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Previous issue date: 2017-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / ABSTRACT: The family is shown as a socio-historical institution, and it is considered the main social group responsible by the individual’s development. However, when there are situations of risk and social vulnerability, children and adolescents are temporarily removed from their families and transferred to institutional care centers. In this scenario, this work aimed to know and analyze the social representation of family and shelter to institutionalized children. The Social Representation Theory (Moscovici, 1978) was used as theoretical support and this theory allows the individual to build a referential on a significant one that is on his everyday reality, interfering on his behavior. Thirteen institutionalized children aged between seven to twelve years old participated in the study. The following instruments were used: sociodemographic questionnaire, semi-structured interview, and Drawing-Story Technique. The sociodemographic data were analyzed through descriptive statistics, and the semi-structured interview and the drawing-story went through content analysis of the Bardin, 1977. The results shows that family is perceived as a group of people affectively linked, and living in the same place, and have conditions to guarantee its members basics need; The shelter was represented mostly as a place that guarantees children's basics need and leisure actives. In addition, the participants linked the shelter as an environment with attachments similar to a family environment, highlighting the presence of the foster care and other children as elements that brings to the shelter the image of family. The institution does not fully fill the idea of family, which generates ambivalent feelings and negative affections towards the shelter. It was also observed that the participants perceive the prejudice of society and are often represented by pejorative terms that interfere negatively in the construction of the children's self-image and social identity. As a conclusion, the results may bases new reflections to performing of practical interventions in institutionalized children. / RESUMO: A família se apresenta enquanto instituição sócio-histórica, sendo considerada o principal grupo social responsável pelo desenvolvimento do indivíduo. Porém, mediante situações de risco e vulnerabilidade social, crianças e adolescentes são temporariamente afastados do convívio familiar e encaminhados aos serviços de acolhimento institucional. Diante disso, este trabalho objetivou conhecer e analisar as representações sociais de crianças em situação de acolhimento institucional acerca da família e do abrigo. Utilizou-se como suporte teórico a Teoria das Representações Sociais (Moscovici, 1978), a qual permite que o indivíduo construa uma referência sobre determinado significante que faz parte da realidade cotidiana, interferindo nas suas condutas. Participaram da pesquisa 13 crianças acolhidas institucionalmente, com idade entre 07 e 12 anos. Na coleta utilizaram-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, entrevista semiestruturada e a Técnica Desenho-Estória. Os dados sociodemográficos foram analisados através de estatística descritiva, a entrevista semiestruturada e o Desenho-Estória através da análise de conteúdo de Bardin (1977). Os resultados indicaram que as crianças representaram a família como um grupo de pessoas ligadas afetivamente, convivendo no mesmo espaço e com condições para garantir os cuidados básicos de seus membros; já o abrigo foi representado majoritariamente enquanto local que garante os cuidados materiais e de lazer das crianças. Percebeu-se, ainda, que os participantes ancoraram a representação do abrigo em um ambiente com laços afetivos próximos aos familiares, destacando a presença da cuidadora e das outras crianças acolhidas como elementos que remetem o abrigo à imagem da família, embora se possa verificar que a instituição não preenche totalmente a ideia de família, o que gera sentimentos ambivalentes e afetos negativos em relação ao abrigo. Observou-se, também, que os participantes percebem o preconceito da sociedade, sendo frequentemente representados através de termos pejorativos, fato que interfere negativamente na construção da autoimagem e na identidade social dessas crianças. Acredita-se, portanto, que os resultados encontrados sirvam tanto para novas reflexões como para realização de intervenções práticas frente à população de crianças em situação de acolhimento.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9206 |
Date | 22 March 2017 |
Creators | Alexandre, Tátia Mirellis de Oliveira |
Contributors | Maciel, Silvana Carneiro |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, UFPB, Brasil, Psicologia Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 7304211197885395406, 600, 600, 600, 600, -4612537233970255485, 3411867255817377423, 3590462550136975366 |
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