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[en] OPTIMUM LEVEL OF INTERNATIONAL RESERVES FOR EMERGING ECONOMIES / [pt] NÍVEL ÓTIMO DE RESERVAS INTERNACIONAIS PARA ECONOMIAS EMERGENTES

JULIANA TERREIRO SALOMAO 30 September 2008 (has links)
[pt] Ao longo dos últimos 20 anos as economias aumentaram seus estoques de reservas internacionais de forma acelerada. As reservas globais passaram de aproximadamente um trilhão de dólares em 1990, para mais de cinco trilhões de dólares em 2006. Este processo também pode ser observado no Brasil, principalmente nos últimos dois anos, onde o estoque de reservas passou de aproximadamente 60 bilhões de dólares no fim de 2005 para mais de 180 bilhões de dólares no fim de 2007. Neste estudo, fazemos uma análise custobenefício das reservas internacionais, levando em consideração o seu papel como mitigadora tanto da probabilidade de ocorrência quanto do custo da crise, uma vez esta instaurada. Nossos resultados indicam que maiores reservas, representadas pela razão Reserva/Dívida Externa de Curto Prazo, são significantes em reduzir o custo e a probabilidade de crise. Além disso, encontramos que os níveis de reservas acumulados pela maioria dos países emergentes analisados são ótimos para valores razoáveis de custo de crise e de custo de manter reservas. No entanto, o caso brasileiro é uma exceção, pois o acúmulo de reservas internacionais nos últimos dois anos parece ser excessivo, não podendo ser explicado pelo modelo estimado. / [en] Over the past 20 years, economies have increased their levels of international reserves at a rapid pace. Global reserves went from approximately one trillion dollars in 1990, to over five trillion dollars in 2006. This trend can also be observed in Brazil, especially over the past two years, when the stock of reserves increased from about 60 billion dollars by the end of 2005 to more than 180 billion dollars by the end of 2007. In this study, we make a cost-benefit analysis of international reserves, taking into account its role in mitigating both the probability of a crisis, and the cost of a crisis once it happens. Our results show that higher reserves, represented by the Reserves/Short Term External Debt ratio, are significant in decreasing the cost and probability of a crisis. Furthermore, we find that the levels of reserves accumulated by the majority of the emerging economies analyzed are optimum for reasonable values of cost of crisis and cost of reserves. However, the Brazilian case is an exception, since the reserves accumulated in the past two years seem excessive, not being explained by the model estimated.
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DSGE model with banking sector for emerging economies: estimated using Bayesian methodology for Brazil

Arruda, Gustavo 30 January 2013 (has links)
Submitted by Gustavo Arruda (gustavofea@gmail.com) on 2013-03-01T19:26:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Gustavo Arruda -final.pdf: 429365 bytes, checksum: 0b43505e1650c187e0c671b7ed538fce (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2013-03-01T19:36:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Gustavo Arruda -final.pdf: 429365 bytes, checksum: 0b43505e1650c187e0c671b7ed538fce (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-01T19:37:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Gustavo Arruda -final.pdf: 429365 bytes, checksum: 0b43505e1650c187e0c671b7ed538fce (MD5) Previous issue date: 2013-01-30 / Emerging economies suffer important credit constraint when compared to advanced economies, although, Dynamic Stochastic General Equilibrium models (DSGE models) for emerging economies still needs to advance on this discuss. We propose a DSGE model that intend to represent an emerging economy with a banking sector based on Gerali et al. (2010). Our contribution is to consider the share of expected annual earnings as collateral for the impatient household loans. We estimate the proposed model for Brazil using Bayesian technique and we found that economies with this type of collateral restrictions tend to suffer more rapid to monetary policy shocks due to the exposure of the banking sector to changes in the expected wage. / Economias emergentes sofrem importantes restrições de crédito quando comparadas com economias desenvolvidas, entretanto, modelos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE) desenhados para economias emergentes ainda precisam avançar nessa discussão. Nós propomos um modelo DSGE que pretende representar uma economia emergente com setor bancário baseado em Gerali et al. (2010). Nossa contribuição é considerar uma parcela da renda esperada como colateral para empréstimos das famílias. Nós estimamos o modelo proposto para o Brasil utilizando estimação Bayesiana e encontramos que economias que sofrem restrição de colateral por parte das famílias tendem a sentir o impacto de choques monetários mais rapidamente devido a exposição do setor bancário a mudanças no salário esperado.
