Return to search

Nietzsche e a trag?dia: cr?tica ao racionalismo socr?tico e supera??o da metaf?sica pela arte / Nietzsche and Tragedy: Critique of Socratic racionalismo and overcoming the metaphysics of art

Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-04-03T14:00:22Z
No. of bitstreams: 1
2016- Edmilson Moreira de Carvalho.pdf: 515540 bytes, checksum: 84c24075582e9a863a85af1a9a243938 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T14:00:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016- Edmilson Moreira de Carvalho.pdf: 515540 bytes, checksum: 84c24075582e9a863a85af1a9a243938 (MD5)
Previous issue date: 2016-04-28 / One of the main themes in the thinking of Nietzsche consists of his critique of the
rationalism created by Socrates, which, to the detriment of the artistic form of treating life,
establishes the predominance of science as the only generator of knowledge, therefore, of
the truth. What he stands for is a tragic view of the world, in which art, with its
characteristics, specially the appreciation of illusion and appearance, is the guider of life,
including the knowledge itself. So, we see the author turn his thinking to the Pre-Socratic
period, appreciating the thoughts of philosophers from that time, when life and art were not
separated, since the instinct for knowledge had not spoiled them yet. The art among the
Greek, specially tragedy, represents, to Nietzsche, the climax of this civilization, the will of
living of these people, who, before knowing, wanted to live and who understood that
knowledge must serve life, and not the other way around. Therefore, facing the issues
through which his time goes, and identifying their causes in the Socratic rationalism, we see
Nietzsche claim the return of a tragic era, which, following the Pre-Socratic format, would
have art as its founder. / Um dos principais temas presentes no pensamento de Nietzsche consiste em sua
cr?tica ao racionalismo criado por S?crates, que, em detrimento da forma art?stica de se
tratar a vida, estabelece a predomin?ncia da ci?ncia como ?nica formadora de
conhecimento, portanto, de verdade. O que ele defende ? uma vis?o tr?gica do mundo, na
qual a arte, com suas caracter?sticas, principalmente a valoriza??o da ilus?o e da apar?ncia
seja norteadora da vida, inclusive do pr?prio conhecimento. Ent?o, vemos o autor voltar seu
pensamento para o per?odo pr?-socr?tico, valorizando o pensamento dos fil?sofos dessa
?poca em que a vida e a arte n?o se dissociavam, porque o instinto de conhecimento ainda
n?o as havia contaminado. A arte entre os gregos, principalmente a trag?dia, representa
para Nietzsche o apogeu dessa civiliza??o, a vontade de vida desse povo, que antes de
conhecer queriam viver, e que entendiam que o conhecimento deve servir a vida e n?o o
contr?rio. Assim, diante dos problemas pelos quais passa sua ?poca, e identificando suas
causas no racionalismo socr?tico, vemos Nietzsche reclamar o retorno de uma era tr?gica,
que nos mesmos moldes dos pr?-socr?ticos, teria a arte como fundadora

