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Ulceras genitais em mulheres : caracteristicas clinicas, microbiologicas e anatomopatologicas

Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:28:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: As úlceras genitais constituem preocupação dos programas de saúde nacionais e internacionais. São os sinais principais de vários tipos de afecções que acometem um grande número de mulheres e os seus diagnósticos constituem-se em um dilema. Estabelecê-los corretamente se torna um grande desafio, sendo fundamental para o manejo terapêutico adequado destas enfermidades. Objetivo: Avaliar as características clínicas, anatomopatológicas e microbiológicas de úlceras genitais em mulheres, por seu alto envolvimento com a transmissibilidade da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e sua correlação com as doenças sexualmente transmissíveis. Sujeitos e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal. Foram selecionadas 53 mulheres portadoras de úlceras genitais que procuraram, espontaneamente, ou foram encaminhadas ao Ambulatório de Infecções Genitais e Doenças não Neoplásicas da Vulva do CAISM/Unicamp. As mulheres foram submetidas à anamnese direcionada, avaliação dermato-ginecológica para descrição detalhada das úlceras, oportunidade em que foi coletado material obtido do conteúdo da lesão para estudo microbiológico e realizada a biópsia para o estudo anatomopatológico. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 32 anos, sendo que 56,6% tinham nível de escolaridade médio e superior. A etiologia mais freqüente constituiu-se das lesões herpéticas (52,83%), seguidas pelas úlceras auto-imunes (16,98%). Cerca de 60% dos casos chegaram ao serviço usando medicação inadequada e incompatível com o diagnóstico final. O diagnóstico histológico foi conclusivo em apenas 14 dos 53 casos (28,3%). Houve cura em 99% dos casos após uso de terapêutica apropriada. Conclusão: As úlceras genitais femininas estudadas distribuíram-se igualitariamente entre as doenças sexualmente transmissíveis e doenças não sexualmente transmissíveis, sendo o herpes a mais freqüente. Acometem, de forma indistinta, um grande número de mulheres, que em sua maioria são pacientes entre 20 e 40 anos de idade, e mesmo quando aplicados vários métodos propedêuticos são de difícil diagnóstico etiológico. As causas de doenças sexualmente transmissíveis devem, obrigatoriamente, fazer parte do raciocínio clínico frente às úlceras genitais femininas. O exame histopatológico não se constituiu em arma de diagnóstico na maioria das vezes, e não deve ser visto como padrão-ouro, pois é de pouca valia nos casos de úlceras causadas por doenças não sexualmente transmissíveis, bem como nas de causas virais / Abstract: Genital ulcers create great concern within national and international health programmes. This illness affects a large number of women, the diagnosis of which presents a dilemma. It is a huge challenge to diagnose this illness precisely, but a precise diagnosis is crucial for adequate therapeutic management of the illness. Objective: To evaluate clinical, histopathological and microbiological characteristics of female genital ulcers with its significant relationship to Acquired Immune Deficiency Syndrome transmission and its correlation to Sexually Transmitted Diseases (STD). Subjects and Methods: It is a transversal descriptive study. Fifty-three women, subject to genital ulcers, were selected. These women were either deliberately seeking medical attention themselves or were referred by their doctor to the Genital Infection and Vulva Neoplasic Disease Unity CAISM/FCM/UNICAMP. These women underwent a thorough and specific examination together with a dermato/gyneacological evaluation to describe these ulcers in detail. In order to achieve this, material obtained from the lesions were studied microbiologically and biopsies of these lesions were carried out to be studied histopathologically. Results: The average age was 32.7 years, 56.6% being subjects of higher education and university. Herpetic lesions (52.83% of cases) represented the most freqüent etiology, followed by autoimmune ulcers (16.98% of cases). Approximately 60% of women who came to the Unit were taking inadequate medication resulting in an incompatible final diagnosis. A histological diagnosis was conclusive in only 14 out of 53 cases (28.3%). There was, however, a cure in 99% of the cases using correct and appropriate treatment. Conclusion: The female genital ulcer studies were distributed equally between STD and Non-STD causes, with herpes being the most freqüent. This problem occurs indiscriminately amongst women, those between 20 and 40 years of age being most susceptible, and even at the various preliminary application stage it still remains difficult to make an etiological diagnosis. When faced with female genital ulcers, Non-STD causes must be treated categorically as a clinical procedure. In the majority of cases the histopathological examination did not constitute the diagnostic tool and should not be seen as the golden point of reference being of little value in Non-STD and STD viral ulcer cases / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313464
Date20 March 2006
CreatorsGomes, Christiane Maria Moreira
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Giraldo, Paulo César, 1956-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format92f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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