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The institutional approach on coopetition

Monticelli, Jefferson Marlon 11 December 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-02-09T13:55:59Z No. of bitstreams: 1 Jefferson Marlon Monticelli_.pdf: 2132135 bytes, checksum: 7734ff90d7d8d8c8f8541fd6fea4da57 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-09T13:55:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jefferson Marlon Monticelli_.pdf: 2132135 bytes, checksum: 7734ff90d7d8d8c8f8541fd6fea4da57 (MD5) Previous issue date: 2017-12-11 / Nenhuma / A coopetição é uma estratégia de relacionamento multifacetada, multinível e paradoxal entre firmas (LUO, 2004; CHEN, 2008; GNYAWALI; PARK, 2009). Apesar do número significativo de estudos relacionados com o conceito, a coopetição é ainda considerada como um conceito em andamento. Os estudos se limitaram em explorar uma série de firmas, principalmente pequenas e médias empresas (PMEs), embora a coopetição possa criar benefícios relevantes para essas firmas (BOUNCKEN et al., 2015). A coopetição deve ser analisar a partir de uma perspectiva multidimensional, considerando a influência de arranjos institucionais em estratégias de competição, cooperação e coopetição entre firmas. Além disso, há um aumento da pressão competitiva. As empresas buscam a coopetição para alcançar um posicionamento no mercado internacional (FESTA et al., 2017). Minha tese foca-se na lacuna que associa coopetição, instituições formais e desempenho internacional, uma vez que os estudos sobre esses construtos são raros e inconclusivos. Desse modo, minha tese objetiva enfatizar como a coopetição influencia a performance na internacionalização de firmas de mercados emergentes considerando o papel da coopetição. Apesar de essa pesquisa focar em diferentes indústrias, as firmas competem e cooperam em uma mesma indústria, caracterizando a coopetição. Conectando os campos teóricos e empíricos, a questão de pesquisa é: “Qual é a relação entre instituições formais e desempenho internacional das firmas de uma economia emergente considerando o papel da coopetição?”. Esta pesquisa está dividida em duas fases: uma etapa qualitativa e uma quantitativa. A etapa qualitativa é exploratório-descritiva. Foi baseada em 21 entrevistas realizadas com representantes de firmas e instituições formais e com pesquisadores acadêmicos para estabelecer um estudo de caso sobre o contexto. A etapa quantitativa foi realizada com a pesquisa com firmas das indústrias de calçado, vinho e tecnologia da informação, resultando em 166 respostas válidas. A técnica de análise aplicada foi a análise de regressão. As principais contribuições deste estudo são duplas. A primeira contribuição é enfatizar o papel das instituições formais na discussão sobre coopetição. A segunda está relacionada com a pesquisa sobre coopetição associada com a performance na internacionalização de firmas. Poucos estudos lidam com a performance das firmas e geralmente focam-se no desempenho de inovação (GNYAWALI; PARK, 2009; GNYAWALI et al., 2008). Como resultado, é apresentado um quadro que sustenta o conceito de abordagem institucional. Além disso, os resultados mostraram uma relação direta ente instituições formais e desempenho internacional mediada pela coopetição. As limitações deste estudo baseiam-se no fato de a investigação ter ocorrido em um único país. Ao final deste estudo, outros caminhos de investigação surgiram. Em primeiro lugar, esta pesquisa focou-se no nível entre firmas, desconsiderando os níveis individuais, intrafirmas e de rede. Segundo, a coopetição como contexto poderia analisar cadeias de agentes que adicionam valor às firmas (BRANDENBURGER; NALEBUFF, 1995). / Coopetition is a multifaceted, multilevel, and paradoxical strategy of relationship between firms (LUO, 2004; CHEN, 2008; GNYAWALI; PARK, 2009). Despite the significant number of studies related to the concept, coopetition is still considered as a concept in progress. Studies have been limited in exploring a variety of firms, mainly small and medium enterprises (SMEs), although coopetition can generate relevant benefits for these firms (BOUNCKEN et al., 2015). Coopetition must be analyzed from a multi-dimensional view, considering the influence of institutional arrangements on competition, cooperation, and coopetition strategies between firms. Moreover, there is an increased competitive pressure. Firms search for coopetition to gain positioning in international markets (FESTA et al., 2017). My thesis focus on the gap that associates coopetition, formal institutions, and