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Qualidade de vida de trabalhadores com distúrbios osteomusculares em Salvador

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Dissertação_enf_Zelma Miriam Guimarães.pdf: 1570369 bytes, checksum: fd0ffd15590037e63fcb3c68d8e82587 (MD5) / A qualidade de vida tem se tornado um tema importante na sociedade atual e muito discutido nas últimas décadas. Constitui-se em objetivo geral da pesquisa: analisar o nível de qualidade de vida de pessoas com distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em Salvador antes e após os distúrbios. Estudo de corte transversal, quantitativo, não experimental,
realizado em ambulatórios, clínicas de fisioterapia, serviço médico e centro de atenção à saúde do trabalhador. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a Escala de Qualidade de vida para Portadores de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Realizado teste t e
Análise de Variância para avaliar se houve diferença nas dimensões de qualidade de vida
entre os grupos e a regressão linear para testar o poder preditivo das variáveis quantitativas. Adotou-se o nível de significância estatística de 5%. A amostra foi constituída de 212
trabalhadores. Quanto ao local da coleta, predominou um ambulatório Federal; a média de
idade foi de 46,4 anos; predominaram mulheres, estado civil casados e o nível médio
completo de escolaridade; a renda mensal entre 1 a 3 salários mínimos; a jornada de trabalho
mais de 40 horas; 12,4 anos na função que causou os distúrbios e 2,4 anos o tempo médio
que procuraram atendimento médico após os sintomas; 3,4 anos afastados do trabalho e 3,7
anos a quantidadade de afastamentos. A ocupação predominou escriturário, os diagnósticos a
Síndrome Túnel do Carpo, problemas de saúde adquiridos após os distúrbios, a depressão; e o
tratamento que realizam após os distúrbios é o não medicamentoso. Na análise geral do
construto, foi verificado que a média de qualidade de vida piorou após os distúrbios para
todos os domínios (p<0,001). Este resultado demontra a sensibilidade da escala em detectar
mudanças de qualidade de vida. Verificou-se que os homens (4,18, DP=0,63) possuem uma
média de qualidade de vida inferior às mulheres (4,03, DP=0,50). A variável renda, na
dimensão psicológica, apresentou diferença significativa (p<0,005). Comparações post hoc
com o teste de Tukey mostraram que os trabalhadores com renda de até 1 salário mínimo
(5,03, DP=0,93) possuem qualidade de vida inferior aos com renda entre 3 a 6 salários
mínimos (4,49, DP=0,90). Na análise de regressão simples, nenhuma das variáveis apresentou
correlação significante. Concluiu-se que o nível de qualidade de vida apresenta diferenças
significantes em todos os domínios entre o antes e o após os distúrbios osteomusculares.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/13590
Date28 June 2013
CreatorsGuimarães, Zelma Miriam Barbosa
ContributorsMenezes, Igor Gomes, Menezes, Igor Gomes, Freitas, Kátia Santana, Pires, Cláudia Geovana, Mussi, Fernanda Carneiro
PublisherEscola de Enfermagem, em Enfermagem, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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