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Donas de bens e de “gentes”: mulheres livres e forras de Vila do Carmo e seu termo (1713-1750)

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Previous issue date: 2008-11-07 / Amparado pela análise dos inventários post-mortem e testamentos que abarcam o período entre 1713 e 1750, este trabalho busca adentrar no universo das mulheres livres e forras de Vila do Carmo e seus termos, traçando seus perfis sociais e econômicos. Objetivando perceber as condições materiais de existência e as atividades econômicas, nas quais estavam envolvidas, analisamos a composição da riqueza destas mulheres e o significado que a posse de roupas, utensílios, jóias, vasilhames, móveis, objetos de devoção, bens de raiz e escravos, tinham na definição do lugar social destas personagens. Quem eram essas mulheres? Quais as suas condições econômicas e sociais? Como viviam? Em que espaços transitavam? Estas foram algumas questões que, ao longo da pesquisa, tentamos responder. Encontramos vários perfis de mulheres que, dentro da sociedade mineradora, contribuíram para a estruturação da sociedade colonial nas Minas setecentistas. Mulheres forras e livres, que estiveram presentes em Irmandades e apresentaram uma religiosidade distintamente barroca. Forras, que transitaram pelo mundo do trabalho e, por meio dele, buscaram se distanciar de sua antiga condição. Senhoras casadas com homens da elite, que se faziam presentes, ostentando, ao lado deles, seus status sociais e econômicos. / Supported by the analysis of post-mortem inventories and wills which cover the period between 1713 and 1750, this paper enter the universe of free and vindictive women of Town of Caramel and their term, tracing their social and economic profile. Aiming to understand the material conditions of existence and economic activities, which were involved, we analyze the composition of wealth of these women and the meaning that the possession of clothes, utensils, jewelry, containers, furniture, objects of devotion, property and slaves, had in shaping the social place of these characters. Who were these women? What were their economic and social conditions? How they lived? What space they traffic by? These were some issues that, during the search, we tried to respond. We found multiple profiles of women who, within the mining company, contributed to the structure of colonial society in the seventeenth Mines. Vindictive and free women, who were present in the Brotherhood and had a distinctly baroque religiosity. Vindictive, which traffic by the world of work and, through it, sought distancing themselves from their old condition. Women married to men of the elite, who were present, bearing next to them, their social and economic status.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2856
Date07 November 2008
CreatorsAraujo, Regina Mendes de
ContributorsAlmeida, Carla Maria Carvalho de, Carrara, Ângelo Alves, Botelho, Tarcísio Rodrigues
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em História, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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