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Previous issue date: 2018-08-17 / This study aimed at exploring, from the discourse of couples, the way household chores are shared and at identifying agreements and disagreements between spouses and their attitudes toward the distribution of these chores at home. The instrument of this qualitative and exploratory research was a semi-structured interview based on a script specifically designed for the purpose of the study. Participants were five heterosexual couples, aging from 21 to 58 years old, with children and living in a city in the countryside of the State of São Paulo. Other inclusion criteria were that both spouses had a paid job and the aid of a housemaid once a week at most. The analysis of the interviews led to the establishment of categories which were articulated and interpreted based on the theoretical framework of the Analytical Psychology. The results indicate that the behavior of these couples no longer follows a traditional conception of gender roles, but rather it is structured around an agreement that implies a direct relation between paid and domestic work, the responsibility with the latter depending on the time invested on the former. The narratives suggest that this is a solution dictated by practical needs and does not eliminate conflicts, since it considers only one variable – time available for the accomplishment of house chores – not including the appreciation of individual preferences. No evidence has been found that this new arrangement is based on attitudes that take into account gender equality regarding rights and responsibilities. It is noteworthy that the fact of facing the burden of a double working day seems to contribute to both spouses associating negative emotions with domestic tasks, although there are more mentions of unpleasant emotions on the part of the wives, which implies that it would not be such a natural task for them and that perhaps the dissatisfaction comes from a culturally imposed sense of obligation that does not affect men. The research points to the conclusion that clinical psychologists may have their comprehension enriched by taking into consideration that couples, in their daily private routine – as seen in the study – do not realize the clash between their agreed choices and their unconscious conflicts or motivations / O presente trabalho objetivou investigar, a partir do discurso dos casais, o modo como a distribuição dos afazeres domésticos é estabelecida e identificar concordâncias e discordâncias entre os cônjuges e as atitudes com respeito à divisão das tarefas dentro do lar. O estudo de caráter qualitativo e exploratório utilizou como instrumento a entrevista semiestruturada baseada em roteiro especificamente desenhado para a pesquisa. Participaram cinco casais heteroafetivos com filhos, com idades entre 21 e 58 anos, residentes em cidade do interior paulista. O exercício de ocupação remunerada externa ao domicílio por ambos os cônjuges e o apoio de profissional para realização dos serviços domésticos no máximo uma vez por semana constituíram também critérios de inclusão. A análise das entrevistas levou ao estabelecimento de categorias que foram articuladas e interpretadas com base no arcabouço teórico da Psicologia Analítica. Os resultados indicam que o comportamento desses casais não mais obedece a uma concepção tradicional dos papéis de gênero, mas antes se estrutura em torno de um acordo que prevê uma relação direta entre o trabalho remunerado e o doméstico, a responsabilidade com este dependendo do tempo investido naquele. Os relatos apontam ser essa uma solução ditada por necessidades práticas e que não elimina conflitos, pois considera apenas uma variável – tempo disponível para a realização das tarefas domésticas – e não inclui a apreciação das preferências individuais. Não foram encontrados indícios de que o novo arranjo tem por base atitudes que levem em consideração a igualdade de gêneros em termos de direitos e deveres. Destaca-se que o fato de enfrentarem uma dupla jornada de trabalho contribui para que ambos atribuam emoções negativas ao trabalho doméstico. No entanto, há mais relato de emoções desagradáveis por parte das mulheres, o que dá a entender que não seria uma tarefa tão natural para elas e que talvez o desagrado provenha do sentimento de obrigação culturalmente imposto, que não afeta os homens. Conclui-se que a compreensão do psicólogo clínico pode ser enriquecida ao levar em conta que os casais, em sua rotina privada – como visto no estudo –, não percebem o entrechoque entre suas escolhas acordadas e conflitos ou motivações inconscientes
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21407 |
Date | 17 August 2018 |
Creators | Haddad, Julieta Maria Haical |
Contributors | Wahba, Liliana Liviano |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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