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Utilização de insulina para tratamento de diabetes no Brasil

Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Texto liberado parcialmente pelo autor. Conteúdo restrito: Resultados e Discussão. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-26T14:43:41Z
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2016_ PedroFelipeCoutoVieira_Parcial.pdf: 559283 bytes, checksum: 2e161cc2e604881c00d28bd8a3bb42d5 (MD5) / O tratamento da Diabetes Mellitus (DM) é complexo e um dos seus objetivos centrais é a obtenção de valores glicêmicos o mais próximo da normalidade. Seu tratamento pode ou não estar associado à prescrição de medicamentos ou à reposição insulínica. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, estima-se uma prevalência de diabetes de 6,2%, atingindo 9 milhões de brasileiros. O presente estudo teve por objetivo descrever a prevalência de diabetes, indicação médica e utilização de insulina pela população adulta brasileira, segundo variáveis sociodemográficas. Além disso, caracterizar os tipos de insulina mais utilizados no Brasil. Os dados analisados no presente estudo são oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal. A prevalência referida de diabetes na população adulta foi de 6,8% (IC95%=6,4–7,2%) e destes, 17,5% referiram indicação médica para utilização de Insulina, o que representa 1,5 milhões de diabéticos. Dos diabéticos com indicação médica, 87,6% relataram usar insulina diariamente. Observou-se que a região Norte apresentou menor prevalência de indicação médica de insulina, em contramão, o sudeste apresentou maior prevalência. Foi verificada uma maior prevalência de uso de insulina pelas mulheres, entre os pertencentes a grupos etários de maior idade e entre as grandes regiões do país. O uso das insulinas humanas (NPH e Regular) apresentou maior percentual de uso (88%, IC95%=80,8–92,7) em relação às insulinas análogas. Os resultados encontrados demonstram a alta prevalência de utilização de insulinas para tratamento da Diabetes pela população adulta brasileira. Entretanto, as diferenças entre as grandes regiões do país que podem refletir desigualdades no processo de cuidado aos pacientes portadores desses agravos, incluído o tratamento medicamentoso. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Treatment of Diabetes Mellitus (DM) is complex and one of its main objectives is to obtain normal blood glucose levels as close as possible.. DM's treatment may or may not be associated with prescription medications or insulin replacement. In Brazil, according to the National Health Survey (PNS) in 2013, diabetes has an estimated prevalence of 6.2%, affecting to 9 million Brazilians. This study aimed to describe the prevalence of diabetes, medical indication and use of insulin by the Brazilian adult population, according to sociodemographic variables. Furthermore, to characterize the types of insulin are most involved in Brazil. The data analyzed in this study is from the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use Medicines (PNAUM), household surveypopulation-based cross-sectional study. Prevalence of diabetes in adults was 6.8% (95% CI = 6.4 to 7.2%) in wich, 17.5% reported medical indication for use of insulin, representing 1.5 million diabetics. 87.6% Diabetics with medical indication reported using insulin daily. We observed that the North showed a lower prevalence of medical indication of insulin while Southeast presented the highest prevalence. Women and oldest age people showed a higher prevalence of insulin use with differences between the major regions of the country. The use of human insulins (NPH and Regular) showed higher usage percentage (88%, CI 95% = 80.8 to 92.7) compared with analogues insulin. Results showed the high prevalence of use of insulin for treatment of diabetes by the Brazilian adult population. However, the differences between the major regions of the country may reflect inequalities in the care process to patients with these conditions, including drug treatment.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/21276
Date29 April 2016
CreatorsVieira, Pedro Felipe Couto
ContributorsTavares, Noemia Urruth Leão
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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