international performance because there are rare and inconclusive studies about these constructs. Thus, this thesis aims to highlight the relationship between formal institutions and international performance of firms from an emerging economy taking into account the role of the coopetition. Although this research focuses on different industries, they compete and cooperate in the same industry, characterizing coopetition. While connecting theoretical and empirical topics, the research question is the following: what is the relationship between formal institutions and international performance of firms from an emerging economy taking into account the role of the coopetition? This research is divided into two stages: a qualitative and a quantitative step. The qualitative stage is exploratory-descriptive. It was based on 21 interviews realized with representatives from firms and formal institutions and academic researchers to establish a case study about the context. The quantitative stage was carried out with the survey with firms from footwear, winery, and information technology industries, resulting in 166 valid responses. The analysis technique applied was regression analysis. The main contributions of this study are twofold. The first contribution is to stress the role of formal institutions in the discussion about coopetition. The second contribution is related to the research about coopetition associated with the performance in the internationalization of firms. Few studies deal with firm performance and usually focus on the innovation performance (GNYAWALI; PARK, 2009; GNYAWALI et al., 2008). As a result, a framework supporting the concept of Institutional Approach is presented. Also, results showed a direct relationship between formal institutions and international performance mediated by coopetition. Limitations of this study are based on the investigation to have occurred in a single country. At the end of this study, other avenues of the investigation appeared. First, this research focused on the inter-firm level, disregarding individual, intrafirm and network levels. Second, coopetition as context could analyze chains of agents that add value to the firms (BRANDENBURGER; NALEBUFF, 1995).
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Manufacturing emerging economy firms in export markets

Shim, Yong Ju 30 November 2016 (has links)
Submitted by Yong Ju Shim (morangoum@naver.com) on 2017-02-01T11:40:02Z No. of bitstreams: 1 20170201 REALLY final version for printing.pdf: 1088076 bytes, checksum: 43c4c0b955201c5a1073290a22ce2dfb (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2017-02-01T11:53:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 20170201 REALLY final version for printing.pdf: 1088076 bytes, checksum: 43c4c0b955201c5a1073290a22ce2dfb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T12:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 20170201 REALLY final version for printing.pdf: 1088076 bytes, checksum: 43c4c0b955201c5a1073290a22ce2dfb (MD5) Previous issue date: 2016-11-30 / Este artigo fornece uma nova perspectiva sobre como as empresas de manufaturas de economias emergentes (EEFs) conseguem alcançar desempenho superior nas exportações. Diferente das empresas de economias desenvolvidas que não tem problemas com dotação, as EEFs só chegam aos mercados externos adicionando recursos externos (apoio governamental através de subsídios), os seus recursos internos (capacidade de P&D) são para influenciar seu ambiente interno (produção de patentes internacionais e desenvolvimento de estratégias de exportação). Investigo 140 empresas de quatro países (Brasil, Rússia, Índia e China), entre os anos de 2008 e 2012, com dados obtidos por meio de um questionário online. Estabeleço relações entre as variáveis para orientar o desenvolvimento empírico com modelagem de equações estruturais. / This paper provides a new perspective on how manufacturing emerging economy firms (EEFs) achieve superior export performance. Unlike manufacturing developed economy firms that lack endowment problems, manufacturing EEFs only reach external markets by adding external resources (government support via subsidies) to their internal resources (R&D capabilities) to influence their internal environment (international patent production and export strategy development). I investigate 140 firms from four countries (Brazil, Russia, India and China) between 2008 and 2012 with data from an online survey. I establish relationships between the variables to guide the empirical development with structural equation modeling.
