NUNES, Francisco Romário. The Road: o tema da violência da escrita para as telas. 2015. 150f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-05T17:30:27Z
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Previous issue date: 2015 / This paper analyzes the translation of the book The Road (2006), by Cormac McCarthy, to cinema, focusing on the theme of violence and the way it was translated to film. The Road tells the story of a father and his son; both are survivors of a disaster on Earth. They walk towards the south coast of the United States. During this journey, the characters remake the American History, a country that obtained its territorial expansion from north to south. Nevertheless, there is nothing to be conquered because the West lives post-apocalyptic days. On this regard, the characters wander among corpses seeking protection from the groups that practice cannibalism. Having this plot, the novel achieved popularity in its home country, as well as it obtained academic prestige, which culminated with the Pulitzer Prize for fiction. Three years after its release, The Road was adapted to a film with the same tittle, directed by John Hillcoat. Our main aim, then, is to investigate which strategies the director used to translate the theme of violence in cinema. We assume that the film translated violence according to the patterns of Hollywood melodrama, through a narrative construction that intends to make the spectator have affection for the characters. For this purpose, we based our research on some authors of Translation Studies: Lefevere (1992), Toury (1995) and Even-Zohar (1990). Thereafter, we studied some theories concerning adaptation from literature to screen according to Cattrysse (1992), Stam (2008) and Hutcheon (2013). Related to cinema theory, we studied Machado (2011), Xavier (2003, 2012) and Bordwell (1985). We also investigated the depiction of violence in literature and in the film, according to the authors Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012) and Mongin (1999). Finally, we discussed some critical essays on McCarthy, pointing out Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009), and Hage (2010), among others. The results showed that the adaptation translated violence in a way it reinforced the melodrama, highlighting the characters’ hazardous condition in both the time and the space of this narrative film, and incorporating narrative strategies which could make the spectator identify with the father and his son. / Este trabalho analisa a tradução da obra The Road (2006), de Cormac McCarthy, para o cinema, com foco na temática da violência e a forma como foi traduzida na narrativa fílmica. The Road narra a história de um pai e seu filho, ambos sobreviventes de uma catástrofe ocorrida na terra. Juntos caminham em direção à costa sul dos Estados Unidos. Durante a jornada, os personagens reescrevem a História americana, país que obteve sua expansão territorial do norte para o sul. No entanto, não há nada para conquistar, pois o Oeste vive dias pós-apocalípticos. Dessa forma, os personagens vagueiam entre cadáveres e buscam protegerse de grupos que praticam canibalismo. O romance, com esse enredo, alcançou popularidade no seu país de origem, assim como obteve prestígio da academia, que culminou com o prêmio Pulitzer de ficção. Três anos depois de seu lançamento, The Road foi adaptado para o cinema com o título homônimo, dirigido por John Hillcoat. Nosso principal objetivo, portanto, é investigar quais as estratégias usadas pelo diretor para traduzir o tema da violência no cinema. Partimos da hipótese de que o filme traduziu a violência, seguindo parâmetros do melodrama hollywoodiano, por meio de uma construção narrativa que busca fazer com que o espectador crie identificação com os personagens. Para tal, recorremos à leitura das obras dos seguintes teóricos dos Estudos da Tradução: Lefevere (1992), Toury (1995) e Even-Zohar (1990). Por conseguinte, realizamos a leitura de teóricos que discutem a respeito de adaptações literárias para o cinema como: Cattrysse (1992), Stam (2008) e Hutcheon (2013). Embasamonos ainda nos críticos de cinema: Machado (2011), Xavier (2003, 2012) e Bordwell (1985). Sobre a representação da violência na literatura e no cinema, optamos por Leenhardt (1990), Lins (1990), Ginzburg (2012), Abel (2007), Hikiji (2012), e Mongin (1999). Por fim, acerca da fortuna crítica de McCarthy, destacamos Cant (2009), Ellis (2006), Walsh (2009) e Hage (2010), entre outros. Os resultados mostraram que a adaptação fílmica traduziu a violência de modo que ela acentuasse o melodrama, reforçando a condição precária dos personagens no tempo-espaço da narrativa e incorporando estratégias narrativas que reproduzissem no espectador certa identificação com os personagens pai e filho.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/12648 |
Date | January 2015 |
Creators | Nunes, Francisco Romário |
Contributors | Silva, Carlos Augusto Viana da |
Publisher | www.teses.ufc.br |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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