Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-28T14:06:18Z
No. of bitstreams: 1
DissLAB.pdf: 1245408 bytes, checksum: ac0874f547e5f477048936330c37d4be (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T19:06:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissLAB.pdf: 1245408 bytes, checksum: ac0874f547e5f477048936330c37d4be (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T19:07:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissLAB.pdf: 1245408 bytes, checksum: ac0874f547e5f477048936330c37d4be (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T19:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissLAB.pdf: 1245408 bytes, checksum: ac0874f547e5f477048936330c37d4be (MD5)
Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Theory of Mind is conventionally defined as the ability to understand and make inferences about one’s own mental states (i.e., desires, intentions and beliefs) and those of other people, and based on this repertoire, one can predict and explain human behavior. Recent research, supported by Relational Frame Theory (RFT), has emphasized the role of perspective taking in the development of Theory of Mind. Results suggest that children who undergo perspective-taking training show improved performance in Theory of Mind tasks. The goal of the present study was to administer the Perspective Taking Protocol, used in these previous studies, in Brazilian children with low performance in theory of mind tasks. Three studies were conducted, two of them being pilot studies, which revealed the need for adaptations to the original procedure. Study 1 aimed to test the original protocol with one child aged 4 years and 9 months. The protocol consisted in the presentation of blocks of simple verbal trials and
trials including reversal and double reversal of roles with the experimenter. Trials included the deictic frames I-YOU, HERE-THERE and NOW-THEN. The protocol, however, proved to be incompatible with the child’s repertoire, that is, he did not meet the learning criteria established in the original study. In order to test the difficulty level of the protocol, in Study 2, two young university students received the same training. Data suggested that the two adult participants succeeded in completing the protocol, having met criteria; however, they did face difficulties during the procedure. In Study 3, four participants, aged 4 and 5, were administered an adapted version of the protocol. In order to train reversed trials, physical tips (i.e., cards) and gestural signs were used and were gradually withdrawn until participants could respond without any assistance. Participants were also evaluated in three tasks of Theory of Mind, before and after the teaching procedure. During training, children were able to respond correctly on the reversed trials, even after removal of physical tips. All four participants showed improved performance in Theory of Mind tasks after training, with scores 1 or 2 points higher (scores could vary from 0 to 3), in comparison to pretest. Results suggest that, despite the evidence showing that the Perspective Taking Protocol is effective, it should be altered in order to be consistent with the repertoire of children with quite distinct characteristics from those who participated in the original study. In the case of children participating in the present research, changes in the distribution of trials throughout training
blocks, as well as changes in the format of those trials had a positive learning effect. We hope the results of the present study may encourage future work on the potential benefits of procedures aimed at perspective taking training, in particular, with individuals who present delays or difficulties in social cognition. / A Teoria da Mente é convencionalmente definida como a habilidade de compreender e fazer inferências sobre os próprios estados mentais (i.e., desejos, intenções e crenças) e os de outras pessoas, e com base nesse repertório, predizer e explicar comportamentos humanos. Pesquisas recentes, apoiadas na Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory- RFT), têm enfatizado o papel da tomada de perspectiva no desenvolvimento da Teoria da Mente. Os resultados sugerem que crianças submetidas a um treinamento de tomada de perspectiva apresentam um melhor desempenho em tarefas de Teoria da Mente. O presente trabalho teve como objetivo aplicar o Protocolo de Tomada de Perspectiva usado nesses estudos em
crianças brasileiras com desempenho baixo em tarefas de Teoria da Mente. Três estudos foram conduzidos, sendo dois deles estudos pilotos, que levaram a adaptações do procedimento original. O Estudo 1 teve como objetivo testar o protocolo original com uma criança de 4 anos e 9 meses. O protocolo consistia na apresentação de blocos de tentativas verbais simples e de tentativas que incluíam reversão e dupla reversão de papéis com o experimentador. As tentativas englobavam as molduras dêiticas EU-VOCÊ, AQUI-AÍ e AGORA-ENTÃO. O protocolo, no entanto, mostrou-se incompatível com o repertório apresentado pela criança, sendo que ela não atingiu os critérios de aprendizagem estabelecidos no estudo original. De forma a testar o nível de dificuldade do protocolo, dois jovens universitários passaram pelo mesmo treinamento no Estudo 2. Os dados revelaram que os dois adultos foram capazes de completar o protocolo dentro dos critérios estabelecidos, no entanto, apresentaram algumas dificuldades durante o procedimento. No Estudo 3, quatro crianças, com 4 e 5 anos de idade, foram submetidas a uma versão adaptada do protocolo. Para o treinamento das tentativas reversas, foram utilizadas dicas físicas como fichas e indicações gestuais, retiradas gradativamente até que os participantes respondessem sem ajuda. As crianças participantes foram avaliadas em três tarefas de Teoria da Mente, antes e depois do procedimento de ensino. As crianças, durante o treinamento, foram capazes de responder às tentativas reversas corretamente, mesmo depois da remoção das dicas físicas. Todos os quatro participantes apresentaram melhora no seu desempenho em Teoria da Mente após o treinamento, com escores 1 ou 2 pontos mais altos (escores podiam variar de 0 a 3), em relação ao pré-teste. Os resultados sugerem que, apesar das evidências da eficácia do Protocolo de Tomada de Perspectiva, ele deve ser modificado de forma a se adequar ao repertório de crianças com características distintas daquelas que participaram do estudo original. No caso das crianças participantes da presente pesquisa, as alterações tanto na distribuição das tentativas ao longo dos blocos de treino quanto no formato das mesmas tiveram um efeito positivo na aprendizagem. Espera-se que os resultados do presente estudo possam encorajar trabalhos futuros que investiguem os potenciais benefícios de procedimentos voltados para o treinamento da tomada de perspectiva, em especial, em indivíduos com atrasos ou comprometimentos em cognição social.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7782 |
Date | 11 March 2016 |
Creators | Benatti, Lívia Andrade |
Contributors | Souza, Débora de Hollanda |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFSCar |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0027 seconds