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Variance decomposition of firm productivity: evidence from the Peruvian economic context

Mejia, Lino 24 May 2017 (has links)
Submitted by LINO MEJIA (estebanllamosam@gmail.com) on 2017-06-22T20:39:35Z No. of bitstreams: 1 MasterThesis_Lino_Mejia_FGV_Ficha.pdf: 4647982 bytes, checksum: 29d2e5446d8872f2ad94a5fac6a16c72 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Tereza Fernandes Conselmo (maria.conselmo@fgv.br) on 2017-06-23T21:17:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MasterThesis_Lino_Mejia_FGV_Ficha.pdf: 4647982 bytes, checksum: 29d2e5446d8872f2ad94a5fac6a16c72 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-23T21:47:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MasterThesis_Lino_Mejia_FGV_Ficha.pdf: 4647982 bytes, checksum: 29d2e5446d8872f2ad94a5fac6a16c72 (MD5) Previous issue date: 2017-05-24 / Academics have performed several studies on variance decomposition of several types of performance in context of developed economies. Nevertheless, empirical research of variance decomposition in emerging economies is more limited than that of developed economies. This study analyzes the variance decomposition of Peruvian enterprises in the period between 2010 and 2014, employing multidimensional performance measures, and thus two objectives are present. Firstly; determine the financial performance variance composition and compare this with developed economies. Secondly; determine the variance composition of productivity and compare it with the variance structure of financial performance. This empirical research is based on an original longitudinal dataset which contains financial, production and labour market information at firm level and it uses the Hierarchical Lineal Model (HLM) which provides conceptual and robust statistics for analyzing the nested structure of the data. Regarding the first objective, the empirical results demonstrate that the industry effect account for 34% and the firm effect account for 66% of the variance explained. This differs with previous studies such as Makino et al. (2004) who presented an industry effect of 18% of the variance explained in a developed economy. Regarding the second objective, three measures of performance are used to capture the multidimensional nature of performance. The dimensions are financial (measured as ROA and ROS) and operational (measured as productivity). The findings show that operational productivity model explain 65% of their variability; whereas the ROA and ROS explain 55% and 61% respectively. This study also confirms that the variance structure impacts the performance of each aggregate sector separately. For manufacturing, the result show that the percentage of industry effect is stronger than that of other aggregate sectors. For service, the industry effect (when it uses profitability measures) show similar values with some studies in the Latin American context. Finally; for wholesale & retail trade, the results confirm that the industry effect is lower than the other aggregate sector, and shows values around 4%, and therefore, firm effect ranges between 40% and 70% of the total variance. / Académicos han realizado varios estudios sobre la descomposición de varianza utilizando diversas clases de desempeño y principalmente en contexto de economías desarrolladas. Sin embargo, investigaciones empíricas sobre descomposición de la varianza en economías emergentes es más limitada que en contexto de economías desarrolladas. El presente estudio analiza la descomposición de la varianza en una muestra de empresas peruanas durante el período 2010-2014, empleando medidas de desempeño multidimensionales y, por lo tanto, dos objetivos de investigación son presentados. Primero; determinar la composición de la variación del rendimiento financiero y comparar estos resultados con los estudios en economías desarrolladas. Segundo; determinar la composición de la varianza de la productividad y compararla con la estructura de la varianza del rendimiento financiero. Esta investigación empírica se sustenta en una exclusiva base de datos en panel, los cuales contienen información financiera, de producción y de mercado de trabajo a nivel de empresa y además utiliza el Modelo Lineal Jerárquico (MLJ) el cual proporciona un método conceptual e robusto para analizar datos jerárquicos. En cuanto al primer objetivo, los resultados empíricos demuestran que el efecto industria representa el 34% y el efecto firma representa el 66% de la varianza explicada. Estos resultados difieren con estudios previos como Makino et al. (2004), quienes encontraron un efecto industria del 18% de la varianza explicada en un contexto de economía desarrollada. Con respecto al segundo objetivo, se utilizan tres medidas de rendimiento para captar la naturaleza multidimensional del desempeño. Las dimensiones son financieras (medidas como ROA y ROS) y operacional (medidas como productividad). Los resultados muestran que el modelo de productividad operacional explica el 65% de su variabilidad; Mientras que el ROA y el ROS explican el 55% y el 61%, respectivamente. Este estudio también confirma que la estructura de la varianza depende del desempeño de cada sector agregado. En el sector de manufactura, el resultado muestra que