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Cana doce, trabalho amargo: o trabalho escravo na expansão territorial do agronegócio sucroenergético no estado de Goiás / Dulce cana, trabajo amargo: el trabajo esclavo en la expansión territorial en agronegocios caña estado del Goiás

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Previous issue date: 2015-05-04 / La expansión de la agroindustria de caña de azúcar en el estado de Goiás ha creado un escenario en la dinámica agraria en las complejas relaciones degradación trabajador establezca. Esta expansión tiene lugar en un orden nacional en el que el precio del etanol se muestra como un elemento central para la construcción de un bien nacional y la optimización del uso de combustible "limpio" para sustituir a los combustibles fósiles, principalmente petróleo. En el estado de Goiás expansión territorial de la agroindustria también ha sido impulsado por factores naturales como la tierra y el agua, pero sobre todo por las acciones del gobierno como el Programa Nacional del Alcohol (PROALCOOL) y otra a nivel estatal. Las relaciones laborales en este sector se han caracterizado por la degradación de trabajo y mano de obra esclava. Por lo tanto, esta investigación tiene el propósito de identificar si existe alguna relación entre la expansión de la industria de la caña de azúcar en el estado con el aumento de los casos de trabajadores en condiciones similares a los esclavos en 2000 y 2012. El marco de tiempo de 2000 a si en la fase de crecimiento en el que este sector tiene con la creación de la tecnología bi-flex. Este contexto expansionista es contradictorio ya que el trabajo esclavo es una realidad en los campos de caña de todo Brasil en la cara de un gran y tecnológica del sistema de la agroindustria de la caña. Para entender esta realidad, se analiza cómo es la agroindustria de caña de azúcar en el estado de Goiás, utilizando los datos disponibles en la página web del Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE), en la página del proyecto CanaSat. También aumentar lós perfieis de los trabajadores en condiciones análogas a la esclavitud en el estado de Goiás a través de los archivos y entrevista con un documental de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) del estado de Goiás, y una encuesta de 2.000 archivos hasta 2012. Evaluamos también los datos de la Campaña Nacional contra el Trabajo Esclavo de la Comisión Pastoral de la Tierra. Hemos llevado a cabo una entrevista con el superintendente general y el auditor fiscal del Superintendente Regional de Trabajado y Empleo del Estado de Goiás (GO-SRTE). Hemos llevado a cabo una entrevista con el documental de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT) del estado de Goiás presenta los datos y preparar los conflictos contractuales en el campo. Tuvimos acceso a los informes de campo del Ministerio Público del Estado de Goiás archivos de Trabajo (MPT-GO) y con los promotores que son alquiladas para realizar trabajo esclavo. Y también entrevistó con el coordinador de la Erradicación de la Campaña Nacional del Trabajo Esclavo. Buscamos datos de la "lista sucia" que involucra los nombres de los hombres de negocios que fueron acusados en el período de 2003 a 2012. En este proceso también vimos las dos audiencias contra una planta para entender cómo es el desempeño de la labor del Ministerio Público en Goiás (MPT- GO) GO). Hemos llevado a cabo la investigación de campo en la ciudad de Itaberaí con un "gata" para entender cómo establecer esta relación de trabajo en los campos de caña de azúcar. También recogemos testimonios de trece trabajadores. Estas declaraciones fueron tomadas desde el Ministerio de documentos de trabajo en Goiás (MTE) en los años 2010 y 2012. Estas declaraciones se refieren al hecho de que estos individuos experimentaron en contexto la esclavitud en la industria de la caña de azúcar en el estado de Goiás. Por último, creemos que es evidente sobreexplotación del trabajador que se revela a través de la degradación de las condiciones de trabajo, junto con la mala alimentación, la vivienda y las amenazas. Así, el mayor objetivo de esta investigación es socializar la discusión del trabajo esclavo en la industria de la caña de azúcar en el estado de Goiás, lo que contribuye a una mayor divulgación sobre el tema y puede crear y campañas directas y acciones de política