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Do namoro à amizade : as matizes das parcerias sexuais de mulheres heterossexuais de camadas médias, estabelecidas profissionalmente, residentes no Recife

Ferrari Pizzato, Fernanda 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo733_1.pdf: 617838 bytes, checksum: 8f0050b0ed9c619def275ec8285cbf98 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Essa dissertação discute os significados atribuídos por mulheres heterossexuais, solteiras, adultas jovens (25 a 35 anos), com vida sexual ativa, de camadas médias e estabelecidas profissionalmente, às suas sexualidades, em interface com questões referentes a conjugalidade, aos projetos de vida e família. Está embasada em uma pesquisa qualitativa desenvolvida através de entrevistas com foco biográfico em nove mulheres com o supracitado perfil. Os dados foram analisados a partir de teorias antropológicas e/ou feministas sobre a ordenação que os sistemas de sexo-gênero promovem em relação à organização da vida sexual das pessoas, considerando os contextos culturais em que vivem. A apresentação dos resultados se inicia tomando como pano de fundo para a discussão a perspectiva das mulheres sobre configurações familiares, focando nas suas formas de vivenciar a conjugalidade. Nesse âmbito, elas contrastam o que está socialmente disponível como ideais de conjugalidade, com o que elas próprias situam para si como ideal possível, considerando, nesse sentido, suas próprias trajetórias de relacionamentos afetivos/sexuais. Nesse sentido, emerge um medo de formar parceria, que se relaciona tanto às repartições das atribuições de homens e mulheres no âmbito da conjugalidade, que no olhar delas privilegiaria os primeiros, quanto a uma queixa de recorrentes cenas de infidelidade por parte de seus parceiros. Infidelidade que elas defendem ser comum aos homens de modo geral. Aprofundando as vivências da sexualidade, as entrevistadas revelam-se, de certo modo, regidas pela ideia de que mulheres de família comumente devem vivê-la no âmbito da conjugalidade. Frente a esse ideal, aparecem três formas de relacionamento sexual. As mulheres dizem querer sexo com afetividade, mas esse, a princípio, só se teria no namoro ou casamento. Em oposição ao primeiro, colocam o amor bandido , que elas descrevem como o sexo que se faz com um desconhecido, e que é qualificado como insatisfatório. Não obstante, frente às muitas vivências de infidelidade masculina, elas vão cada vez mais se afastando da primeira forma, mas não querem a segunda. Talvez pela capacidade de agência que o fato de serem estabelecidas socioeconomicamente lhes confere, identificamos o surgimento de arranjo singular no formar par para viver a sexualidade de forma satisfatória: a amizade colorida . Esses relacionamentos acontecem com homens que elas consideram amigos, mas que, por não possuir o título de namoro, nem os compromissos que esse prescreve, deixa ambos livres para terem outros relacionamentos afetivo-sexuais
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Vivendo Casamentos, Separações e Recasamentos: Um Estudo Sobre o Campo Representacional da Conjugalidade

SILVA, P. O. M. 10 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_529_.pdf: 1186345 bytes, checksum: 680a5c6bf37661ae2835b8493f2ee8a8 (MD5) Previous issue date: 2009-09-10 / O presente trabalho tem como objeto de pesquisa a conjugalidade. A relevância dessa temática está na compreensão de uma realidade que, em princípio, pode ser vista como paradoxal: observa-se o aumento no número de separações e divórcios, mas, ao mesmo tempo, verifica-se, a manutenção da importância do casamento para os indivíduos. Diante disso, a presente pesquisa objetiva identificar o campo representacional da conjugalidade e a sua relação com as práticas cotidianas do casal. Foi utilizada a Teoria das Representações Sociais como base para as análises realizadas. O delineamento metodológico adotado foi o da abordagem qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados a técnica de grupo focal. Foram realizados 6 grupos focais, sendo 3 grupos com mulheres e 3 grupos com homens. Os critérios para participação foram os seguintes: Grupo 1: estar casado até 10 anos; Grupo 2: estar separado e/ ou divorciado; Grupo 3: estar no segundo casamento. Os participantes ainda precisavam ter tido filho no primeiro casamento e residir em bairros considerados de classe média alta e classe alta. Os resultados encontrados apresentam que o campo representacional da conjugalidade é composto por objetos de representação