Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-17T22:56:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
230081.pdf: 1238703 bytes, checksum: f956435d593b80553602cd7ab3412ce4 (MD5) / Como uma estratégia que parte de Estados Nacionais consolidados, o Mercosul promete ser uma resposta articulada a um momento de reorganização do conceito de Estado Nação, que vem sendo questionado por conta de fenômenos globais que forçam a diluição de fronteiras e conseqüênte abertura de mercado para os capitais transnacionais tutelados por uma lógica de governo global. Para tanto, valem-se de prerrogativas inéditas, se enfocada a história das políticas de integração que envolvem os estados parte. A partir de 1992 são lançadas as bases para a constituição do que hoje denomina-se Mercosul Cultural, que é o responsável pelas políticas culturais empregadas pelo acordo. A idéia básica é contribuir para a coesão de povos e de identidades culturais, com vistas a formação de uma lógica voltada para a coalizão de setores sociais e políticos, tão necessário em momentos de decisão. Pelo menos em dois momentos da história de constituição do acordo nos interessa avaliar o modo como essa lógica foi utilizada. O momento em que foram tomadas posições conjuntas contrárias a proposição de constituição imediata do Acordo de Livre Comércio das Américas - ALCA, na IIª Cúpula das Américas realizada em Santiago no Chile abril de 1998.O segundo momento é definido a partir da suspensão temporária das negociações, em julho de 1999, em decorrência do agravamento da crise dos modelos econômicos empregados, sobretudo, pelo Brasil e a Argentina. De um lado temos um quadro real de coalizão social e política capaz de promover a idéia de um Mercosul forte o suficiente para ser capaz de realizar o ideal de integração da América Latina. De outro temos um acordo tão fragmentado e frágil que a sua idéia se resume apenas à uma fração do que realmente é, percebido quando nem mesmo governos/ empresários, governos/governos e empresários/empresários se entendem.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79078 |
Date | January 2000 |
Creators | Vieira, Alexandre |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Sousa, Fernando Ponte de |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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