el porcentaje del efecto industria es más fuerte que el de otros sectores agregados. Para el sector servicio, el efecto industria (cuando utiliza la rentabilidad) muestran valores similares en estudios en el contexto latinoamericano. Finalmente; para el sector de comercio, los resultados confirman que el efecto industria es menor en comparación a los otros sectores, y muestra valores alrededor del 4%, y por lo tanto, el efecto firma oscila entre 40% y 70% del total de la varianza. / Acadêmicos têm realizado vários estudos sobre a decomposição da variância de vários tipos de desempenho no contexto de economias desenvolvidas. Não obstante, a investigação empírica da decomposição da variância nas economias emergentes é mais limitada do que a das economias desenvolvidas. Este estudo analisa a decomposição da variância das empresas peruanas no período entre 2010 e 2014, empregando medidas de desempenho multidimensionais, e, portanto, dois objetivos se fazem presentes. Primeiramente; determinar a composição da variância do desempenho financeiro e compará-la com as das economias desenvolvidas. Em segundo lugar; determinar a composição da variância da produtividade e compará-la com a estrutura de variância do desempenho financeiro. Esta pesquisa empírica é baseada em um conjunto de dados longitudinal original, que contém informação financeira, de produção e do mercado de trabalho a nível de empresa e usa o Modelo Hierárquico Linear (MHL), que oferece estatísticas robustas para analisar a estrutura hierárquica dos dados. Em relação ao primeiro objetivo, os resultados empíricos demonstram que o efeito setor responde por 34% e o efeito firma corresponde por 66% da variância explicada. Isso difere de estudos anteriores, como o de Makino et al. (2004) , que apresentou um efeito setor de 18% da variância explicada numa economia desenvolvida. Quanto ao segundo objetivo, três medidas de desempenho são usadas para capturar a natureza multidimensional do desempenho. As dimensões são financeiras (medidas como ROA, ROS, crescimento de ativos e receitas) e operacional (medida como produtividade). Os resultados mostram que o modelo de produtividade operacional explica 65% da sua variabilidade; enquanto que o ROA e ROS explicam 55% e 61% respectivamente. Este estudo também confirma que a estrutura da variância muda para cada setor agregado separadamente. Para manufatura, o resultado mostra que a percentagem do efeito setor é maior do que em outros setores agregados. Para serviços, o efeito setor (quando usada medidas de rentabilidade) mostra valores semelhantes com alguns estudos realizados no contexto latino-americano. Finalmente; para comércio atacadista e varejista, os resultados confirmam que o efeito setor é menor do que o outro setor agregado, e mostra valores em torno de 4%, e, portanto, o efeito firma varia entre 40% e 70% da variância total.
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[en] EXTERNAL FACTORS AND THE COUNTRY RISK / [pt] FATORES EXTERNOS E O RISCO PAÍS

CAIO MEGALE 05 November 2003 (has links)
[pt] A globalização dos mercados financeiros das últimas décadas trouxe ao centro da discussão de finanças internacionais o conceito de risco-país. A importância do risco para a economia de um país está relacionada ao fato de que, em um ambiente de alta mobilidade de capital, ele acaba sendo um importante balizador da taxa de juros doméstica. Para que se possa compreender a evolução do risco de um país, medido pelo spread de seus títulos no mercado internacional, não basta entender a influência das características específicas dos países, mas é fundamental também avaliar o papel dos choques internacionais. Dentro deste arcabouço, o objetivo central desta dissertação é avaliar de maneira mais precisa o papel das variáveis externas na determinação dos spreads dos países emergentes. Mostraremos que para entender os choques externos sobre os spreads emergentes não basta observar os movimentos da taxa de juros livre de risco, como se supõe na literatura tradicional, mas também é preciso fazer considerações acerca da aversão ao risco dos investidores internacionais, e do contágio entre os países emergentes durante períodos de crise. / [en] The globalization in the financial markets during the last decades brought the concept of country risk to the center of the discussion in international finance. The importance of country risk is related to the fact that, in a high capital mobility environment, it becomes a important determinant of the domestic interest rate. To understand the evolution of the risk of a country, measured by the spread of its bonds in the international markets, it is important not only to comprehend the influence of its specific fundamentals, but also to evaluate the role of the external shocks. In this framework, the central goal of this dissertation is to evaluate more accurately the role of the external variables in the determination of the spreads of the emerging countries. It will be shown that to understand the external shocks it is not enough to observe only the movements of the free risk interest rate, as the traditional literature assume, but it is also necessary to take into account the risk aversion of the international investors, and the contagion between emerging economies during crisis time.