social de amor, casamento/recasamento e separação/divórcio. Observam-se elementos de representação social que são compartilhados e elementos específicos de acordo com o sexo. Os elementos compartilhados que compõem o campo representacional apresentam a conjugalidade como uma parceria baseada no amor, na cumplicidade e no respeito. A separação/divórcio é representada socialmente como uma frustração e um rompimento com o sonho de conjugalidade construído. As mulheres, especificamente, representam a conjugalidade como o espaço em que devem doar-se para o bem estar da relação conjugal e assumir o papel de esposa e mãe. A representação social do casamento apresenta elementos de idealização/romantização que podem sofrer modificações à medida que vivem o cotidiano da conjugalidade. Para os homens, os elementos específicos presentes apresentam a conjugalidade como um espaço no qual é necessário dedicação e trabalho cotidiano para a sua manutenção. Um elemento importante para o sucesso da conjugalidade é o papel ativo da mulher, diferente da mulher submissa. O casamento é representado também como um ritual e uma tradição em que é importante a fidelidade. A partir da análise do campo representacional, observam-se tanto elementos que se referem aos papéis tradicionais de gênero quanto elementos que configuram uma relação mais igualitária. Ao realizar a análise da ancoragem do campo representacional da conjugalidade, observou-se que a satisfação e a felicidade individual parecem ser os seus elementos norteadores. O campo representacional identificado orienta para uma prática em que a conjugalidade é vivenciada como espaço afetivo no qual ambos os envolvidos precisam estar satisfeitos. Desta perspectiva, a negociação é a ferramenta essencial para o sucesso do relacionamento amoroso.
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Paternidade sem conjugalidade na trajetória de homens pertencentes às camadas médias de Recife

Fonte, Silvia Andrade Magnata da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T18:36:05Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Silvia Andrade da Fonte.pdf: 1719178 bytes, checksum: 873433985c12e716affd032959da854e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T18:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Silvia Andrade da Fonte.pdf: 1719178 bytes, checksum: 873433985c12e716affd032959da854e (MD5) Previous issue date: 2014 / CNPq / A pesquisa apresentada nesta dissertação trata-se de estudo qualitativo de caráter exploratório, cujo objetivo principal é conhecer, compreender e analisar experiências de paternidadevividas por quatro homens, pertencentes às camadas médias da Região Metropolitana do Recife, que não convivem conjugalmente, pelo menos desde a notícia da gravidez, com as mães das crianças.Como recursos suplementares, foram utilizadosmateriais encontrados na internet, como textos de blogs feministas, documentos oficiais e filmes documentários. Na pesquisa de campo foram aplicados formulários sociodemográficos e realizadas entrevistas semiestruturadas, com cada um dos pais –designadoscolaboradores–indagando sobre práticas e expectativas envolvidas na experiência da paternidade, sobre o histórico de convivência com a mulher e com o/a filho/a e sobre algumas percepções desenvolvidas acerca das relações parentais por eles vividas. Os dados obtidos com o formulário sociodemográfico foram utilizados para construir perfis dos colaboradores; as narrativas provenientes das entrevistas foram distribuídas em blocos temáticos, constituindo um mapa sinóptico.A dimensão temporal foi considerada para efetuar o corte dos capítulos de análises em dois blocos: o primeiro apresenta vivências no período da gravidez, desde a notícia até o nascimento; o segundo bloco aborda as vivências do pai com o/a filho/a, já nascido/a, nos ambientes domésticos da casa da mãe e da casa do colaborador. O material trazido do campo foi cotejado comreflexões e elaborações captadas em trabalhos antropológicos que tiveram como objeto de investigação a família nas sociedadesmoderno-contemporâneas, cujas características as famílias brasileiras compartilham. Os principais fenômenos analisados foram os arranjos familiares alternativos à família nuclear, as ideologias individualista e igualitária, a construção do self materno, a matrifocalidade, a crise da masculinidade, a nova paternidade, a circulação de crianças de camadas médias, a concepção duogenética da procriação e a genetização do parentesco. Temas que compõem incidentalmente o estudo são o racismo e o aborto.
