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Previous issue date: 2014-04-24 / Postoperative pain (POP) is still common, especially after hospital discharge, even
when advanced anesthetic and surgical techniques are adopted in pediatric
outpatient surgeries. An additional concern is the intensity of POP, which may vary
from moderate to severe, despite the availability of evidence guiding clinical practice.
This study’s objective was to analyze the incidence of POP and factors predicting this
experience among 5 to 12 year old children undergoing outpatient surgeries. A
prospective cohort study was conducted in two hospitals in Goiania, Brazil between
April 2013 and February 2014 with a sample of 306 children, both genders, aged
from 5 to 12 years old, ASA below III and indication of outpatient surgeries level I.
Data were collected in pre, trans, immediate postoperative (IPO) and in the mediate
postoperative (MPO). The intensity and quality of POP were assessed using the
FPS-R scale and quality cards pain, respectively. Anxiety was assessed through
EAPY-m. Children verbally consented to the study and their legal guardians signed
free and informed consent forms. Cox regression was used in the statistical analysis
to assess the effect of variables on the progress of POP on the seventh day after
surgery. SPSS version 21.0 was used. Male children aged 7.43 years old on average
(sd=2.09) with an average socioeconomic level were the majority. A total of 39.9%
reported pre-operatory pain and 48.2% presented signs of anxiety. The most
frequent surgeries included inguinal hernia repair (48.4%), umbilical hernia repair
(20.7%), postectomy (11.3%), orchidopexy (8.6%) and epigastric hernia repair
(8.6%). Most children received inhalational anesthesia with halothane, local
anesthetic block with 0.5% of bupivacaine, and analgesia with intramuscular
dipyrone. The cumulative incidence of POP was 76.8% (CI95%:71.6%-81.1%).
During IPO, the incidence of pain was 38.9% (CI95%:33.0%-44.9%) and the intensity
was mild. There was report of moderate pain (5.2%), intense pain (2.3%), and the
worst pain possible (7.2%). The incidence of pain during MPO (1
st
day at home) was
39.2% (CI95%:33.8%-45.9%) with mild intensity. There was report of moderate pain
(3.6%), intense (3.6%) and the worst pain possible (4.0%). The incidence diminished
on the 4
th
day to 1.5% (CI95%:0.4%-3.3%), and the intensity of pain remained mild.
There was report of moderate pain (1.5%) and the worst pain possible (0.4%). No
new cases were identified on the 7
th
day. A total of 10.7% (n=28) of the children
experienced pain up to the 7
th
day postoperative. There was report of moderate pain
(0.8%) and intense pain (0.4%). Over the course of follow-up, children described
POP through sensory, affective and evaluative descriptors. The variable preoperatory pain remained as a predictor factor for POP, increasing by three (3) times
the risk of pain on the 7
th
postoperative day (p=0.018). POP is still common among
children undergoing outpatient surgeries. The management of preoperative pain may
prevent persistent postoperative pain. / A dor pós-operatória (DPO) ainda é frequente, principalmente, após a alta hospitalar,
mesmo com os avanços nas técnicas anestésicas e cirúrgicas adotadas no
atendimento da cirurgia pediátrica com abordagem ambulatorial. Preocupação
adicional centra-se na intensidade da DPO que pode variar de moderada a grave,
apesar da disponibilidade de evidências que orientam a prática clínica. O objetivo
desse estudo foi analisar a incidência de DPO e os fatores preditores dessa
experiência, em crianças de 5 a 12 anos, submetidas a cirurgias ambulatoriais.
Estudo de coorte prospectiva, conduzido em dois hospitais de Goiânia, Brasil, entre
abril de 2013 e fevereiro de 2014, com amostra de 306 crianças, de ambos os
sexos, com idade entre 5 e 12 anos, ASA menor que III, e indicação de cirurgias
ambulatoriais, porte I. Os dados foram coletados no pré, trans e pós-operatório
imediato (POI) e mediato (POM). A intensidade e qualidade da DPO foram avaliadas
por meio da escala FPS-R e dos Cartões das Qualidades da Dor, respectivamente.
A ansiedade foi avaliada pela EAPY-m. As crianças deram o assentimento verbal e
seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para
a análise estatística, foi feita regressão de Cox para avaliar o efeito das variáveis
sobre a evolução da DPO no sétimo dia de pós-operatório. Foi utilizado o programa
SPSS versão 21.0. Prevaleceram crianças do sexo masculino, idade média de 7,43
anos (dp=2,09) e nível socioeconômico médio. No pré-operatório, 39,9% delas
referiram dor pré-operatória, e 48,2% apresentaram sinais de ansiedade. As
cirurgias mais frequentes incluíram a herniorrafia inguinal (48,4%), herniorrafia
umbilical (20,7%), postectomia (11,3%), orquidopexia (8,6%) e herniorrafia
epigástrica (8,6%). A maioria das crianças recebeu anestesia inalatória com
halotano, bloqueio anestésico local com bupivacaína 0,5% e analgesia com dipirona
por via intramuscular. A incidência acumulativa de DPO foi 76,8% (IC95%:71,6%-81,1%), No período POI, a incidência de dor foi de 38,9% (IC95%:33,0%-44,9%) e a
intensidade leve. Houve relato de dor moderada (5,2%), dor intensa (2,3%) e a pior
dor possível (7,2%). No POM (1º dia em casa), a incidência de dor foi de 39,2%
(IC95%:33,8%-45,9%), e a intensidade classificada como leve. Houve relato de dor
moderada (3,6%), intensa (3,6%) e a pior dor possível (4,0%). No 4º dia, a incidência
diminui para 1,5% (IC95%:0,4%-3,3%), a intensidade da dor permaneceu leve.
Houve relato de dor moderada (1,5%) e pior dor possível (0,4%). No 7º dia, nenhum
caso novo foi identificado. Permaneceram com dor até esse dia 10,7% (n=28) das
crianças. Houve relato de dor moderada (0,8%) e dor intensa (0,4%). Ao longo do
seguimento, as crianças descreveram a DPO por meio de descritores sensitivos,
afetivos e avaliativos. A variável dor pré-operatória manteve-se como fator preditor
para a DPO aumentando em três (3) vezes o risco de dor no sétimo dia pósoperatório (p=0,018). DPO ainda é frequente entre crianças submetidas a cirurgias
ambulatoriais. O manejo da dor pré-operatória pode prevenir prejuízos como a
persistência da dor pós-operatória.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/4045 |
Date | 24 April 2014 |
Creators | Moura, Louise Amália de |
Contributors | Pereira, Lilian Varanda, Pereira, Lilian Varanda, Minamisava, Ruth, Castral, Thaíla Corrêa, Alves Neto, Onofre, Bachion, Maria Márcia |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 4506162830365041981, 600, 600, 600, 2756753233336908714, -7702826533010964327 |
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