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Extrapolação dos limites. Arquitetura e espaço cênico revolucionário

O presente estudo que se inicia nas primeiras décadas do século XX busca analisar os movimentos e as autodenominadas vanguardas artísticas, a arquitetura do movimento moderno, a escola da Bauhaus no período entre Primeira e Segunda Grande Guerra, os projetos de uma arquitetura coletiva, onde os conceitos de arte e cultura estão integrados na sociedade. Uma das pontes que une esta vanguarda europeia ao Brasil, acreditamos, seja o teatro, por meio de textos dramatúrgicos e encenação cênica de artistas que fizeram parte destas vanguardas; por meio da arquitetura e os conceitos de arte - artesanato, arte e designer. A arquiteta Lina Bo Bardi, mulher do segundo pós-guerra, terceira geração da arquitetura moderna, intelectual articulada que tem perfeita coerência entre o objeto de arquitetura com as defesas das culturas populares e históricas, atuou na criação do Museu de Arte Moderna da Bahia (1959-1964) e do Teatro Oficina (1984). Atravessou o momento histórico do Brasil, que passou pelos desejos possíveis e, posteriormente, pela derrubada de tantos sonhos compartilhados (1958-1964). A trajetória neste período, suas relações com as artes cênicas e os artistas-intelectuais participantes desta caminhada, e a posterior retomada, no ano de 1968, junto ao Teatro Oficina e seu diretor, José Celso Martinez. A hipótese do trabalho é da complementaridade das ações, opções estéticas e políticas formuladas pelos artistas envolvidos. Tenta-se aqui mostrar uma sintonia entre as vanguardas artísticas do início do século XX e o Brasil contemporâneo, como devedor de realizações que antecederam toda uma experimentação estética e política. / This study, which starts in the early decades of the XX century seeks to analyze the movements and the self-denominates artistic vanguards, the architecture of the modern movement, the Bauhaus school in the period between the First and the Second Great World Wars, the projects for a collective architecture, in which the art and culture concepts are integrated to society. We believe that one of the bridges binding this European vanguard to Brazil is the theater, by means of playwritings and acting by artists that were part of these vanguards; by means of the architecture and art concepts - folklore, art and design. The architect Lina Bo Bardi, a woman from the second post-war period, third generation of the modern architecture, intellectually articulate that holds a perfect harmony between the object of architecture and the protection of the popular and historical cultures, acted in the creation of the Modern Museum of Art of Bahia (1959-1964) and of Teatro Oficina (1984). She went through the Brazilian historic point in time, which included possible desires and, subsequently, the ruin of so many shared dreams (1958-1964). The trajectory in this period, the relations with the theater and the intellectual artists in this path, and the subsequent retake, in 1968, along with Teatro Oficina and its director, José Celso Martinez. The hypothesis discussed in this work is of mutually supplementary actions, esthetic options and policies created by the artists involved. Here, we attempt to demonstrate the harmony between the artistic vanguards in the beginning of the XX century and the contemporary Brazil, as the responsible for accomplishments preceding the esthetic and policies experimentation.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-19092013-103543
Date13 June 2013
CreatorsPinto, Roberto Mello da Costa
ContributorsRamos, Luiz Fernando
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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