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Vontade de família: uma etnografia sobre a conjugalidade homoafetiva

Silva, João Ricard Pereira da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T19:02:58Z No. of bitstreams: 1 TESE João Ricard Pereira da Silva.pdf: 5876479 bytes, checksum: 28b114848a7a028592d55bdfe59b6da1 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE João Ricard Pereira da Silva.pdf: 5876479 bytes, checksum: 28b114848a7a028592d55bdfe59b6da1 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa se debruça sobre a conjugalidade homoafetiva e seus processos de formalização na Região Metropolitana do Recife/PE. Desde o ano de 2009 assistimos a um cenário social que apresenta múltiplas modificações em termos jurídicos e nas relações sociais que vislumbram cada vez mais a visibilidade dos casais compostos por lésbicas e gays no Brasil. Se avançamos significativamente no campo das legalidades desta conjugalidade, ainda é necessário muito investimento no seu reconhecimento social e é sobre este aspecto que a presente tese se fundamenta, numa tentativa de compreender os mecanismos que interferem nas decisões dos casais pela formalização das suas conjugalidades. O seu corpo teórico encontra-se materializado no formato etnográfico e a sua estrutura se fundamenta nos moldes de uma descrição densa. Nesse sentido foram entrevistados 12 (doze) casais compostos por mulheres, além de 3 (três) representantes políticos de reivindicação pelos direitos de lésbicas e gays no Estado de Pernambuco. A metodologia foi organizada em torno da observação participante, entrevistas ‘não-diretivas’ com os casais durante o trabalho de campo e análise etnográfica de algumas matérias sobre a conjugalidade homoafetiva em revistas de grande circulação no Brasil. As análises etnográficas foram realizadas a partir das ‘narrativas conjugais’ realizadas pelas mulheres entrevistadas. A tese se divide em duas partes, compondo um ‘casal de texto’: na primeira organizo um panorama geral apresentando as principais discussões teóricas que dão corpo à conjugalidade homoafetiva, especialmente nos campos da antropologia, sociologia e do Direito, tomando autores que se dedicam aos estudos da sexualidade, do gênero e da família, dialogando com as particularidades metodológicas adotadas numa perspectiva antropológica. É também nesta primeira parte que realizo uma discussão sobre as narrativas midiáticas vinculadas ao meu objeto de estudo e as especificidades da minha observação participante realizada nos cartórios da cidade de Recife. Na segunda parte, a qual eu chamo ‘Coração Pulsante’ desta etnografia, me debruço sobre os dados etnográficos encontrados no campo da pesquisa. São discussões surgidas a partir das experiências dos casais, as quais eu chamo ‘roteiros da conjugalidade homoafetiva’, dando ênfase aos aspectos que foram sinalizados quando os casais decidiram pela formalização conjugal, seja através de contrato de união estável ou de casamento. Nesse sentido questiono: Quais os sentidos e significados que são atribuídos à experiência de formalização destas conjugalidades? Através das narrativas e dos trajetos dos casais, analiso o momento da formalização e suas relações com os cartórios, as influências do enamoramento e do amor na decisão, as preocupações com a herança e os bens adquiridos conjuntamente, as dinâmicas conjugais e suas relações com as famílias de origem. É nesta parte que também apresento ‘outra’ possibilidade da conjugalidade entre mulheres: trata-se de um ‘imponderável’ do trabalho de campo, quando acessei alguns casais que participaram de um casamento coletivo na Colônia Penal Feminina do Recife. Ali apresento alguns aspectos que se diferem e se encontram com os demais casais acessados, porém considero uma particularidade nestes casais: as mulheres mantêm as suas conjugalidades na prisão, ambiente fortemente marcado por regras rígidas e muitas vezes inescapáveis, além de carregarem os estigmas sociais próprios das pessoas encarceradas. Finalizo a pesquisa com algumas reflexões gerais sobre a conjugalidade homoafetiva interligando as perspectivas teóricas desenvolvidas ao longo do trabalho com os dados encontrados no campo.
