Estudos indicam que indivíduos com lesões periodontais severas apresentam maior probabilidade de serem colonizados por aggregatibacter actinomycetemcomitans de máxima leucotoxicidade (max LTX), enquanto, clones de mínima leucotoxicidade (min LTX) se associam a indivíduos com reduzida perda de inserção conjuntiva e óssea alveolar. Além disso, a severidade da doença periodontal pode se relacionar
com a expressão de antígenos sorotipos-específicos de A. actinomycetemcomitans. Objetivo: Assim, este estudo transversal avaliou a prevalência de A. actinomycetemcomitans, a expressão de max LTX e min LTX leucotoxicidade e seus sorotipos a, b, c, d, e e f nas amostras positivas de A. actinomycetemcomitans oriundas desta população. Método: Foram alocados no presente estudo 764 indivíduos adultos diagnosticados com periodontite incipiente, periodontite crônica 1, 2 e 3 e periodontite agressiva. Após detalhada anamnese, profundidade de sondagem, nível clínico de inserção, Índice de Placa e Índice Gengival foram mensurados e amostras subgengivais foram coletadas dos primeiros molares e incisivos centrais. O procedimento de identificação dos genótipos e sorotipos foi realizado por meio da reação em cadeia da polimerase. Teste Qui-quadrado (P<0,05) foi utilizado para comparar as médias dos valores clínicos em relação aos microbianos. Resultados: A prevalência do microrganismo para a população em geral foi de 15,18%. Cepas de min LTX foram mais prevalentes do que as de max LTX (p<0,05) em toda população estudada. Indivíduos diagnosticados com periodontite agressiva apresentaram somente cepas de min LTX. O sorotipo b mostrou-se mais prevalente em indivíduos diagnosticados com periodontite agressiva enquanto os sorotipos a e c estiveram associados com indivíduos diagnosticados com periodontite crônica. Conclusões: Os dados obtidos neste estudo mostram similaridade com os estudos de prevalência de A. actinomycetemcomitans em diferentes países. Cepas de max LTX nem sempre estão relacionadas com indivíduos diagnosticados com periodontite agressiva. Nossos dados confirmaram ainda a relação dos sorotipo b com periodontite
agressiva, e os fatores idade e gênero não foram associados com leucotoxicidade e sorotipos. / Previous studies suggest that individuals with advanced periodontal lesions harbor significantly more highly leucotoxic Aggregatibacter actinomycetemcomitans than minimally leucotoxic A.actinomycetemcomitans, while, minimally leucotoxic A. actinomycetemcomitans samples are related to less severe periodontal disease. In addition, some authors have also implicated the serotype-specific antigens of A. actinomycetemcomitans with the severity of disease. Aim: Thus, the aim of the present study was to consider the prevalence of A. actinomycetemcomitans, the expression of higly leucotoxic A. actinomycetemcomitans and minimally leucotoxic of A. actinomycetemcomitans and the presence of serotype-specific a, b, c, d, e and f antigens from positive samples of A. actinomycetemcomitans. Methods: A total of 764 adult individuals diagnosed early onset periodontitis, chronic periodontitis 1, 2 and 3 and also aggressive periodontitis will be enrolled in this survey. After anamnese, all of the patients will receive clinical examinations such as: periodontal pocket deep; clinical attachment loss; plaque and gingival indexes. Subgingival
samples from first molars and central incisors were collected to microbial analysis. The genomic and serotype-specific DNA of A. actinomycetemcomitans were provided by polymerase chain reaction (PCR). Chi-square test (P<0.05) was provided to compare the mean values of clinical data according to microbial results. Results: Our results showed that the prevalence of positive samples of A. actinomycetemcomitans reached 18.4%. In general, minimally leucotoxic A.actinomycetemcomitans were
statistically significantly more prevalent than highly leucotoxic A.
actinomycetemcomitans (p<0.05). Subjects diagnosed aggressive periodontitis showed only samples of minimally leucotoxic of A. actinomycetemcomitans, however, these patients harbored more serotype-specific b when we compared with chronic periodontitis subjects. On the other hand, serotypes-specific a and c were associated with chronic periodontitis subjects. Conclusions: Our prevalent data was similar with several prevalent studies with different populations around the world. Very few samples of higly leucotoxic A. actinomycetemcomitans were detected. This particular condition not allowed to associate higly leucotoxic A. actinomycetemcomitans with severity of disease and also with serotype-specific. We observed a positive relationship between serotype b and aggressive periodontitis subjects. The risk factors, age and gender were not associated with leucotoxic or serotypes of A. actinomycetemcomitans.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:unitau.br:331 |
Date | 03 July 2009 |
Creators | Caio Vinícius Gonçalves Roman Torres |
Contributors | José Roberto Cortelli, Marinella Holzhausen, Gilson Cesar Nobre Franco, Sheila Cavalca Cortelli, José Luiz De Lorenzo, Luiz Alberto Plácido Penna |
Publisher | Universidade de Taubaté, Doutorado em Odontologia, UNITAU, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNITAU, instname:Universidade de Taubaté, instacron:UNITAU |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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