pública para prevenir y combatir. / A expansão do agronegócio sucroenergético no estado de Goiás tem configurado um cenário nas dinâmicas agrárias em que as relações complexas de degradação do trabalhador vão se estabelecendo. Essa expansão se dá em uma ordem nacional em que a valorização do etanol se mostra como elemento central para a construção de uma commodity nacional e na valorização do uso de combustíveis “limpos” em substituição aos combustíveis fósseis, principalmente o petróleo. No estado de Goiás a expansão territorial desse agronegócio tem sido impulsionada também por fatores naturais como a terra e a água, mas principalmente pelas ações do governo como Programa Nacional de Álcool (PRÓALCOOL) e outros de esfera estadual. As relações de trabalho nesse setor têm sido caracterizadas por trabalho degradante e pelo trabalho escravo. Diante disso, a presente pesquisa tem como intuito identificar se existe alguma relação entre a expansão do setor sucroenergético no estado com o aumento dos casos de trabalhadores em condições análogas ao de escravos no ano de 2000 a 2012. O recorte temporal a partir de 2000 se deve a fase de crescimento pela qual esse setor passou com a criação da tecnologia bi-flex. Esse contexto expansionista é contraditório uma vez que o trabalho escravo é uma realidade nos canaviais de todo o Brasil mesmo diante de um sistema grandioso e tecnológico do agronegócio canavieiro. Para entender essa realidade, analisamos como se constitui o agronegócio sucroenergético no estado de Goiás, por meio dos dados disponíveis no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), na página do projeto CANASAT. Também levantamos o perfil dos trabalhadores em condições análogas ao de escravos no estado de Goiás por meio dos arquivos e de entrevista com uma documentarista da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do estado de Goiás, além do levantamento dos arquivos de 2000 até 2012. Avaliamos também os dados da Campanha Nacional contra o Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra. Realizamos uma entrevista com o superintendente geral e com o auditor fiscal da Superintendência Regional do Trabalhado e Emprego do Estado de Goiás (SRTE-GO). Realizamos entrevista com a documentarista da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do estado de Goiás que levanta os dados e elaboram os cadernos de conflitos no campo. Tivemos acesso aos relatórios de campo dos arquivos do Ministério Público do Trabalho do Estado de Goiás (MPT-GO) e os promotores que estão locados para realização do trabalho escravo. E também entrevistamos com o coordenador da Campanha Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo. Buscamos dados da “lista suja” que envolve os nomes dos empresários que foram autuados no período de 2003 até 2012. Nesse processo também assistimos a duas audiências contra uma usina para entender como é feita a atuação do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO)-GO). Realizamos pesquisa de campo no município de Itaberaí, com um “gata” para entender como se estabeleceu a relação de trabalho presente no canavial. Também coletamos depoimentos de treze trabalhadores. Esses depoimentos foram retirados dos documentos do Ministério do Trabalho em Goiás (MTE) nos anos de 2010 e 2012. Esses depoimentos nos remetem a realidade que esses sujeitos vivenciaram no contexto de escravidão no setor sucroenergético no estado de Goiás. Por fim, entendemos que é evidente a superexploração do trabalhador que se revela por meio de condições degradantes de trabalho, somadas a péssimas condições de alimentação, moradia e ameaças. Assim o intuito maior dessa pesquisa é socializar a discussão sobre trabalho escravo no setor sucroenergético no estado de Goiás, contribuindo para maior divulgação sobre o tema, podendo criar e direcionar campanhas e ações de políticas públicas de prevenção e combate.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/4995
Date04 May 2015
CreatorsSantos, Ana Michelle Ferreira Tadeu dos
ContributorsCalaça, Manoel, Calaça, Manoel, Oliveira, Adriano Rodrigues de, Silva, Maria Aparecida de Moraes
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Geografia (IESA), UFG, Brasil, Instituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7888271059505704147, 600, 600, 600, 4536785967207850203, -599424733620574926

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