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Viver a dois é uma arte ? um estudo antropológico da homoconjugalidade masculina na Região Metropolitana

Vicente da Silva, Anderson 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1028_1.pdf: 1269247 bytes, checksum: cfdd5912fede54f032849a7454cda234 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta dissertação tem por objetivo compreender os aspectos da vida cotidiana a dois, que os homossexuais da Região Metropolitana do Recife constroem em suas relações. Este estudo busca também analisar como esses homossexuais vêem o reconhecimento social dessa relação a partir das interações que o casal estabelece com os vizinhos, amigos e familiares. Para tal, foi utilizada uma pesquisa qualitativa através de visitas realizadas nas residências do casal homossexual. Na perspectiva de aprofundar algumas questões percebidas durante as primeiras impressões coletadas na minha relação com os casais foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com um dos membros da díade. Imerso neste universo de sentidos, os diversos atores que participam do debate a respeito das idéias acerca de um relacionamento duradouro entre pessoas do mesmo sexo acabaram trazendo para o centro da discussão valores, significados e representações sobre a homossexualidade no contexto social. No intuito de fundamentar esses discursos e representações, realizou-se uma breve revisão das principais abordagens teóricas acerca da homossexualidade e conjugalidade e que relações são estabelecidas entre esses dois aspectos na vida cotidiana dos sujeitos. Finalmente, o estudo aqui apresentado busca compreender um pouco dos arranjos cotidianos e de sociabilidades empreendidas pelos homossexuais na constituição de relações conjugais entre pessoas do mesmo sexo
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Representações sobre família e conjugalidade homoafetiva na cidade de Ervália - Minas Gerais / Representations to family and marital relationships homo-affective in the city of Ervália - Minas Gerais

Carmo, Andréa de Lima Costa do 25 April 2014 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2015-12-18T12:05:46Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1499447 bytes, checksum: b61c5e9cfdc3630e2b71fd7df4363d6c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-18T12:05:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1499447 bytes, checksum: b61c5e9cfdc3630e2b71fd7df4363d6c (MD5) Previous issue date: 2014-04-25 / Esta dissertação se trata de uma pesquisa realizada na cidade de Ervália – Minas Gerais, onde busquei analisar - através de observações, entrevistas e percepções de entrevistados - as suas vivências, subjetividades e como se dão as relações familiares e de conjugalidade homoafetiva - dramas sociais, conflitos, estigmas, expectativas - de sujeitos inseridos em um contexto de uma cidade pequena, localizada na zona da mata mineira. / This dissertation is a study in the city of Ervália - Minas Gerais, which sought to analyze - through observations, interviews and perceptions of respondents - their experiences, subjectivities and how to give family and homo-affective marital relationships - social dramas, conflicts, stigmas, expectations - of subjects inserted in a context of a small town, located in the mining area kills. / Autora sem lattes e agência de fomento
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Representações Sociais de Conjugalidade e Fibromialgia: Desdobramentos na Dinâmica Conjugal do "Provedor" e da Rainha do Lar

MACEDO, D. C. F. 14 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6495_CAPA DURA-DISSERTAÇÃO FINAL-2.pdf: 2217920 bytes, checksum: a17953083f0afffdaa4ed77ae8161305 (MD5) Previous issue date: 2014-03-14 / A fibromialgia (FM) se caracteriza por dor generalizada, fadiga, sono não reparador, entre outros sintomas. Trata-se de uma doença de origem não determinada e com resposta incerta ao tratamento, podendo provocar sentimentos de vulnerabilidade e desamparo além de potenciais impactos na rotina familiar e social dos que recebem esse diagnóstico. Diante disso, o presente trabalho objetivou, de modo geral, descrever e analisar as representações sociais (RS) de FM e de conjugalidade para casais em que um dos cônjuges foi diagnosticado com a doença, levando em consideração a perspectiva da Psicologia Social e a categoria de análise gênero. Os objetivos específicos foram: investigar o grau de conhecimento dos participantes sobre a FM e o grau de conhecimento que seus cônjuges avaliam ter sobre a doença, bem como seus desdobramentos na dinâmica conjugal; investigar as RS de FM e de conjugalidade; verificar como são construídas as relações entre as RS de FM e de conjugalidade, bem como as práticas de manutenção ou alteração da dinâmica conjugal após o diagnóstico de um dos cônjuges; analisar