Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-11T16:56:50Z
No. of bitstreams: 1
lucianesenradesouzabraga.pdf: 2197940 bytes, checksum: 0ad10886dccd0f71b9cda0d9562287bd (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T17:09:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
lucianesenradesouzabraga.pdf: 2197940 bytes, checksum: 0ad10886dccd0f71b9cda0d9562287bd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T17:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
lucianesenradesouzabraga.pdf: 2197940 bytes, checksum: 0ad10886dccd0f71b9cda0d9562287bd (MD5)
Previous issue date: 2015-04-19 / Desde o primeiro transplante renal bem sucedido, que a clínica vêm sendo monitorada, medida e descrita, de forma a nortear a atividade transplantadora em todo o mundo. Neste trabalho, avaliamos dados de prontuário médico de todos os pacientes transplantados renais entre janeiro de 2002 e dezembro de 2012, acompanhados no Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (NIEPEN-UFJF). Este estudo, retrospectivo e de coorte, foi idealizado a partir da coleta de dados para alimentação do Cadastro Nacional de Transplantes (CNTx), tendo como objetivo principal descrever a sobrevida de pacientes e do enxerto renal, bem como o impacto de diferentes variáveis clínicas sobre estes desfechos, em um serviço de baixa atividade transplantadora.
Foram incluídos 162 pacientes, com média de idade de 44 ± 11,5 anos, dos quais 92% tiveram doador vivo relacionado. A sobrevida dos pacientes, do enxerto e do enxerto censurada para óbito foram analisadas através do método de Kaplan-Meier, e sua associação com os fatores de risco estudados foi verificada por meio do teste log-rank, ou pelo modelo de Cox, conforme indicado. A sobrevida dos pacientes em 1, 3 e 5 anos foi de 88,6%, 86% e 82,9%, respectivamente. A sobrevida do enxerto foi de 86,9%, 83% e 77%, e a sobrevida do enxerto censurada para óbito foi de 98,1%, 96,6% e 92,9% para os mesmos períodos. A maioria das perdas de enxerto ocorreram durante o primeiro ano pós-transplante, devido a infecções. Após ajustes estatísticos, observamos que pacientes com idade acima de 42 anos (HHR 3,94, IC 1,39 a 11,13), com doador falecido (HHR 11,41, CI 1,2 a 108,35) ou escolaridade entre 8 e 11 anos apresentaram risco aumentado de perda do enxerto, de forma independente.
Em resumo, apesar da elevada mortalidade observada no primeiro ano pós-transplante, as taxas de sobrevida de pacientes e do enxerto foram similares àquelas descritas em grandes bases de dados preexistentes. Acreditamos que a melhoria do cuidado no período pós-transplante é fundamental no sentido de melhorar as taxas de sobrevida, especialmente em centros de baixa atividade transplantadora, que correspondem a cerca de 30% da atividade transplantadora
nacional, mas representam enorme potencial para crescimento do número absoluto de transplantes no Brasil, nos próximos anos. / Since the first successful kidney transplant, performance data have been monitored, measured and reported in order to guide transplant activity worldwide. In this paper, we evaluated clinical data from medical records of all kidney transplant recipients followed at the Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia of the Federal University of Juiz de Fora (NIEPEN-UFJF), from January 2002 to December 2012. This is a retrospective cohort study, first conceived from periodical data feeding of the Brazilian National Transplant Control Database (CNTx). The main goal was to describe patient and graft survival, as well as clinical and demographic variables affecting them, in the setting of a low activity transplant center.
We studied 162 patients, with a mean age of 44 ± 11.5 years, and 92% had a living donor. Patient, graft and death-censored graft survival rates were assessed by Kaplan-Meier analysis, and their association with the studied risk factors was assessed through log-rank test, or Cox model, as suitable. Patient survival at 1, 3 and 5 years was 88.6%, 86% and 82.9%, respectively. Graft survival was 86.9%, 83% and 77%, and death-censored graft survival was 98.1%, 96.6% and 92.9% for the aforementioned time points. Most grafts were lost due to patient death caused by infections, which mainly occurred within the first posttransplant year. After statistical adjustments, we observed that age over 42 years (HHR 3.94, CI 1.39 to 11.13), deceased donor (HHR 11.41, CI 1.2 to 108.35) and schooling time between 8-11 years were independently associated with graft loss.
In summary, despite a high early mortality rate, patient and graft survival rates we observed are similar to those described in large databases. We believe that improvements in long-term posttransplant care are a key issue to improve survival rates, especially in low-activity transplant centers, which in Brazil account for roughly 30% of transplant activity, but also represent a great potential source of growth in number of transplants in years to come.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/381 |
Date | 19 April 2015 |
Creators | Braga, Luciane Senra de Souza |
Contributors | Pinheiro, Hélady Sanders, Moura, Lúcio Roberto Requião, Costa, Darcília Maria Nagen da, Bastos, Marcus Gomes |
Publisher | Universidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds