ALVES, S.M. Lectina de abelmoschus esculentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Mestrado Ciências da Saúde (ppgcsufcsobral@gmail.com) on 2017-01-10T11:42:38Z
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Previous issue date: 2016-12-13 / Ethnopharmacological relevance: Abelmoschus esculentus is largely cultivated
in Northeastern Brazil for medicinal purposes, like in cases of pneumonia,
bronchitis, pulmonary tuberculosis and inflammation. Aim of the study: To
evaluate the Abelmoschus esculentus (AEL) in reducing formalin-induced
temporomandibular joint inflammatory hypernociception in rats. Materials and
Methods: The behavioral experiments (CEUA nº 02\15) were performed on male
Wistar rats (180–240 g). Rats were pre-treated (i.v.) with AEL (0.001, 0.01 or 0.1
mg/kg) thirty minutes before 1.5% formalin injection in the TMJ. Further, to analyze
the possible effect of opioid pathways on AEL efficacy, animals were pre-treated
via intrathecal injection of naloxone or CTOP (the antagonist of Mu (µ) opioid
receptor), naltrindole (antagonist of Delta (δ) opioid receptor) or NorBinaltorphimine (antagonist of Kappa () opioid receptor) 15 minutes before AEL
followed by intra-TMJ injection of 1.5% formalin. Behavioral analysis were
perfomed, animals were monitored for a 45 min observation period to quantify the
nociceptive response. TMJ tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus
collection was performed for TNF-α dosage (ELISA). In addition, vascular
permeability was evaluated by Evans Blue extravasation. Results: AEL
significantly reduced formalin-induced TMJ inflammatory hypernociception and
decreased Evans blue extravasation. It also decreased TNF-α levels in TMJ
tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus. AEL antinociceptive effects,
however, were not observed in the presence of naltrindole or Nor-Binaltorphimine.
Conclusions: These findings suggest that AEL efficacy depends on TNF-α
inhibition and the activation of δ and opioid receptors. / Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente
cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia,
bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório
de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM)
de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº
02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min.
receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução
salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para
observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos,
pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em
seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos
periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e
processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a
permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de
Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma
injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram
eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a
participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o
antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores
opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ),
Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal
15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na
redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul
de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido
periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com
AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores
opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da
diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente
cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia,
bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório
de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM)
de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº
02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min.
receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução
salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para
observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos,
pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em
seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos
periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e
processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a
permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de
Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma
injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram
eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a
participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o
antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores
opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ),
Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal
15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na
redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul
de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido
periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com
AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores
opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da
diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente
cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia,
bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório
de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM)
de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº
02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min.
receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução
salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para
observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos,
pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em
seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos
periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e
processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a
permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de
Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma
injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram
eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a
participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o
antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores
opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ),
Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal
15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na
redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul
de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido
periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com
AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores
opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da
diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ e δ.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/21611 |
Date | 13 December 2016 |
Creators | Alves, Shirley Moreira |
Contributors | Pinto, Vicente de Paulo Teixeira, Cavalcante, Theodora Thaís Arruda Cavalcante, Chaves, Helíada Vasconcelos |
Publisher | Biblioteca da Universidade Federal do Ceará |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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