os aspectos identificados considerando a categoria de análise gênero. Participaram do estudo 08 casais em que um dos cônjuges foi diagnosticado com FM há pelo menos 12 meses, com histórico de relacionamento estável iniciado há pelo menos 01 ano antes do diagnóstico. Os 16 participantes responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos e informações breves sobre seu histórico clínico e, em seguida, foram entrevistados individualmente com base em um roteiro não estruturado (narrativa) e semiestruturado. As transcrições das entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e problematizadas à luz da Teoria das Representações Sociais, tendo sido utilizado também o software Analyse Lexicale par Contexte dum Ensemble de Segments de Texte (Alceste). Os resultados evidenciaram aspectos das dimensões relacionais existentes entre as RS de conjugalidade e de FM e as práticas conjugais estabelecidas pelos casais. O uso de dois métodos, tanto na coleta quanto na análise dos dados, desvelou uma ampla rede de significações amor, papéis masculinos e femininos, o que é o adoecer e o cuidar, a fibromialgia e seus desdobramentos na rotina do doente e de sua família acessada pelos participantes nos processos de ancoragem e objetivação das representações de FM e de conjugalidade. Por fim, constatou-se a existência de um campo de fragilidade dos doentes com fibromialgia e das pessoas próximas a eles no seu processo de enfrentamento. Além disso, os dados apontam para a necessidade de que os serviços de saúde atuem precocemente no esclarecimento sobre a doença e na identificação de conflitos no âmbito familiar e conjugal, que podem ser desencadeados tanto na investigação diagnóstica como no decorrer do tratamento e nas particularidades da convivência diária com a doença.
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E viveram felizes... até o próximo casamento: o recasamento e a emergência de novas subjetividades / And they lived happily ... until the marriage: the remarriage and the emergence of new subjectivities

Juliana de Almeida Ribeiro da Costa 30 June 2010 (has links)
Inúmeras mudanças têm sido observadas no âmbito da conjugalidade, desde a variedade de arranjos conjugais, até as diferentes concepções sobre o casamento e a família e os sentidos do estabelecimento desses vínculos, configurando a relação conjugal cada vez mais como passível de rompimento. Nesse contexto, dados estatísticos (IBGE, 2008) tem apontado para um número crescente de separações, além de uma progressão na quantidade de pessoas que, após esse processo, optam por se envolver em uma segunda relação conjugal. Diante da escassez de pesquisas voltadas para o estudo do recasamento, e especialmente às questões específicas dessa nova relação conjugal, o presente trabalho pretende colocar em discussão esse processo e as possíveis mudanças decorrentes do mesmo. Inicialmente, são abordados a separação e o recasamento como disparadores de mudanças sócio-culturais (ao mesmo tempo em que são engendrados por elas), além do movimento durante o qual o amor passa a estar atrelado ao casamento, até o momento em que se configura como razão para o estabelecimento desse vínculo. A partir do referencial teórico da Esquizoanálise e assumindo como norteador o método cartográfico, foram realizadas oito entrevistas com mulheres atualmente casadas, ao menos, pela segunda vez. Após esses encontros, foi possível a identificação de experiências extremamente singulares. São apresentadas as vivências dessas mulheres no período após a separação, no que se refere ao desejo por se casar pela segunda vez, aos relacionamentos estabelecidos entre os dois casamentos, às expectativas para o segundo casamento, entre outros aspectos. São também apontadas as especificidades dessa nova relação conjugal, estabelecida após uma separação, abordando as dimensões da administração da vida cotidiana, da vida financeira, bem como a vida sexual e reprodutiva. Após esta pesquisa, foi possível identificar o recasamento como um tema relevante para o desenvolvimento de diversos outros estudos, tendo em vista a diversidade de fatores envolvidos nesse processo, em face às constantes mudanças nas concepções sobre conjugalidade e separação e a escassez de trabalhos sobre o assunto. / A lot of changes have been noticed in the marital scope, from the variety of conjugal arrangements, until the different conceptions about marriage, family and the meanings of these links establishment, configuring the conjugal relation as more possible to be broken up each time. In this context, statistical data (IBGE, 2008) pointed to an increasing number of separations, beyond a progression in the number of people that, after this process, choose to get into another conjugal relation. Considering the researches scarcity about remarriage, and specially, about