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:jspui/1490
Date28 April 2016
CreatorsCarvalho, Edmilson Moreira de
ContributorsMoraes, Francisco Jos? Dias de, Haddad, Alice Bitencourt, Bocayuva, Izabela Aquino, Costa, Admar Almeida da, Forgel, Gilvan Luiz
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, UFRRJ, Brasil, Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationREFER?NCIAS BIBLIOGR?FICAS ANAXIMANDRO, PARM?NIDES, HER?CLITO. Os pensadores origin?rios. Tradu??o: Emmanuel Carneiro Le?o e S?rgio Wrublewski. Petr?polis, Ed. Vozes, 1991. ARIST?TELES. Metaf?sica. Tradu??o de Leonel Valadares. Porto Alegre: Editora Globo, 1969. ______. Po?tica. Cole??o Os pensadores. S?o Paulo, Abril Cultural, 1999. ______. A pol?tica. Tradu??o de Mario da Gama Kury, Bras?lia, UNB, 1985. BOCAYUVA, Izabela(org.). Filosofia e Arte na Gr?cia Antiga. Rio de Janeiro: Nau, Hexis, 2011. BORNHEIN, Gerd. (org.) Os fil?sofos pr?-socr?ticos. S?o Paulo, Cultrix, 1997. CORDEIRO, Nestor Luis. A inven??o da filosofia. S?o Paulo: Odysseus, 2011. DIAS, Rosa Maria. Nietzsche e a m?sica. Rio de Janeiro, Imago, 1994. ESQUILO. Prometeu acorrentado. Cole??o a trag?dia grega, vol VI, tradu??o Do grego: M?rio da Gama Kury. Rio de Janeiro, Zahar, 1993. EUR?PIDES. Medeia. Hip?lito. As troianas. Cole??o a trag?dia grega, vol III, tradu??o Do grego: M?rio da Gama Kury. Rio de Janeiro, Zahar, 1995. FEITOSA, Charles; BARRENECHEA, Miguel; PINHEIRO, Paulo (orgs.) Nietzsche e os gregos: arte, mem?ria e educa??o. Rio de Janeiro, DP&A editora, 2006. FIGEL, Gunter. Nietzsche: Uma introdu??o filos?fica. Trad. Marco Ant?nio Casanova. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012. DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Trad. Edmundo Fernandes e Ruth Joffily Dias. Rio de janeiro, Editora Rio, 1976. HESIODO. Os trabalhos e os dias. Introdu??o, tradu??o e coment?rio: Mary de Camargo Neves Lafer. S?o Paulo, Iluminuras, 1996. JAEGER, Wener. Paid?ia. Forma??o do homem grego. S?o Paulo, Martins Fontes, 1995. JEANNI?RE, Abel. Plat?o. Tradu??o Lucy Magalh?es. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1995. KAHN, Charles H. A arte e o pensamento de Her?clito: Uma edi??o dos fragmentos com tradu??o e coment?rio. Trad, ?lcio de Gusm?o Ver?osa. S?o Paulo: Paulus, 2009. LAKS, Andr?. Introdu??o ? ?filosofia pr?-socr?tica?. S?o Paulo: Editora Paulus,2013. MACHADO, Roberto (org.). Nietzsche e a pol?mica sobre ?O nascimento da trag?dia?. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. ______. O nascimento do tr?gico. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. ______. Nietzsche e a verdade. S?o Paulo: Editora Paz e Terra,1999. MCKIRAHAN, Richard D. A filosofia antes de S?crates: Uma introdu??o com textos e coment?rios. Tradu??o: Eduardo Wolf Pereira. S?o Paulo: Paulus, 2013. NIETZSCHE, Friedrich. A filosofia na idade tr?gica dos gregos. Lisboa: Edi??es 70, 2009. ______. Al?m do bem e do mal: prel?dio a uma filosofia do futuro.Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras, 1999a. ______. A gaia ci?ncia.Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia de bolso, 2015a. ______. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ningu?m.Tradu??o: M?rio da Silva. Rio de Janeiro, Civiliza??o brasileira, 2011a. ______. Aurora: Reflex?es sobre os preconceitos morais.Tradu??o: M?rio D. Ferreira Santos. Petrop?lis, Vozes, 2008a. 62 ______. A vontade de poder.Tradu??o e notas: Marcos Sin?sio Pereira Fernandes; Francisco Jos? Dias de Moraes; apresenta??o: Gilvan Fogel. Rio de Janeiro, Contraponto, 2008b. ______. Cinco pref?cios para cinco livro n?o escritos. Tradu??o e pref?cio: Pedro S?ssekind. Rio de Jeneiro, 7 letras, 2013. ______. Cole??o Os pensadores, obras incompletas. S?o Paulo, Abril Cultural, 1999b. ______. Crep?sculo dos ?dolos. Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras, 2014a. ______. Ecce homo.Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia de bolso, 2015b. ______. Escritos sobre educa??o. Tradu??o, apresenta??o e notas: No?li Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Editora puc-: Editora PUC-Rio; S?o Paulo: Edi??es Loyola, 2011b. ______. Genealogia da moral: Uma pol?mica. Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras,1998. ______. Humano demasiado humano, um livro para esp?ritos livres. Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras, 2000. ______. Introdu??o ? trag?dia de S?focles. Tradu??o e notas: Marcos Sin?sio Pereira Fernandes. S?o Paulo, Editora WMF Martins Fontes, 2014b. ______. Les philosophes pr?platoniniciens. Tradu??o francesa: N. Ferrand. Combas, L??clat, 1994. ______. O anticristo e Ditirambos de Dion?so. Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras, 2007. ______. Obras incompletas. Sele??o e ensaio: Gerard Lebrun; Tradu??o e notas: Rubens Rodrigues Torres Filho. S?o Paulo, Editora 34, 2014c. ______. O caso Wagner, um problema para m?sicos. Nietzsche contra Wagner, dossi? de um psic?logo. Tradu??o: Tradu??o, notas e posf?cio: Paulo C?sar de Souza. S?o Paulo, Companhia das letras, 1999c. ______. O livro do fil?sofo.Tradu??o: Rubens Eduardo Ferreira frias. S?o Paulo, Centauro editora, 2010b. ______. O nascimento da trag?dia, ou helenismo e pessimismo. Tradu??o e nota: J. Guisburg. S?o Paulo, Companhia de bolso, 2012. NUSSBAUM, Martha C. A fragilidade da bondade: Fortuna e ?tica na trag?dia e na filosofia grega. Trad. Ana Aguiar Cotrim. S?o Paulo: Martins Fontes, 2009. Os fil?sofos pr?-socr?ticos. Cole??o Os pensadores. S?o Paulo, Abril Cultural, 1973. PLAT?O. Apologia de S?crates.cole??o os pensadores. S?o Paulo, Nova cultural, 1999. ______. A rep?blica. Introdu??o, tradu??o e notas: Maria Helena Rocha Pereira. Lisboa: Funda??o Calouste Gulbenkian, 9? Edi??o, 2001. ______. F?don.cole??o os pensadores. S?o Paulo, Nova cultural, 1999. ______. M?non. Tradu??o: Maria Iglesias. Rio de janeiro: PUC-Rio; Loyola, 2001. ______. Teeteto. Tradu??o: Adriana Manuela Noguueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Funda??o Calouste Gulbenkian, 3? Edi??o, 2010. ROMILE, Jacqueline de. A trag?dia grega. Tradu??o: Ivo Martinazzo. Bras?lia: Editora universidade de Bras?lia, 1998. SCHILLER, Friedrich. A educa??o est?tica do homem. S?o Paulo, Iluminuras, 1990. SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representa??o. Tradu??o Jair Barbosa. S?o Paulo, UNESP,2005. SOFOCLES . ?dipo rei. ?dipo em Colono. Ant?gona. Cole??o a trag?dia grega, vol I, tradu??o Do grego: M?rio da Gama Kury. Rio de Janeiro, Zahar, 1997. VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. S?o Paulo, Bertrand Brasil, s/d. VERNANT, J.P., NAQUET, P.V. Mito e trag?dia na Gr?cia antiga. Vol. III. S?o Paulo, brasiliense, 1996. XENOFONTE. Memor?veis. Tradu??o, introdu??o e notas: Ana Elias Pinheiro. Coimbra, Editor: Centro de estudos cl?ssicos e human?sticos da universidade de Coimbra, 1? Edi??o, 2009

Page generated in 0.0024 seconds