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Avaliação dos extratos vegetais de clusia fluminensis planch & triana na neutralização de atividades biológicas provocadas pelo veneno de Bothrops jararaca

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Oliveira, Eduardo Coriolano de [Dissertação, 2011].pdf: 1135569 bytes, checksum: 8920e224ba454e60a5daa5d299a3e9bb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T16:56:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Oliveira, Eduardo Coriolano de [Dissertação, 2011].pdf: 1135569 bytes, checksum: 8920e224ba454e60a5daa5d299a3e9bb (MD5) / O envenenamento ofídico, dentre os acidentes com animais peçonhentos é o mais
importante deles, pela sua frequência e gravidade. No Brasil, as serpentes do
gênero Bothrops são responsáveis por 90 % dos acidentes ofídicos. Os extratos
vegetais apresentam uma diversidade de moléculas com diversas ações
farmacológicas. As espécies de Clusia são de grande interesse paisagístico, porém
duas espécies deste gênero, C. torresii Standl. e C. palmana Standl. apresentam
propriedades antiofídicas contra o veneno de B. asper. O objetivo do nosso trabalho
foi avaliar as propriedades antiofídicas da espécie Clusia fluminensis Planch &
Triana, utilizando diferentes partes vegetais e solventes de diferentes polaridades
para o preparo dos extratos, assim como uma benzofenona isolada do extrato
hexânico da flor, frente atividades biológicas do veneno de B. jararaca. Ensaios in
vitro mostraram que os extratos hexânicos e metanólicos das folhas e frutos, na
proporção de 1:50 (veneno:extrato) foram capazes de inibir 100 % a atividade
proteolítica do veneno de B. jararaca (9 μg/mL), usando-se azocaseína como
substrato; com exceção do extrato hexânico do caule e da benzofenona que inibiram
cerca de 50 %. Na atividade hemolítica do veneno de B. jararaca (88 μg/mL), a
inibição foi de 40 %, nas proporções de 1:10 e 1:20. Por outro lado, os extratos
nestas mesmas proporções não foram capazes de neutralizar a coagulação do
plasma induzida pelo veneno de B. jararaca (22 μg/mL), de forma significativa. Em
ensaios in vivo (atividade hemorrágica) apenas o extrato acetônico do fruto, na
proporção de 1:20, foi capaz de reverter totalmente a hemorragia causada pelo
veneno de B. jararaca (16,7 μg/g). Sendo assim, nossos resultados mostram que a
planta C. fluminensis pode ser uma fonte de moléculas com propriedades
antiofídicas, especificamente contra o veneno de B. jararaca, e que este efeito
neutralizante está diretamente relacionado a parte do vegetal e a polaridade do
solvente utilizado na extração, Além disso podemos concluir que a benzofenona não
é responsável, isoladamente, pelos resultados obtidos / Snake venom poisoning, among accidents with venomous animals is the most
important of them, by their frequency and severity. In Brazil, Bothrops are
responsible for 90 % of snake bites. The plant extracts have a variety of molecules
with several pharmacological actions. Clusia species are of great landscape interest,
but two species of this genus, C. torresii Standl. and C. palmana Standl. have
properties against snake venom B. asper. The aim of our study was to evaluate the
antivenom properties the species Clusia fluminensis Triana & Planch, using different
plant parts and solvents of different polarities for the preparation of extracts, as well
as a benzophenone isolated from the hexane extract of the flower, against biological
activity of the venom of B. jararaca. In vitro assays showed that the hexane and
methanolic extracts of leaves and fruits at a ratio of 1:50 (venom: extract) were able
to inhibit 100 % proteolytic activity of the venom of B.jararaca (9μg/mL), using
azocaseíne as substrate, with the exception of hexanic extract from stem and
benzophenone which inhibited about 50 %. In the hemolytic activity of the venom of
B. jararaca (88 μg/mL), inhibition was 40 %, the proportions of 1:10 and 1:20. On the
other hand, the same proportions in these extracts were not able to neutralize the
plasma coagulation induced by the venom of B. jararaca (22 μg/mL) significantly. In
vivo assays (hemorrhagic activity) only the acetone extract of the fruit was able to
totally reverse bleeding caused by the venom of B. jararaca (16,7 μg/g). Thus, our
results show that the plant C. fluminensis can be a source of molecules with
neutralizing properties of snake venom, specifically against the venom of B. jararaca,
and that the neutralizing effect is directly related to part of the plant and the polarity of
the solvent used in extraction, we can also conclude that benzophenone is not
responsible alone for the results

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/3270
Date03 April 2017
CreatorsOliveira, Eduardo Coriolano de
ContributorsChedier, Luciana Moreira, Araújo, Humberto Pinheiro de, Fuly, André Lopes, Paiva, Selma Ribeiro de
PublisherNiterói
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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