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Caracterização de fisioterapeutas no sistema de saúde brasileiro

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Previous issue date: 2012-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / Physical therapy appears worldwide in the late nineteenth century, being the first physiotherapy service installed in Brazil in 1884. In 1969, the profession is regulated by Decree-Law No. 938 and the following year the number of physiotherapists totaled 700 with six undergraduate courses. In 2011, the total number of physiotherapists registered in the Federal Council of Physical Therapy and Occupational Therapy (COFFITO) has reached 154,563 professionals, there are 542 undergraduate courses. The growing number of professionals, however, is not necessarily linked to the expansion of physical therapy for the population equitably. The present study aimed to investigate the distribution and role of physiotherapists in the health system, in order to contribute to policies and interventions according needs of the population, consisting of four articles. The first three articles aimed to describe the distribution of physiotherapists in the health system according to data provided by National Register of Health Service Providers (CNES), considering the different regions, federal units, and population size of cities, public and private sectors, and the different levels complexity of health care. The studies were characterized as descriptive cross-sectional studies, developed from data collected on the bank of CNES in Brasilia, referring to February 2010, and Census for 2010, and analyzed using descriptive statistics. Results: The study identified 53,181 registries of physiotherapists distributed of 22,238 establishments, arranged in 76% of the cities. Approximately 50% of registries were concentrated in the Southeast, 21% Northeast 18% South, Central-West 7% and 4% North. South and Southeast had the best ratio physiotherapists/1000 inhabitants (0.33 and 0.35, respectively), as opposed to the North (0.13), and the highest percentage of municipalities with registries (91% Southeast and 83% South), being observed in the North only 40% of cities with this type of professional. Metropolises and big cities concentrated 64% of the identified positions. Approximately 60% of registries occurred in the private sector, and specialized private establishments in the Southeast of the main actuation sites of physiotherapists, 57% of registries were linked to Specialized Ambulatory Care and 30% to Hospital Care. The Primary Health Care (PHC), which represents the priority level of attention of the health system, focused only 13% of registries, divided into 46.7% of the cities - the highest percentage in small cities (38.2% of registries in the APS). From this fact, the fourth article aimed to investigate the role of physiotherapists in APS, developed through a questionnaire online; 34 physiotherapists participated in the study, with aged between 22 and 47 years (mean 32.5 ± 6.36). Despite the intense demand for therapeutic actions, the initiatives in health promotion and disease prevention have been demonstrated. Main difficulties cited: demand spontaneous excessive, insufficient number of physiotherapists, inadequate physical space, lack of transportation to home care activities, insufficient support of medium and high complexity, ignorance of the attributions of professional PHC, difficulties in teamwork and low population adherence interventions. / A fisioterapia surge mundialmente no final do século XIX, sendo instalado no Brasil o primeiro serviço de fisioterapia em 1884. Em 1969, a profissão é regulamentada pelo Decreto- Lei nº 938 e no ano seguinte o número de fisioterapeutas totalizava 700, existindo seis cursos de graduação. Em 2011, o total de fisioterapeutas inscritos no Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional já atingia 154.563 profissionais, existindo 542 cursos de graduação. O crescimento do número de profissionais, contudo, não está necessariamente vinculado à expansão da oferta de assistência fisioterapêutica à população de forma equânime. O presente estudo pretendeu investigar a distribuição e atuação de fisioterapeutas no sistema de saúde, buscando contribuir com políticas e intervenções que possam transformar a expansão de profissionais em uma oferta voltada às necessidades de saúde da população, sendo constituído por quatro artigos. Os três primeiros artigos objetivaram descrever a distribuição dos fisioterapeutas no sistema de saúde de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), considerando as diferentes regiões, unidades federativas e porte populacional dos municípios; os setores público e privado; e os diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde. Todos se caracterizaram como estudos transversais descritivos, desenvolvidos a partir de dados coletados no banco do CNES em Brasília, referentes a fevereiro de 2010, e dados do Censo Demográfico de 2010, sendo analisados por técnicas estatísticas descritivas. Resultados: foram identificados 53.181 cadastros de fisioterapeutas distribuídos entre 22.238 estabelecimentos, dispostos em 76% dos municípios. Aproximadamente 50% dos cadastros estiveram concentrados na região Sudeste, 21% Nordeste, 18% Sul, 7% Centro-Oeste e 4% Norte. Sudeste e Sul apresentaram as melhores razões de fisioterapeutas/1000 habitantes (0,33 e 0,35, respectivamente), em contraposição ao Norte (0,13), e as maiores proporções de municípios com cadastros (91% Sudeste e 83% Sul), sendo no Norte observado apenas 40% dos municípios com este profissional. Metrópoles e municípios de grande porte concentraram 64% dos postos de trabalho. Aproximadamente 60% dos cadastros ocorreram no setor privado, sendo estabelecimentos privados especializados do Sudeste os principais locais de atuação deste profissional; 57% dos cadastros estiveram vinculados à Atenção Ambulatorial Especializada e 30% à Atenção Hospitalar. A Atenção Primária à Saúde (APS), que representa o nível de atenção prioritário do sistema de saúde, concentrou apenas 13% dos cadastros, distribuídos em 46,7% dos municípios - maior percentual em municípios de pequeno porte (38,2% dos cadastros na APS). A partir desta realidade, o quarto artigo objetivou investigar a atuação de fisioterapeutas na APS, por meio da aplicação de questionário on line. Participaram do estudo 34 fisioterapeutas da APS com idade entre 22 e 47 anos (média 32,5 ± 6,36), que, apesar da intensa demanda por ações terapêuticas, demonstram que iniciativas de promoção da saúde e de prevenção de enfermidades estão sendo desenvolvidas pelo país. Entre as dificuldades enfrentadas, destacam-se: Demanda espontânea excessiva; Número insuficiente de fisioterapeutas; Espaço físico inadequado; Falta de transporte para ações domiciliares; Suporte insuficiente da média e alta complexidade; Desconhecimento sobre atribuições de profissionais da APS; Dificuldades no trabalho em equipe e Baixa adesão da população as intervenções.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5143
Date24 February 2012
CreatorsCosta, Larissa Riani
ContributorsDriusso, Patricia
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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