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Tatuagem na prisão: estigma & identidade. / Tattoo in prison: stigma & identity.

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Previous issue date: 2013-02-22 / This dissertation aims to seek the understanding of tattooing in prison and the unfolding of the tattoo as a form of expression, individual and group belonging and identification, stigmatizing and marginalizante in this context. Under an interdisciplinary perspective, the survey was conducted at the State Penitentiary in Foz do Iguaçu, Paraná State, by obtaining data on primary sources as the identification records of prisoners and meanings of tattoos, bibliographic sources, participant observation and interviews semi-dirigidas. In this criminal unit, 64% of the prisoners who meet in closed regime have tattoo and we see that the people arrested "choose" their tattoos and their symbols conditioned by criminal involvement. In this way, the use of tattooing in this context indicates belonging to the group, identifying with the criminal activity, marginalization by the stigma, but also strengthening of the affective links with family members. Tattooed symbols differ from used out of prison, as it differs the quality of tattoo held in prison, without the materials, techniques and skills desirable. Although the tattoo is today a "cultural phenomenon", in many cases it even configures stigma, because it represents an identification code of "criminal", mainly for public safety professionals. / Esta dissertação tem como objetivo buscar a compreensão da tatuagem na prisão e os desdobramentos da tatuagem como forma de expressão, identificação e pertencimento individual e grupal neste contexto estigmatizante e marginalizante. Sob uma perspectiva interdisciplinar, a pesquisa foi realizada na Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, através da obtenção de dados em fontes primárias como consultas a prontuários de identificação dos presos e manuais de significados de tatuagens, em fontes bibliográficas, observação participante e realização de entrevistas semi-dirigidas. Nesta unidade penal, 64% dos presos que cumprem pena em regime fechado possuem tatuagem e verificamos que as pessoas presas escolhem suas tatuagens e seus símbolos condicionadas pelo envolvimento criminal. Deste modo, o uso da tatuagem nesse contexto indica pertencimento ao grupo, identificação com a atividade criminosa, marginalização pelo estigma, mas também reforço dos vínculos afetivos com familiares. Os símbolos tatuados se diferenciam dos usados fora da prisão, como difere a qualidade da tatuagem realizada na prisão, sem os materiais, técnicas e habilidades desejáveis. Embora a tatuagem seja na contemporaneidade um fenômeno cultural , em muitos casos ela ainda configura estigma, pois representa um código de identificação do criminoso , principalmente para os profissionais da segurança pública.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2599
Date22 February 2013
CreatorsChaves, Karine Belmont
ContributorsSilva, Regina Coeli Machado e, Santos, José Carlos dos, Dourado, Simone Pereira da Costa
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Foz do Iguaçu, 8774263440366006536, 500, Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras, UNIOESTE, BR, Centro de Educação, Letras e Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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