specific issues of this new conjugal relation, the present work intends to discuss this process and the possible changes that it can lead. Initially, the separation and the remarriage are approached as a trigger for social and cultural changes (at the same time that they are produced by them), beyond the movement during which love becomes connected to marriage, until the moment that it is configured as a reason to this bond establishment. Based on the Schizoanalysis theoretical reference, and adopting the cartographic method as a guiding, eight interviews have been carried out with women that are presently married, at least, for the second time. After these meetings, it was possible to identify extremely special experiences. Their experiences after the separation period are presented here. They refer to the desire of getting married for the second time, the relationships that they had between both marriages, the expectations for the second marriage, among other issues. The specificities of this new conjugal relation are also indicated, established after the separation, dealing with the dimensions of managing the daily routine, the financial situation and the sexual and reproductive lives. After this research, it was possible to identify the remarriage as an important subject to the development of many other studies, considering the diversity of the factors involved in this process, in face of the constant changes in the conjugality and separation conceptions and the scarcity of works about this subject
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E viveram felizes... até o próximo casamento: o recasamento e a emergência de novas subjetividades / And they lived happily ... until the marriage: the remarriage and the emergence of new subjectivities

Juliana de Almeida Ribeiro da Costa 30 June 2010 (has links)
Inúmeras mudanças têm sido observadas no âmbito da conjugalidade, desde a variedade de arranjos conjugais, até as diferentes concepções sobre o casamento e a família e os sentidos do estabelecimento desses vínculos, configurando a relação conjugal cada vez mais como passível de rompimento. Nesse contexto, dados estatísticos (IBGE, 2008) tem apontado para um número crescente de separações, além de uma progressão na quantidade de pessoas que, após esse processo, optam por se envolver em uma segunda relação conjugal. Diante da escassez de pesquisas voltadas para o estudo do recasamento, e especialmente às questões específicas dessa nova relação conjugal, o presente trabalho pretende colocar em discussão esse processo e as possíveis mudanças decorrentes do mesmo. Inicialmente, são abordados a separação e o recasamento como disparadores de mudanças sócio-culturais (ao mesmo tempo em que são engendrados por elas), além do movimento durante o qual o amor passa a estar atrelado ao casamento, até o momento em que se configura como razão para o estabelecimento desse vínculo. A partir do referencial teórico da Esquizoanálise e assumindo como norteador o método cartográfico, foram realizadas oito entrevistas com mulheres atualmente casadas, ao menos, pela segunda vez. Após esses encontros, foi possível a identificação de experiências extremamente singulares. São apresentadas as vivências dessas mulheres no período após a separação, no que se refere ao desejo por se casar pela segunda vez, aos relacionamentos estabelecidos entre os dois casamentos, às expectativas para o segundo casamento, entre outros aspectos. São também apontadas as especificidades dessa nova relação conjugal, estabelecida após uma separação, abordando as dimensões da administração da vida cotidiana, da vida financeira, bem como a vida sexual e reprodutiva. Após esta pesquisa, foi possível identificar o recasamento como um tema relevante para o desenvolvimento de diversos outros estudos, tendo em vista a diversidade de fatores envolvidos nesse processo, em face às constantes mudanças nas concepções sobre conjugalidade e separação e a escassez de trabalhos sobre o assunto. / A lot of changes have been noticed in the marital scope, from the variety of conjugal arrangements, until the different conceptions about marriage, family and the meanings of these links establishment, configuring the conjugal relation as more possible to be broken up each time. In this context, statistical data (IBGE, 2008) pointed to an increasing number of separations, beyond a progression in the number of people that, after this process, choose to get into another conjugal relation. Considering the researches scarcity about remarriage, and specially, about specific issues of this new conjugal relation, the present work intends to discuss this process and the possible changes that it can lead. Initially, the separation and the remarriage are approached as a trigger for social and cultural changes (at the same time that