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Sexualidade em mulheres vitimas de violencia sexual / Sexuality in women after sexual assault

Orientadores: Aloisio Jose Bedone, Anibal Faundes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T19:01:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Introdução: A violência sexual contra as mulheres é um problema de saúde pública que deveria ser combatido em todo o mundo. Acomete crianças, adolescentes e mulheres adultas, independentemente da cor e da classe social, principalmente as jovens, com vida sexual ativa. Estima-se que menos de 20% dos casos de violência sexual sejam denunciados. Pode deixar seqüelas físicas, psicológicas e na esfera da sexualidade, esta última pouco estudada. Objetivo: avaliar as conseqüências da violência sexual sobre a sexualidade de mulheres que sofreram violência sexual. Sujeitos e métodos: estudo observacional com 42 mulheres acompanhadas no Ambulatório de Atendimento Especial do CAISM, sexualmente ativas, vítimas de violência sexual. Variáveis: idade, cor, escolaridade, status marital, renda per capita, religião, número de agressores, status do agressor, tipo de agressão sexual sofrida, reação do companheiro ao saber da agressão e comportamento sexual pré e pós-violência sexual: média de intercurso sexual por semana, freqüência do desejo sexual e do orgasmo, formas de práticas sexuais e posições adotadas durante o coito, iniciador da prática sexual, satisfação sexual e tempo para o reinício da prática sexual. Resultados: 76% das mulheres eram brancas com até 35 anos. Dois terços tinham companheiro no momento da agressão; 54% tinham o Ensino Fundamental; 57% tinham renda per capta de até R$380,00 e 52% eram católicas. A agressão sexual com a prática vaginal foi a mais comum, sendo o agressor desconhecido em 93%. Houve diminuição da média semanal de relações sexuais de 3,3 para 1,8 relação sexual por semana. O orgasmo, antes da agressão sexual presente em 64% das mulheres, após a agressão caiu para 27%. A participação da mulher em iniciar o ato sexual sofreu redução de 50% para 18%. Catorze das 42 mulheres (33,4%) não tinham reiniciado a prática sexual, seis meses após a agressão. Conclusão: houve comprometimento da sexualidade após a violência sexual. Um terço das mulheres não reiniciou a vida sexual seis meses após a agressão e detectou-se aumento do nível de insatisfação entre as que reiniciaram a vida sexual. Recomenda-se que os programas de acolhimento das vítimas de agressão sexual possam detectar sinais de disfunção sexual e incluir em seus protocolos acompanhamento especializado / Abstract: Introduction: Sexual assault against women is a problem of public health and this problem should be banished worldwide. It affects children, teenagers and women, mainly young women with healthy sexual life, it doesn't matter the race and social status. It is estimated that less than 20% of sexual assault cases are reported. It can cause some physical, psychological and sexual damage, this last one is still not very well studied. Objective: evaluate the results of sexual assault against women's sexuality who were raped. Subjects and methods: observational study with 42 women treated in this Special Service Clinic of CAISM, healthy sexual life, victims of rape. Analyzed aspects: age, race, school degree, marital status, social level, religion, number of rapists, rapist status, type of sexual assault, reaction of the spouse after knowing about the rape, sexual behavior before and after rape: average sexual intercourse a week, frequency of sexual desire and orgasm, sexual practice ways and positions chosen during coitus, seeker for sexual practice, sexual satisfaction and period of time to start a new stage of sexual life. Results: 76% of women were white under 35 years old. Two thirds of them had a spouse when they were raped; 54% had studied until junior high school; 57% made R$380,00 a month and 52% were catholic. Sexual assault with vaginal practice was the most common, the rapist was unknown in 93% of cases. There was a significantly decrease in the weekly sexual practice from 3,3 to 1,8. In 64% of women, the orgasm decreased to 27% after the sexual assault. Women initiative to the sexual act decreased from 50% to 18%. Fourteen in 42 women (33,4%) didn't have started a new stage of sexual life, six months after sexual assault. Conclusion: women who were raped have sexual problems. The support programs for victims of sexual assault should detect signs of sexual disorder and include them in their protocols of specialized supervision / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313802
Date28 August 2007
CreatorsPereira, Ana Paula
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Faúndes, Anibal, 1931-, Bedone, Aloisio José, 1947-, Fonseca, Angela Maggio da, Fernandes, Arlete Maria dos Santos
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format59f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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