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Fatores determinantes da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais: teoria e evidências do Brasil

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Previous issue date: 2016-06-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo investigou os fatores determinantes da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais no Brasil. Utilizando a teoria dos custos de transação (WILLIAMSON, 1975; 1979; 1985) e a teoria da agência (JENSEN e MECKLING, 1976) como pilares teóricos, o estudo se propôs a analisar a influência de um conjunto de fatores sobre a escolha da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais brasileiros, que ocorre no sentido de negócios relacionados ou não relacionados (diversificação relacionada X diversificação não-relacionada) à atividade principal do grupo. A estratégia empírica considerou uma amostra de 51 grupos empresariais identificados entre os 200 maiores grupos do Brasil entre 2009 e 2014, de acordo com a publicação do anuário Valor Grandes Grupos. A direção da diversificação tomou a forma de uma variável binária, com valor igual a 1 para a diversificação não-relacionada e zero para a diversificação relacionada. As variáveis utilizadas como os determinantes da direção da diversificação foram: lucratividade, endividamento, capex, risco, ativos físicos, ativos intangíveis, estrutura de propriedade considerando apenas um acionista controlador com ao menos 50% +1 das ações com direito a voto (Definido1), estrutura de propriedade formada por um grupo de acionistas compartilhando o controle (Definido2) e controle familiar. Duas variáveis de controle foram adicionadas: tamanho e oportunidades de crescimento. Os testes empíricos foram executados utilizando regressões probit painel para dados empilhados. As evidências sugerem que existe um conjunto de fatores que influencia a direção da estratégia de diversificação perseguida por grupos empresariais brasileiros. A principal conclusão é que fatores como endividamento, risco, capex e controle acionário exercido por um grupo de acionistas compartilhando o controle do grupo empresarial influenciam positivamente a probabilidade da escolha da diversificação não-relacionada. Por outro lado, fatores como ativos intangíveis e estrutura de propriedade considerando apenas um acionista controlador com ao menos 50% +1 das ações com direito a voto do grupo influenciam negativamente a probabilidade da escolha da diversificação não-relacionada. / This study investigated the determinants of the direction of diversification strategy of business groups in Brazil. Using both transaction costs theory (WILLIAMSON, 1975; 1979; 1985) and agency theory (JENSEN & MECKLING, 1976) as theoretical pillars, this study aimed to analyze the influence of a set of factors on the choice of the direction of diversification strategy of Brazilian business groups, that occurs towards related or unrelated businesses (related vs. unrelated diversification, respectively) to the main activity of the group. The empirical strategy considered a sample of 51 business groups identified among the 200 largest business groups in Brazil between 2009 and 2014, according to the publication of the yearbook Valor Grandes Grupos. The direction of diversification took the form of a binary variable, with the value of one for unrelated diversification, and zero for related diversification. The variables used as the determinants of the direction of diversification were: profitability, debt, capex, risk, physical assets, intangible assets, ownership structure considering only one shareholder holding at least 50% +1 of the shares with voting rights (Definido1), ownership structure formed by a group of shareholders sharing the control (Definido2), and family control. Two control variables were set: size and growth opportunities. Pooled probit panel regressions were used to run the empirical tests. The evidence suggest that a set of factors influences the direction of diversification strategy pursued by Brazilian business groups. The main conclusion is that factors like debt, risk, capex, and ownership structure formed by a group of shareholders sharing the control of the business group influence positively the probability of the choice of unrelated diversification. On the other hand, factors like intangible assets and ownership structure considering only one shareholder holding at least 50% +1 of the shares with voting rights influence negatively the probability of the choice of unrelated diversification.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/5602
Date14 June 2016
CreatorsVallandro, Luiz Felipe Jostmeier
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/1546118902885558, Verdi, Rodrigo dos Santos, Trez, Guilherme
PublisherUniversidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Administração, Unisinos, MIT, Brasil, Escola de Gestão e Negócios
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UNISINOS, instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos, instacron:UNISINOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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