Return to search

Sinuosos caminhos de abril : três olhares sobre a revolução dos cravos

O presente trabalho tem por objetivo analisar a relação entre história, literatura e construção permanente da identidade a partir do corpus literário escolhido - Vinte e Zinco do moçambicano Mia Couto, Dona Pura e os Camaradas de Abril do cabo-verdiano Germano Almeida, e Vale a Pena Ter Esperança do português Carlos Brito, que fazem parte da Coleção Caminhos de Abril do Editorial Caminho, que comemorou o vigésimo quinto aniversário do fim do Estado Novo português. A Revolução dos Cravos pôs fim ao regime salazarista, que oprimiu portugueses e africanos por quase meio século e que deixou suas marcas até a atualidade, interferindo na constituição da identidade cultural dos sujeitos envolvidos neste processo. Essa análise enfatiza a interação, por muitas vezes conflituosa, entre culturas tão diversas como a portuguesa e a africana, recorrendo a Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) e Edward Said (1995). Para compreendermos as particularidades do imperialismo português, utilizamos Margarida Calafate Ribeiro (2003), Boaventura de Sousa Santos (1999) e Eduardo Lourenço (1978, 1994 e 1999). / El presente trabajo analiza la relación entre historia, literatura y construcción permanente de la identidad, partiendo del corpus literario elegido - Vinte e Zinco del mozambicano Mia Couto, Dona Pura e os Camaradas de Abril del cabo verdiano Germano Almeida y Vale a Pena Ter Esperança del portugués Carlos Brito, las cuáles forman parte da Coleção Caminhos de Abril del Editorial Caminho, la cuál conmemora el vigésimo quinto cumpleaños del fin del Estado Novo portugués. La Revolución de los Claveles terminó con el régimen salazarista, que oprimió portugueses y africanos por casi medio siglo, y que dejó sus marcas hasta la actualidad, interfiriendo en la constitución de la identidad cultural de los sujetos envueltos en este proceso. Este análisis enfatiza la interacción por muchas veces conflictiva entre culturas tan diversas como son la portuguesa y la africana, recurriendo a Homi Bhabha (1998), Stuart Hall (2003) y Edward Said (1995). Para comprender las particularidades del imperialismo portugués utilizamos Margarida Calafate Ribeiro (1993) , Boaventura de Sousa Santos (1999) y Eduardo Lourenço (1978, 1994 e 1999).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/16903
Date January 2009
CreatorsBrito, Sandra Beatriz Salenave de
ContributorsTettamanzy, Ana Lúcia Liberato
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.1642 seconds