they are produced by them), beyond the movement during which love becomes connected to marriage, until the moment that it is configured as a reason to this bond establishment. Based on the Schizoanalysis theoretical reference, and adopting the cartographic method as a guiding, eight interviews have been carried out with women that are presently married, at least, for the second time. After these meetings, it was possible to identify extremely special experiences. Their experiences after the separation period are presented here. They refer to the desire of getting married for the second time, the relationships that they had between both marriages, the expectations for the second marriage, among other issues. The specificities of this new conjugal relation are also indicated, established after the separation, dealing with the dimensions of managing the daily routine, the financial situation and the sexual and reproductive lives. After this research, it was possible to identify the remarriage as an important subject to the development of many other studies, considering the diversity of the factors involved in this process, in face of the constant changes in the conjugality and separation conceptions and the scarcity of works about this subject
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A Conjugalidade em Recém-Casados pela Análise Societal das Representações Sociais de Willem Doise

TORRES, J. P. 26 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7676_Dissertacao_Juliana Pereira Torres.pdf: 1306725 bytes, checksum: 7b2565093f864c11da317eebbf071bf8 (MD5) Previous issue date: 2015-05-26 / A presente pesquisa se propôs a estudar a conjugalidade em recém-casados buscando compreender de que maneira as mudanças sociais interferem o início da conjugalidade. Utilizou-se como base a Teoria das Representações Sociais (TRS), que constitui um modelo teórico para compreensão e explicação da construção do conhecimento leigo. Dentro da TRS, enfatizou-se a abordagem Societal de Willem Doise, que propõe estudar o fenômeno a partir de quatro níveis de análise: intraindividuais; interindividuais e situacionais; intergrupais e societal. Participaram da pesquisa dez casais de classe média, selecionados a partir dos seguintes critérios: deveriam ter no máximo quatro anos de união civil registrada em cartório - sendo esta a primeira de ambos (1); não deveriam ter filhos (2) e deveriam ter morado com os pais antes do casamento (3). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas que tiveram duração de 13 a 51 minutos e foram gravadas em áudio com o consentimento dos participantes. Os resultados indicam que a conjugalidade atual é permeada tanto pelas antigas quanto pelas novas representações sociais, podendo coexistir na dinâmica marital. Vale ressaltar que um mesmo elemento de representação apresentou significados diferentes para homens e mulheres. Na análise intraindividual foram identificados os elementos mudança de status e influência familiar surgidos no convívio, até então, inédito. Nas análises interindividual e situacional destacou-se o elemento busca pela boa convivência, ou seja, verifica-se que diante dos desafios da conjugalidade os casais buscam o equilíbrio recuperando e balanceando os aspectos positivos da relação, visando a manutenção satisfatória do casamento. Na análise intergrupal foram identificadas diferentes direções de influência das representações sociais na forma com que os casais representam o casamento em relação à família e às redes sociais. Quanto ao trabalho, notou-se que os casais já traziam representações que influenciam a forma como lidam com ele. Por fim, em relação aos amigos foram observados dois vieses: a forma como representam o casamento e os amigos solteiros. A análise societal possibilitou compreender as representações sociais identificadas nos três níveis de análise por meio da identificação de dois metas-sistemas (Doise, 2014). Foram eles: os padrões tradicionais, representados pelos papéis a serem desempenhados por homens e mulheres; e, em sentido contrário, os padrões emergentes, quebrando as fronteiras dos papéis exercidos e promovendo a busca da igualdade na relação no nível profissional, no cuidado com os filhos e com a casa, dentre outros. As representações sociais da conjugalidade apresentaram também elementos que caracterizam a afetividade positiva e a vontade dos casais na construção da vida em conjunto, seja no sentido da partilha do investimento na vida profissional, em busca de um padrão de vida melhor, seja no lazer e na perspectiva de dar boas condições aos filhos que pretendem ter. O desafio dos casais consiste em equilibrar as conquistas em meio aos diversos elementos que interferem na conjugalidade e promover os esforços necessários à conquista dessas metas.

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