del campo en América Latina, en el seno del avance del capitalismo en su fase neoliberal, pues el avance de este modelo en el campo latinoamericano tuvo como uno de sus impactos la implementación de nuevas formas de dominación y concentración de la tierra y del capital en manos de grandes empresas trans y multinacionales, teniendo la mercantilización y la desnacionalización del campo implicaciones claras de esta política, reconfigurando de este modo el territorio. Por lo tanto, hemos construido un camino teórico-analítico y metodológico que nos orienta entre las categorías Espacio, Territorio y Conflicto social para lograr una totalidad analítica. Teniendo la dimensión educativa de los movimientos sociales del campo en América Latina como centralidad investigativa es que la formación del espacio latinoamericano, los movimientos sociales y la cuestión de la educación en sus diversos ámbitos (desarrollados por los movimientos y el Estado) son los procesos sociales analizados a lo largo de la investigación, luego, tenemos el entendimiento de que ningún proceso social puede ser analizado de forma aislada, sino a partir de su totalidad. Por último, con el "término" de la tesis buscamos contribuir para una geografía de América Latina, centrada en la lucha de los movimientos sociales desde su dimensión educativa y a partir de un análisis desde el conflicto entre el capital y trabajo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24125 |
Date | 20 February 2017 |
Creators | NOGUEIRA, Alexandre Peixoto Faria |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/8799647544989939, SANTOS, Francisco Kennedy Silva dos |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Geografia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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