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Previous issue date: 2010-11-29 / The theme of this work is the cultural frontier as a space os interactions and
inconsistency in the process of repossession of migrants in southeast Pará, in the second half
of the twentieth and early twenty-first century. He discusses the experience of otherness in the
differentiation and sociocultural hierarchy that has built the ethnic category as Maranhão. It is
an interpretation of the representations and socio-historical conditions which make/made
ethnicization possible this process of maranhenses in the southeast of Pará. In this context,
there are the narratives of colonization and regionalization in order to power arrangements on
relations and social representations. The socio-spatial interactions and experiences of
otherness are dramatized in the struggle for memory and migration of
repossession. Therefore, the struggle of representation involves processes of domination and
exclusion, as well as the cultural inscription of otherness as insurgent force, undertaken by
groups in a position of inferiority, which aims at the empowerment and participation in
history. It is a work of cultural history, with an interdisciplinary approach and the sources of
the research object. The theoretical perspective adopted in reference to cultural studies and
post-colonial history and the everyday. The sources taken for analysis and description
compose a diverse corpus and his questioning was based on intellectual propositions of each
chapter and the strategy of discourse analysis in the perspective of social dialogue. Among the
sources used, stood out from the press materials, works memoirs, oral narratives and
anecdotal texts in the public domain. / O tema deste trabalho é a fronteira cultural como espaço das interações e contraditoriedade no
processo de reterritorialização de migrantes no sudeste do Pará, na segunda metade do século
XX e início do século XXI. Ele aborda a experiência da alteridade na diferenciação e
hierarquização sociocultural que tem construído o maranhense como categoria étnica. É uma
interpretação das representações e condições sociohistóricas que torna(ra)m possíveis esse
processo de etnicização do maranhense no sudeste do Pará. Neste contexto, destacam-se as
narrativas de colonização e regionalização visando arranjos de poder sobre as relações e as
representações sociais. As interações socioespaciais e as experiências da alteridade são
dramatizadas no combate pela memória da migração e de reterritorialização. Por isso, a luta
de representação envolve processos de dominação e exclusão, bem como de inscrição cultural
da alteridade como força insurgente, empreendida por grupos em condições de subalternidade,
que visa à aquisição de poder e maior participação na história. É um trabalho de história
cultural, com uma abordagem interdisciplinar das fontes e de aproximação do objeto de
investigação. A perspectiva teórica adotada referencia-se nos estudos culturais e pós-coloniais
e na história do cotidiano. As fontes tomadas para análise e descrição compõem um corpus
diversificado e seu questionamento foi realizado com base nas proposições intelectuais de
cada capítulo e na estratégia de análise de discurso na perspectiva do dialogismo social.
Dentre as fontes utilizadas, destacam-se materiais da imprensa escrita, obras memorialísticas,
narrativas orais e textos anedóticos de domínio público.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1217 |
Date | 29 November 2010 |
Creators | SILVA, Idelma Santiago da |
Contributors | GARCIA, Olga Rosa Cabrera |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Doutorado em História, UFG, BR, História |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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