Return to search

A exterioridade do político e a interioridade da fé: os fundamentos da tolerância em John Locke

184f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-16T19:22:31Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Saulo Silvaseg.pdf: 1208726 bytes, checksum: 9b9f833d77f2adf5260c7d1f54a05cda (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-23T18:54:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao Saulo Silvaseg.pdf: 1208726 bytes, checksum: 9b9f833d77f2adf5260c7d1f54a05cda (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-23T18:54:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Saulo Silvaseg.pdf: 1208726 bytes, checksum: 9b9f833d77f2adf5260c7d1f54a05cda (MD5)
Previous issue date: 2008 / Não seria exagero defender que John Locke foi o principal filósofo inglês a elaborar uma teoria sobre a tolerância no séc. XVII. Desde seus primeiros escritos sobre o governo de 1660 e 1662, Two tracts on government, os problemas que envolviam a relação entre o Estado e os assuntos religiosos estavam no centro de suas atenções. No entanto, estes primeiros escritos não defendiam a tolerância, mas um governo centralizador cuja autoridade deveria alcançar todos os assuntos indiferentes da religião. Destas primeiras idéias à posterior defesa da tolerância é preciso considerar, em primeiro lugar, a influência na vida de Locke do importante líder político whig Lord Ashley — Primeiro Conde de Shaftesbury — e a conseqüente redação em 1667 de um manuscrito, An essay on toleration, em defesa da tolerância. Em segundo lugar, a publicação anônima em 1689 da Epistola de tolerantia onde Locke expõe seu pensamento maduro sobre o assunto, e o aprofunda nos anos seguintes através das respostas ao teólogo Jonas Proast na Segunda e na Terceira cartas sobre a tolerância de 1690 e 1692. Entrementes, em que o pensamento de Locke se modificou em relação a seus primeiros escritos? Quais argumentos dão suporte à tolerância? Segundo se constatou nesta pesquisa, a resposta a estas questões deve considerar dois aspectos de máxima importância para a estruturação do pensamento de Locke sobre a tolerância. 1º) A mudança de perspectiva em relação à finalidade e à extensão do poder político, que passa a estar fixado ao cuidado exclusivo da segurança das propriedades individuais — tema amplamente desenvolvido nos Two treatises of government (1689) —, o que permite a tolerância entre o Estado e as igrejas. 2º) Por sua vez, a tolerância deve prolongar-se também entre as próprias igrejas e seitas religiosas, para isso o recurso de Locke passa por uma análise epistemológica da fé religiosa, examinando em que ela se estrutura. Como conclusão, Locke delimita a religião a poucos artigos necessários e denuncia que as disputas religiosas são quase todas sobre assuntos indiferentes e mal entendidos; tema este cuja discussão permeia o IV Livro do Essay concerning human understanding (1689) e boa parte da The reasonableness of christianity (1695). Com efeito, o objetivo desta pesquisa é demonstrar que a teoria da tolerância em Locke, seu limite e extensão, está fundamentada na compreensão limitada das atividades do Estado e na investigação epistemológica sobre os dogmas da religião. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/11222
Date January 2008
CreatorsSilva, Saulo Henrique Souza
ContributorsSantos, Antônio Carlos dos
PublisherPrograma de Pós- Graduação em Filosofia da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0072 seconds