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Fatores determinantes da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais: teoria e evidências do Brasil

Vallandro, Luiz Felipe Jostmeier 14 June 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-08-25T13:11:13Z No. of bitstreams: 1 Luiz Felipe Jostmeier Vallandro_.pdf: 1279034 bytes, checksum: 2e83e11ab40a6df49542fe7525f4485f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-25T13:11:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Felipe Jostmeier Vallandro_.pdf: 1279034 bytes, checksum: 2e83e11ab40a6df49542fe7525f4485f (MD5) Previous issue date: 2016-06-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo investigou os fatores determinantes da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais no Brasil. Utilizando a teoria dos custos de transação (WILLIAMSON, 1975; 1979; 1985) e a teoria da agência (JENSEN e MECKLING, 1976) como pilares teóricos, o estudo se propôs a analisar a influência de um conjunto de fatores sobre a escolha da direção da estratégia de diversificação de grupos empresariais brasileiros, que ocorre no sentido de negócios relacionados ou não relacionados (diversificação relacionada X diversificação não-relacionada) à atividade principal do grupo. A estratégia empírica considerou uma amostra de 51 grupos empresariais identificados entre os 200 maiores grupos do Brasil entre 2009 e 2014, de acordo com a publicação do anuário Valor Grandes Grupos. A direção da diversificação tomou a forma de uma variável binária, com valor igual a 1 para a diversificação não-relacionada e zero para a diversificação relacionada. As variáveis utilizadas como os determinantes da direção da diversificação foram: lucratividade, endividamento, capex, risco, ativos físicos, ativos intangíveis, estrutura de propriedade considerando apenas um acionista controlador com ao menos 50% +1 das ações com direito a voto (Definido1), estrutura de propriedade formada por um grupo de acionistas compartilhando o controle (Definido2) e controle familiar. Duas variáveis de controle foram adicionadas: tamanho e oportunidades de crescimento. Os testes empíricos foram executados utilizando regressões probit painel para dados empilhados. As evidências sugerem que existe um conjunto de fatores que influencia a direção da estratégia de diversificação perseguida por grupos empresariais brasileiros. A principal conclusão é que fatores como endividamento, risco, capex e controle acionário exercido por um grupo de acionistas compartilhando o controle do grupo empresarial influenciam positivamente a probabilidade da escolha da diversificação não-relacionada. Por outro lado, fatores como ativos intangíveis e estrutura de propriedade considerando apenas um acionista controlador com ao menos 50% +1 das ações com direito a voto do grupo influenciam negativamente a probabilidade da escolha da diversificação não-relacionada. / This study investigated the determinants of the direction of diversification strategy of business groups in Brazil. Using both transaction costs theory (WILLIAMSON, 1975; 1979; 1985) and agency theory (JENSEN & MECKLING, 1976) as theoretical pillars, this study aimed to analyze the influence of a set of factors on the choice of the direction of diversification strategy of Brazilian business groups, that occurs towards related or unrelated businesses (related vs. unrelated diversification, respectively) to the main activity of the group. The empirical strategy considered a sample of 51 business groups identified among the 200 largest business groups in Brazil between 2009 and 2014, according to the publication of the yearbook Valor Grandes Grupos. The direction of diversification took the form of a binary variable, with the value of one for unrelated diversification, and zero for related diversification. The variables used as the determinants of the direction of diversification were: profitability, debt, capex, risk, physical assets, intangible assets, ownership structure considering only one shareholder holding at least 50% +1 of the shares with voting rights (Definido1), ownership structure formed by a group of shareholders sharing the control (Definido2), and family control. Two control variables were set: size and growth opportunities. Pooled probit panel regressions were used to run the empirical tests. The evidence suggest that a set of factors influences the direction of diversification strategy pursued by Brazilian business groups. The main conclusion is that factors like debt, risk, capex, and ownership structure formed by a group of shareholders sharing the control of the business group influence positively the probability of the choice of unrelated diversification. On the other hand, factors like intangible assets and ownership structure considering only one shareholder holding at least 50% +1 of the shares with voting rights influence negatively the probability of the choice of unrelated diversification.

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